"Nos anos 1970, a história acadêmica entrou no campo dos estudos operários , que até então estava limitado à sociologia e em menor grau àciência política. [...] Ainda que desenvolvida no campo dos estudos da imigração, a tese de doutorado de Michael Hall (1969), cujas posições são parcialmente sintetizadas em um artigo do autor com Paulo Sérgio Pinheiro (Hall e Pinheiro, 1990), teve um peso fundamental para a revisão da composição da classe operária proposta pela produção sociológica, ao apontar a origem rural da maioria dos imigrantes, sem experiência industrial anterior, e sem participação política nos seus países de origem. [...] Menos preocupados com grandes explicações teóricas do que uma parte significativa da produção brasileira de até então, os brasilianistas introduziram um uso muito mais vasto e rigoroso das fontes, particularmente da imprensa operária." (BATALHA, 2007).
Levando em consideração seu conhecimento acerca da produção historiográfica brasileira, assinale a alternativa correta:
A. A década de 1970 foi muito fecunda para as análises da história do trabalho, da história marxista e da história social, questionando as grandes estruturas explicativas.
B. Apesar dos brasilianistas, a partir da década de 1970 poucos estrangeiros puderam pesquisar no Brasil devido ao recrudescimento do Regime Militar, limitando o número de vistos para historiadores.
C. A partir dos anos 1970, com o relaxamento do Regime Militar, os historiadores puderam pesquisar nos arquivos nacionais eventos como as greves gerais de 1917 ou sobre as organizações sindicais.
D. A historiografia do trabalho ganhou força a partir da República Velha, quando os presidentes oligarcas abriam espaço para a pesquisa dos movimentos sociais que surgiam nas grandes cidades.
E. Assim como a historiografia da escravidão, a historiografia do trabalho esteve relacionada aos eventos do presente. Por isso, foi silenciada a partir da década de 1980, já que a redemocratização a deixava redundante.
A década de 1970 foi muito fecunda para as análises da história do trabalho, da história marxista e da história social, questionando as grandes estruturas explicativas.
Explicação:A partir dos anos 1960 e 1970, houve uma mudança de perspectiva na produção historiográfica sobre o trabalho, principalmente as que seguiam a metodologia marxista. Os brasilianistas ampliaram o escopo temático e interpretativo.
Os estrangeiros tiveram mais oportunidades de pesquisa que os brasileiros durante o período militar, sobretudo na década de 1970 e nos "anos de chumbo", logo após o AI-5.
A década de 1970 foi muito fecunda para as análises da história do trabalho, da história marxista e da história social, questionando as grandes estruturas explicativas.
Explicação:
A partir dos anos 1960 e 1970, houve uma mudança de perspectiva na produção historiográfica sobre o trabalho, principalmente as que seguiam a metodologia marxista. Os brasilianistas ampliaram o escopo temático e interpretativo.
Os estrangeiros tiveram mais oportunidades de pesquisa que os brasileiros durante o período militar, sobretudo na década de 1970 e nos "anos de chumbo", logo após o AI-5.
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Resposta:
A.
A década de 1970 foi muito fecunda para as análises da história do trabalho, da história marxista e da história social, questionando as grandes estruturas explicativas.
Explicação:A partir dos anos 1960 e 1970, houve uma mudança de perspectiva na produção historiográfica sobre o trabalho, principalmente as que seguiam a metodologia marxista. Os brasilianistas ampliaram o escopo temático e interpretativo.
Os estrangeiros tiveram mais oportunidades de pesquisa que os brasileiros durante o período militar, sobretudo na década de 1970 e nos "anos de chumbo", logo após o AI-5.
Resposta:
A.
A década de 1970 foi muito fecunda para as análises da história do trabalho, da história marxista e da história social, questionando as grandes estruturas explicativas.
Explicação:
A partir dos anos 1960 e 1970, houve uma mudança de perspectiva na produção historiográfica sobre o trabalho, principalmente as que seguiam a metodologia marxista. Os brasilianistas ampliaram o escopo temático e interpretativo.
Os estrangeiros tiveram mais oportunidades de pesquisa que os brasileiros durante o período militar, sobretudo na década de 1970 e nos "anos de chumbo", logo após o AI-5.