A Filosofia deve compor, com as demais disciplinas do ensino médio, o papel proposto para essa fase da formação. Nesse sentido, além da tarefa geral de “pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Artigo 2º da Lei nº 9.394/96), destaca-se a proposição de um tipo de formação que não é uma mera oferta de conhecimentos a serem assimilados pelo estudante, mas sim o aprendizado de uma relação com o conhecimento que lhe permita adaptar-se “com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores” (Artigo 36, Inciso II) – o que significa, mais que dominar um conteúdo, saber ter acesso aos diversos conhecimentos de forma significativa.(BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Orientações curriculares nacionais para o ensino médio: ciências humanas e suas tecnologias. v. 3. Brasília, DF: MEC, 2006, p.28) Sobre os papeis educativos a serem desenvolvidos no âmbito do ensino-aprendizagem de Filosofia, pode-se dizer que:I - A educação deve centrar-se mais na ideia de fornecer instrumentos e de apresentar perspectivas, enquanto caberá ao estudante a possibilidade de posicionar-se e de correlacionar o quanto aprende com uma utilidade para sua vida.II - A Filosofia cumpre, afinal, um papel formador, uma vez que articula noções de modo bem mais duradouro que outros saberes, mais suscetíveis de serem afetados pela volatilidade das informações.III - Cabe ao professor/filósofo desenvolver atividades capazes de trazer, para o campo pedagógica, elementos e experiências que possibilite o ajustamento social do sujeito e a compreensão do seu papel cívico na sociedade. É correto o que se afirma em:III, apenas.I, II e III.I e II, apenas.I, apenas.II e III, apenas.​
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Leia com atenção:Na maior parte da década seguinte à Guerra Fria, a questão externa primordial com a qual a maioria dos países tinha de lidar era o problema espinhoso da solução dos conflitos de fronteira com seus vizinhos imediatos. Esses conflitos estavam indissociavelmente ligados a questões internas sobre o papel da Forças Armadas, com a herança histórica de governos militares e de autoritarismo que haviam definido identidades nacionais com forte carga de um nacionalismo marcado por uma postura bélica em relação aos países vizinhos. Como consequência, em muitos países a conquista da paz e da segurança exigia uma libertação em relação a ameaças de controle militar e uma definição das disputas de fronteira. (TULCHIN, Joseph S. América Latina x Estados Unidos: uma relação turbulenta. São Paulo: Contexto, 2016, p. 162-163. Grifo nosso).As relações entre EUA e América Latina pós-Guerra Fria foram marcadas por um multilateralismo da política externa. Ao mesmo tempo, a política de segurança do governo norte-americano se concentrou em duas agendas: a promoção das reformas neoliberais e o combate às novas ameaças quanto à fragilidade das instituições democráticas nos países latino-americanos. Entre essas ameaças, os conflitos de fronteira se destacam, principalmente, por: Comunismo e terrorismo.Imigração ilegal e uso de armas químicas.Contrabando de armas e exploração de petróleo.Tráfico de drogas e imigração ilegal.Disputas territoriais e migração legal.​
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"Quando na mesma pessoa, ou no mesmo corpo de magistrados, o poder legislativo se junta ao executivo, desaparece a liberdade... Não há liberdade se o poder judiciário não está separado do legislativo e do executivo... Se o judiciário se unisse com o executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor. E tudo estaria perdido se a mesma pessoa ou o mesmo corpo de nobres, de notáveis, ou de populares, exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de ordenar a execução das resoluções públicas e o de julgar os crimes e os conflitos dos cidadãos". [Montesquieu, Do espírito das Leis, 1748, adaptado].De acordo com o artigo 84, XIV da Constituição Federal, a escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal é feita pelo Presidente da República que, no entanto, somente irá nomeá-los após a aprovação pelo Senado Federal. A partir desta informação e considerando a separação dos poderes pensada por Montesquieu, assinale a alternativa correta:a divisão da soberania estatal em poderes permite que cada um deles possa atuar de forma independente, criando suas próprias soluções para as controvérsias sociais sem a necessidade de diálogo com os demais poderes.mesmo nomeado pelo presidente da República, os ministros do STF devem atuar de forma isolada do contexto dos demais poderes, pois do contrário perderia sua imparcialidade.a indicação e nomeação dos ministros do Supremo Tribunal Federal pelo presidente da República não pode ser considerada uma forma de controle de um poder sobre o outro, pois as funções exercidas são diferentes.a soberania do Estado é exercida por poderes que somente podem ser considerados harmônicos se tiverem formas de controle recíprocos.o controle entre os poderes, relativo a questões sensíveis da democracia, é submetido à população, como forma de legitimar a atuação do Estado nas decisões proferidas.​
