“[...] G. tem um mérito profundo que lhe é peculiar; desempenhou voluntariamente uma função que outros artistas desdenharam e que cabia sobretudo a um homem do mundo preencher. Ele buscou por toda a parte a beleza passageira e fugaz da vida presente, o caráter daquilo que o leitor nos permitiu chamar de Modernidade. Frequentemente estranho, violento e excessivo, mas sempre poético, ele soube concentrar em seus desenhos o sabor amargo ou capitoso do vinho da vida.” (BAUDELAIRE, 1996, p. 70.)
Segundo o texto, é CORRETO afirmar que:
a. Para Baudelaire, o advento da modernidade traz consigo a velocidade e a mutabilidade das relações e situações presentes. A arte inevitavelmente absorve essas características e as ressignifica, enquanto reflexão sobre os aspectos mais profundos do nosso modo de viver.
b. A violência é a marca da sociedade moderna. Podemos atestar isso ao olharmos para a maneira que as pessoas vivem hoje em dia. Tomadas pelo medo e pela insegurança, vivendo em um mundo em que cada um olha apenas para si.
c. A beleza passageira e fugaz em nada se relaciona com a pintura da vida moderna, visto que essa deve exercitar, com perfeição, a simples imitação da natureza.
d. Como na arte de Dionísio, é o vinho da vida que deve guiar as decisões do artista. Pois a embriaguez experimentada por meio da arte leva o artista a sentir a embriaguez da produção artística, que também é uma das marcas de sua arte.
e. O excessivo é poético porque tira o artista de seu centro e o joga na roda da arte. Como Kant afirmava, é a razão de Apolo que deve domar a fluidez de Dionísio. O instante artístico deve estar tomado dessa dualidade criativa.
a. Para Baudelaire, o advento da modernidade traz consigo a velocidade e a mutabilidade das relações e situações presentes. A arte inevitavelmente absorve essas características e as ressignifica, enquanto reflexão sobre os aspectos mais profundos do nosso modo de viver.
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a. Para Baudelaire, o advento da modernidade traz consigo a velocidade e a mutabilidade das relações e situações presentes. A arte inevitavelmente absorve essas características e as ressignifica, enquanto reflexão sobre os aspectos mais profundos do nosso modo de viver.