Leia o texto a seguir: Unidade de Polícia Pacificadora (UPP): segregação urbana, criminalização da resistência popular e violência policial. Em 2009, o governo do Estado do Rio apresentou um projeto para a construção de 11 mil metros de muros, com 3m de altura, com o custo total de R$ 40 milhões. Apesar do argumento ecológico de que os muros são ecolimites para conter a expansão das favelas sobre as áreas verdes das encostas, o que chama atenção é que a maior parte dos muros está sendo colocada na Zona Sul, onde a expansão de favelas não chegou à metade do aferido na Zona Oeste, de 11,5% (dados do Instituto Pereira Passos). No Santa Marta, primeiro morro onde os muros foram instalados, foi registrado um decréscimo de 1% na área ocupada. Além disso, dados também do IPP indicam que a maior parte da área ocupada irregularmente nas encostas corresponde a casas das camadas mais abastadas, não a favelas. Na Linha Vermelha também colocaram muros separando a favela da autopista, com o argumento de impedir a propagação de som para os moradores da Maré. O "efeito colateral" dos muros é retirar a imagem da favela do campo de visão dos carros que atravessam a Linha Vermelha. De acordo com o texto, as medidas expressas representam:
A)Reforço do papel e do alcance do poder público para reduzir a criminalidade por meio de políticas públicas. B)Garantia de segurança integral dos espaços públicos. C)Formas simbólicas e violentas de concretizar a segregação e a tendência à formação de guetos urbanos para a população pobre da cidade. d)Formas de ampliação das práticas democráticas metropolitanas. e) .Estratégias para redução dos índices de desigualdade social e econômica
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