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No Brasil e em outros países vêm ganhando corpo a ideia de aplicação da justiça restaurativa pelo poder Judiciário, que consiste na busca de uma solução para o conflito que vai além da aplicação de uma sanção jurídica. Busca-se a composição do conflito de forma que as partes envolvidas tenham ciência da extensão dos danos causados e sejam capazes de compreender a verdadeira necessidade de reparação dos danos. Aqui no Brasil o foco está no agressor. O objetivo da justiça restaurativa está em fazer com que o agressor possa entender a justiça na aplicação da pena a ele imposta, além de, verdadeiramente, responsabilizar-se por sua conduta. Com base nesta informação, assinale a alternativa correta:O Poder Judiciário se caracteriza por lidar com interesses opostos em questões dos mais vários tipos. Assim, o máximo que se pode almejar com a iniciativa da justiça restaurativa é uma acomodação entre as partes envolvidas.Conflito é a luta entre dois indivíduos ou grupos, em que cada um dos contendores almeja uma solução que excluí a solução desejada pelo adversário. Dessa forma, não há que se falar em justiça restaurativa.A interação entre os indivíduos em sociedade tem na solução de conflitos pelo poder Judiciário, uma cooperação, visto que mesmo sendo possível considerar que as partes estão em disputa para resolver uma controvérsia, todas concordaram que a decisão proferida é capaz atender os interesses em comum.A justiça restaurativa, como aponta o texto, busca resolver uma situação de conflito sem ter que apelar necessariamente para as sanções como conhecemos. No entanto, ao apresentar uma solução só potencializa o conflito.A forma de acomodação que pode decorrer de uma decisão judicial consiste na composição amigável do conflito, uma vez que a decisão tomada pelo juiz em beneficiar uma das partes somente reforça a competição existente entre elas para a obtenção de um resultado favorável em detrimento da outra parte.​
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Leia com atenção o trecho seguinte:À revelia de Vargas, num clima de muita repressão, a questão da sucessão presidencial ocupou lugar de destaque na cena política. Durante o decorrer de 1937 foram lançados três candidatos à Presidência da República: o governador de São Paulo, Armando de Sales Oliveira que recebeu o apoio do governador gaúcho Flores da Cunha e de diversos agrupamentos estaduais oposicionistas; o paraibano José Américo de Almeida, representante das forças do Norte/ Nordeste do país e do tenentismo, e apoiado por todos os partidos situacionistas, exceto os de São Paulo e Rio Grande do Sul; e finalmente Plínio Salgado, o chefe dos integralistas, indicado por um grande plebiscito promovido pela AIB. (FERREIRA, Jorge Luiz; DELGADO, Lucilia de Almeida (org). O Brasil Republicano: o tempo do nacionalestatismo do início da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo. Vol. 2. RJ: Civilização Brasileira, 2003, p. 34).O que se pode afirmar de correto sobre a crise política que resultou no Estado Novo? Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.( ) O Ministro da Justiça concedeu anistia a vários presos políticos e o Congresso não aprovou o pedido de prorrogação do estado de guerra.( ) Em setembro de 1937, foi divulgado o plano Cohen, um documento que relatava a preparação de uma revolta comunista no país. Diante desse fato, a Câmara dos Deputados aprovou o retorno do estado de guerra.( ) Os relatos dão conta que o documento (Plano Cohen) não tinha fundamentação, mas serviu para as intervenções do governo.( ) Getúlio Vargas conseguiu provar que o plano Cohen era falso, o que justificou a sua intervenção e o estado de exceção.Agora, assinale a alternativa com a sequência correta:V; F; V; FV; V; V; FV; V; V; VV; F; V; VF; F; F; F​
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