Leia o trecho a seguir:

“[...] com o desenvolvimento do trabalho e sua divisão, ganha importância um novo tipo de posição teleológica [ação com uma finalidade]. Essa nova forma de posição teleológica, ao invés de buscar a transformação do real, tem por objetivo influenciar na escolha das alternativas a serem adotadas pelos outros indivíduos, visando a convencer os indivíduos a agir em um dado sentido, e não em outro. Lukács denomina posições teleológicas primárias aquelas voltadas à transformação da natureza, no processo de troca orgânica entre os homens e o ser natural. O segundo tipo de posição teleológica, aquela voltada à persuasão de outros indivíduos para que ajam de uma determinada maneira, é denominada posição teleológica secundária”.

LESSA, S. Para compreender a ontologia de Lukács. 3. ed. rev. e ampl. Ijuí: Ed. Unijuí, 2012, p. 66.

O fragmento de texto acima distingue as ações dirigidas a transformar a natureza (trabalho) e a convencer os indivíduos a agirem de determinada maneira (ideologia).

Assim, considerando a citação e também os conteúdos estudados no livro-texto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I. A divisão do trabalho possibilita o surgimento de novas atividades que, apesar de se originarem dele, a ele não podem ser reduzidas. São coisas distintas.

Porque:

II. Algumas ações humanas estão voltadas para transformar a natureza, enquanto outras para interferir na ação dos outros indivíduos.

A seguir, assinale a alternativa correta:

a.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

b.
As asserções I e II são proposições falsas.

c.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas II não é justificativa correta da I.

d.
A asserção I é uma proposição falsa, e II é uma proposição verdadeira.

e.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
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Leia o trecho a seguir: “Ao afirmar-se como concepção de mundo, a filosofia da práxis possibilita superar o senso comum e seu caráter ‘inercial, passivo e subalterno’, contribuindo para recuperar a capacidade crítica e analítica mediante a qual as classes subalternas poderão construir propostas alternativas ao projeto dominante. E, ocorrendo de forma orgânica, ‘restitui ao grupo social uma imagem coerente de si mesmo’”. SIMIONATTO, I. Classes subalternas, lutas de classe e hegemonia: uma abordagem gramsciana. Revista. Katálysis, Florianópolis, v. 12, n. 1, p. 41-49, 2009. Disponível em: . Acesso em: 25/06/2019. O excerto acima discorre sobre a filosofia da práxis e seu papel junto às classes subalternas como teoria orientadora para que elas possam se contrapor à classe dominante. Fundamentado nisso e no livro-texto estudado, analise as afirmativas a seguir sobre a filosofia da práxis: I. A filosofia da práxis é uma teoria que deve servir a prática transformadora a ser efetivada pelos trabalhadores. II. A filosofia da práxis auxilia as classes subalternas a construir uma alternativa para superar a sociedade do capital. III. A criticidade e a análise são elementos constitutivos do senso comum. IV. Sob a filosofia da práxis, as classes subalternas não encontram respaldo para a sua luta contra o domínio burguês. Está correto apenas o que se afirma em: a. I e II. b. I, II e IV. c. II e III. d. III e IV. e. I e III.
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