Leia o texto a seguir:

“A essência da alienação da sociedade capitalista é que ela trata como mercadoria o que é humano; e como mercadoria é coisa e não gente, a desumanidade desse tratamento não poderia ser maior. O que importa é o lucro dos capitalistas. Se, para isso, a fome deve ser mantida apesar de se poderem produzir alimentos para todos; se a ignorância deve ser mantida, apesar de se poder erradica-la; se muitos devem ficar sem casas e sem assistência médica apesar de existirem os meios para abolir esses sofrimentos; se, para acumular o capital, é necessário levar a humanidade à beira de uma catástrofe nuclear, produzindo reatores e bombas atômicas, ou, ainda, destruir a natureza e romper o equilíbrio ecológico, tudo isso será feito em nome do capital e em detrimento das necessidades humanas”.

LESSA, S.; TONET, I. Introdução à filosofia de Marx. 1.ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008, p. 100.

Como é possível verificar no excerto acima, a alienação é uma desumanização. Ser produtor da riqueza social existente e não usufruir dela é algo desumano.

Considerando essas informações e o conteúdo estudado, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).

I. ( ) O que impulsiona as ações humanas na sociedade capitalista não são as necessidades coletivas, mas a acumulação pessoal de riqueza.

II. ( ) A sociedade capitalista mercantiliza tudo, menos o ser social.

III. ( ) A riqueza socialmente produzida não é usufruída por todos, porque ainda há uma carência de produção.

IV. ( ) Para garantir sua reprodução, a relação do capital permite comprometer a vida humana, inclusive.

Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:

a.
V, F, V, F.

b.
F, V, V, F.

c.
F, V, F, V.

d.
V, F, F, V.

e.
V, V, F, F.
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Leia o trecho a seguir: “Ao afirmar-se como concepção de mundo, a filosofia da práxis possibilita superar o senso comum e seu caráter ‘inercial, passivo e subalterno’, contribuindo para recuperar a capacidade crítica e analítica mediante a qual as classes subalternas poderão construir propostas alternativas ao projeto dominante. E, ocorrendo de forma orgânica, ‘restitui ao grupo social uma imagem coerente de si mesmo’”. SIMIONATTO, I. Classes subalternas, lutas de classe e hegemonia: uma abordagem gramsciana. Revista. Katálysis, Florianópolis, v. 12, n. 1, p. 41-49, 2009. Disponível em: . Acesso em: 25/06/2019. O excerto acima discorre sobre a filosofia da práxis e seu papel junto às classes subalternas como teoria orientadora para que elas possam se contrapor à classe dominante. Fundamentado nisso e no livro-texto estudado, analise as afirmativas a seguir sobre a filosofia da práxis: I. A filosofia da práxis é uma teoria que deve servir a prática transformadora a ser efetivada pelos trabalhadores. II. A filosofia da práxis auxilia as classes subalternas a construir uma alternativa para superar a sociedade do capital. III. A criticidade e a análise são elementos constitutivos do senso comum. IV. Sob a filosofia da práxis, as classes subalternas não encontram respaldo para a sua luta contra o domínio burguês. Está correto apenas o que se afirma em: a. I e II. b. I, II e IV. c. II e III. d. III e IV. e. I e III.
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