Leia o texto abaixo: Para Candido a arte de agregação se manifesta como uma experiência coletiva, que procura fazer uso de meios comunicativos acessíveis, de modo a incorporar-se a um sistema simbólico vigente, utilizando o que já está definido como forma de expressão de determinada sociedade. Já a arte de segregação procura renovar o sistema simbólico, criar novos recursos expressivos e, para isto, dirige-se a um número ao menos inicialmente reduzido, que se destacam, enquanto tais, da sociedade. Contudo, não se trata de dois tipos, sendo, como são, aspectos constantes de toda obra, ocorrendo em proporção variável segundo o jogo dialético entre a expressão grupal e as características individuais do artista.
O texto apresenta a visão de Candido sobre dois aspectos da arte: a arte de agregação e a arte de segregação.
A arte de agregação é descrita como uma experiência coletiva, onde os artistas buscam utilizar meios comunicativos acessíveis, incorporando-se ao sistema simbólico vigente de uma determinada sociedade. Ou seja, nesse tipo de arte, os artistas se inspiram e utilizam formas de expressão já estabelecidas pela sociedade, de modo a criar uma conexão e comunicação mais ampla com o público.
Por outro lado, a arte de segregação procura inovar e renovar o sistema simbólico, criando novos recursos expressivos. Nesse caso, os artistas se dirigem inicialmente a um público reduzido, mas que se destaca como algo inovador em relação à sociedade em geral. É uma forma de expressão que busca se destacar e provocar mudanças no sistema simbólico existente.
É importante ressaltar que esses dois aspectos, a arte de agregação e a arte de segregação, não são tipos distintos e separados, mas sim aspectos constantes que podem estar presentes em toda obra de arte. A proporção em que esses aspectos se manifestam pode variar dependendo do equilíbrio entre a expressão grupal e as características individuais do artista.
Assim, a arte pode ser vista como um jogo dialético entre a busca por incorporar-se ao sistema simbólico existente (arte de agregação) e a busca por inovar e criar novas formas de expressão (arte de segregação). Ambos os aspectos são importantes e podem coexistir em uma obra, influenciando-se mutuamente no processo criativo do artista.
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O texto apresenta a visão de Candido sobre dois aspectos da arte: a arte de agregação e a arte de segregação.
A arte de agregação é descrita como uma experiência coletiva, onde os artistas buscam utilizar meios comunicativos acessíveis, incorporando-se ao sistema simbólico vigente de uma determinada sociedade. Ou seja, nesse tipo de arte, os artistas se inspiram e utilizam formas de expressão já estabelecidas pela sociedade, de modo a criar uma conexão e comunicação mais ampla com o público.
Por outro lado, a arte de segregação procura inovar e renovar o sistema simbólico, criando novos recursos expressivos. Nesse caso, os artistas se dirigem inicialmente a um público reduzido, mas que se destaca como algo inovador em relação à sociedade em geral. É uma forma de expressão que busca se destacar e provocar mudanças no sistema simbólico existente.
É importante ressaltar que esses dois aspectos, a arte de agregação e a arte de segregação, não são tipos distintos e separados, mas sim aspectos constantes que podem estar presentes em toda obra de arte. A proporção em que esses aspectos se manifestam pode variar dependendo do equilíbrio entre a expressão grupal e as características individuais do artista.
Assim, a arte pode ser vista como um jogo dialético entre a busca por incorporar-se ao sistema simbólico existente (arte de agregação) e a busca por inovar e criar novas formas de expressão (arte de segregação). Ambos os aspectos são importantes e podem coexistir em uma obra, influenciando-se mutuamente no processo criativo do artista.