mary4444
É do conhecimento geral que a Terra roda em torno de um eixo imaginário, que une os dois pólos passando pelo centro. É devido a este movimento de rotação que temos o dia e a noite, ou que vemos o Sol nascer a Este e pôr-se a Oeste. Mas como o que se move é a Terra e não o Sol, vemos também todas as outras estrelas a rodar à volta da Terra! (Como podemos provar que é a Terra que roda e não o contrário?)
Surge assim o movimento aparente dos astros, ou a rotação da esfera celeste. Qual é o eixo desta rotação? O eixo da Terra, claro! E se prolongarmos esta linha imaginária indefinidamente, ela passará muito perto de uma estrela brilhante: a famosa Estrela Polar, que nos indica a direcção do Norte e a latitude do local onde nos encontramos (porquê?). Esta estrela parece manter-se fixa no céu (alguns astrónomos preferem chamar-lhe firmamento), e podemos compará-la ao bico de um pião que roda sem saír do sítio.
Esta página está ainda em desenvolvimento, o texto está muito incompleto (nem mencionei o terror dos astrólogos) e faltam imagens... por falar em imagens já experimentou tirar uma fotografia à Estrela Polar com uma camera fixa? Convém que seja uma 'reflex', para poder expôr alguns minutos.
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jessicaletycia
Os planetas descrevem ao redor do Sol trajetórias elípticas, e o Sol ocupa um dos focos dessa elipse. Essa é a primeira das Leis de Kepler, mais conhecida como Lei das Órbitas.
Mas essa lei não descreve somente movimentos de planetas ao redor do Sol. Também pode ser usada para descrever movimentos de astros ao redor de estrelas maiores, de satélites ao redor da Terra e o da Lua girando em volta da Terra.
No caso do movimento da Terra ao redor do Sol, o ponto onde estamos mais próximos do Sol recebe o nome de periélio. O ponto mais afastado recebe o nome de afélio. Em média, estamos distantes do Sol cerca de 150 milhões de quilômetros.
Se, no periélio, um planeta ou um satélite gasta um certo intervalo de tempo (t1) para ir de um ponto a outro, no afélio, para o mesmo intervalo de tempo (t1), ele se deslocaria menos, o que prova ser a velocidade de um planeta ou de um satélite maior no periélio do que no afélio.
Portanto a velocidade de um planeta ao redor do Sol, ou de um satélite artificial ao redor da Terra, nunca é constante, podendo ser assim considerada só para efeito de cálculos. A segunda Lei de Kepler, mais conhecida como Lei das Áreas, diz que uma reta imaginária ligando um astro a outro maior "varre" áreas iguais em tempos iguais. Como o periélio é o ponto mais próximo do grande astro, e o afélio, o ponto mais afastado, podemos verificar que um movimento de translação do pequeno astro é acelerado do afélio para o periélio e retardado quando do periélio para o afélio. Para podermos entender a terceira Lei de Kepler, faz-se necessário saber que a média entre a máxima e a mínima distância de um planeta até uma estrela chama-se raio médio de órbita; e o tempo necessário para um planeta descrever uma volta completa ao redor de uma estrela é conhecido por período de translação. "A razão entre o cubo do raio médio de órbita e o quadrado do período de translação é constante." Essa é a terceira Lei de Kepler. Como exemplo, poderíamos dizer que, se um satélite artificial A dista R do centro da Lua e tem período de translação T, em trajetória circular, um outro satélite artificial B, também em trajetória circular, tendo uma distância 4R até o centro da Lua, terá um período de translação de valor igual a 8T. Muito simples, bastou usar a terceira lei. Mas, cuidado, para satélites da Terra, o ponto mais próximo desta é chamado de perigeu, e o mais afastado é chamado de apogeu
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Surge assim o movimento aparente dos astros, ou a rotação da esfera celeste. Qual é o eixo desta rotação? O eixo da Terra, claro! E se prolongarmos esta linha imaginária indefinidamente, ela passará muito perto de uma estrela brilhante: a famosa Estrela Polar, que nos indica a direcção do Norte e a latitude do local onde nos encontramos (porquê?). Esta estrela parece manter-se fixa no céu (alguns astrónomos preferem chamar-lhe firmamento), e podemos compará-la ao bico de um pião que roda sem saír do sítio.
Esta página está ainda em desenvolvimento, o texto está muito incompleto (nem mencionei o terror dos astrólogos) e faltam imagens... por falar em imagens já experimentou tirar uma fotografia à Estrela Polar com uma camera fixa? Convém que seja uma 'reflex', para poder expôr alguns minutos.
Mas essa lei não descreve somente movimentos de planetas ao redor do Sol. Também pode ser usada para descrever movimentos de astros ao redor de estrelas maiores, de satélites ao redor da Terra e o da Lua girando em volta da Terra.
No caso do movimento da Terra ao redor do Sol, o ponto onde estamos mais próximos do Sol recebe o nome de periélio. O ponto mais afastado recebe o nome de afélio. Em média, estamos distantes do Sol cerca de 150 milhões de quilômetros.
Se, no periélio, um planeta ou um satélite gasta um certo intervalo de tempo (t1) para ir de um ponto a outro, no afélio, para o mesmo intervalo de tempo (t1), ele se deslocaria menos, o que prova ser a velocidade de um planeta ou de um satélite maior no periélio do que no afélio.
Portanto a velocidade de um planeta ao redor do Sol, ou de um satélite artificial ao redor da Terra, nunca é constante, podendo ser assim considerada só para efeito de cálculos.
A segunda Lei de Kepler, mais conhecida como Lei das Áreas, diz que uma reta imaginária ligando um astro a outro maior "varre" áreas iguais em tempos iguais.
Como o periélio é o ponto mais próximo do grande astro, e o afélio, o ponto mais afastado, podemos verificar que um movimento de translação do pequeno astro é acelerado do afélio para o periélio e retardado quando do periélio para o afélio.
Para podermos entender a terceira Lei de Kepler, faz-se necessário saber que a média entre a máxima e a mínima distância de um planeta até uma estrela chama-se raio médio de órbita; e o tempo necessário para um planeta descrever uma volta completa ao redor de uma estrela é conhecido por período de translação.
"A razão entre o cubo do raio médio de órbita e o quadrado do período de translação é constante." Essa é a terceira Lei de Kepler.
Como exemplo, poderíamos dizer que, se um satélite artificial A dista R do centro da Lua e tem período de translação T, em trajetória circular, um outro satélite artificial B, também em trajetória circular, tendo uma distância 4R até o centro da Lua, terá um período de translação de valor igual a 8T.
Muito simples, bastou usar a terceira lei. Mas, cuidado, para satélites da Terra, o ponto mais próximo desta é chamado de perigeu, e o mais afastado é chamado de apogeu