“As alternativas não saem de uma suposta ‘cartola mágica’ do Assistente Social; as possibilidades estão dadas na realidade, mas não são automaticamente transformadas em alternativas profissionais. Cabe aos profissionais apropriarem-se dessas possibilidades e, como sujeitos, desenvolvê-las transformando-as em projetos e frentes de trabalho. Assim, a conjuntura não condiciona unidirecionalmente as perspectivas profissionais; todavia impõe limites e possibilidades. Sempre existe um campo para a atuação dos sujeitos, para a proposição de alternativas criadoras, inventivas, resultantes da apropriação das possibilidades e contradições presentes na própria dinâmica da vida social”.
IAMAMOTO, M. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 15 ed. São Paulo: Cortez, 2008, p.21.
O excerto anterior discute os desafios da prática profissional do assistente social. Com base nisso e no conteúdo estudado, pode-se afirmar que é importante ter a compreensão das possibilidades da atuação profissional para evitar o:
a. tecnicismo, uma tendência do profissional a sobrepor a prática à teoria e ao projeto político da categoria, de modo a supervalorizar os assistentes sociais que atuam mais próximos da classe trabalhadora.
b. messianismo, uma percepção de que a profissão é responsável por realizar mudanças profundas na classe trabalhadora.
c. teoricismo, um risco a que estão expostos os profissionais que supervalorizam a teoria, em detrimento da prática e do projeto ético-político da profissão.
d. militantismo, um comportamento político-profissional que visa articular a profissão aos movimentos sociais, no intuito de promover transformações na sociedade.
e. fatalismo, uma atitude diante da prática profissional que encara a realidade como se esta já estivesse dada em sua forma definitiva, sem que seja possível alterá-la.
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A letra E)
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