Excerto1:
Para que o aprendizado ocorra de forma eficaz para todos os alunos, é importante a reflexão sobre a formação de professores para atuação no contexto da educação inclusiva. Isso demonstra a importância da discussão para as políticas educacionais e a formação inicial de professores. O docente deve estar apto para compreender e atender as diferenças presentes em sala de aula inclusive com os alunos com deficiência/NEE (MANTOAN, 2015). E isso poderá ser alcançado por meio dos cursos de formação, considera-se que durante a formação inicial, os licenciados, a partir de uma reflexão crítica, terão contato com perspectivas inclusivas de educação o que poderá contribuir com o planejamento do trabalho docente, pela ótica da inclusão, em suas ações profissionais.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como fazer?. São Paulo: Summus, 2015
SIQUEIRA, L. C. STRIEDER, D. M. Educação Inclusiva: Uma Perspectiva sobre Formação de Professores de Ciências. XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XI ENPEC Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC – 3 a 6 de julho de 2017.
Excerto 2:
Na perspectiva da formação docente, a formação continuada auxilia o profissional, principalmente o professor, a refletir sobre seu trabalho, ajudando-o a problematizar suas dificuldades, que poderão ser diagnosticadas e posteriormente resolvidas com consciência e método. Consequentemente, transforma-se assim, a relação do profissional professor perante o problema. Corroborando com o exposto, Redig; Mascaro e Dutra (2017) afirmam que sobre a formação continuada, a mesma deve acontecer com a troca entre os pares, através de uma reflexão crítica sobre as práticas de sala de aula, partindo do desenvolvimento de sua prática, os professores aprimoram o que realmente funciona e reformulam atividades, buscando maior eficiência e aproveitamento da aula. Inclusive, essa é uma ação que precisa ser desenvolvida pelos professores do Ensino Fundamental II e Médio, não apenas pelos docentes da Educação Infantil e primeiro segmento do Fundamental, visto que, uma disciplina está interligada à outra e o trabalho colaborativo é primordial para a construção de metodologias inclusivas.
REDIG, A. G; MASCARO, C. A. A. C.; DUTRA, F. B. S. A formação continuada do professor para a inclusão e o plano educacional individualizado: uma estratégia formativa? Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial, v.4, n. 1, p. 33-44, 2017 - Edição Especial
Com base nos excertos acima, a respeito da formação inicial e continuada de professores, tema também abordado nas aulas conceituais da disciplina e no livro didático, elabore um texto de 15 a 20 linhas, respondendo sobre as seguintes questões:
*Pense ao menos em duas ações ou estratégias, que você considera fundamental no trabalho educacional e inclusivo dos docentes que atuam em sala de aula.
*O que você sugere enquanto futuro profissional da educação, a respeito da articulação da formação inicial e continuada para a atuação e prática docente, levando em consideração a legislação e a literatura
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Resposta:
Explicação:
Educar crianças e jovens com necessidades de aprendizado especiais pode ser um grande desafio. Porém, é importante que esse processo ocorra de forma natural e confortável! tanto para o professor quanto para o estudante. Logo, é fundamental entender como trabalhar a inclusão em sala de aula de forma inovadora e responsável.
O melhor caminho para enfrentar os momentos que fogem da rotina é conhecer bem cada estudante e entender suas características específicas. Estratégias podem ser desenvolvidas para trabalhar um mesmo conteúdo de maneira igualitária e fazer com que todos se sintam aptos a aprender.
Pensando nisso, desenvolvemos este post com dicas de estratégias inovadoras para você lidar com a inclusão dentro da sala de aula. Acompanhe!
Estabeleça critérios de inclusão
Estudantes com necessidades especiais sentem-se mais seguros e acolhidos quando o professor estabelece regras claras de comportamento e boa convivência em sala de aula.
Para isso, é essencial deixar claro que as pessoas não podem ser humilhadas e brincadeiras de mau gosto não devem ser feitas em nenhuma aula. Explique e mostre como o respeito é o primeiro passo para a harmonia e que as atitudes ofensivas não serão toleradas.
Desenvolva trabalhos coletivos
Uma das melhores maneiras de trabalhar a inclusão em sala de aula é desenvolvendo atividades que integrem todos os estudantes. O trabalho coletivo e diversificado proporciona o aprendizado e a vivência entre os grupos de estudantes.
Essas atividades desenvolvem a cooperação, o sentido de produzir em grupo, o reconhecimento dos talentos, da diversidade e a valorização do trabalho de cada indivíduo. Dessa forma, os estudantes aprendem a colaborar uns com os outros e sentem-se parte do coletivo, entrelaçando seus saberes, suas experiências e suas habilidades.
Realize as adaptações necessárias
É preciso observar e acompanhar o desenvolvimento individual, a fim de permitir a independência dos estudantes na sala de aula. Para isso, pode ser necessário definir novas estratégias que gerem a inclusão — como adaptações curriculares e novos métodos de avaliação.
Essas mudanças devem priorizar um aprendizado lúdico e didático. Quando os estudantes acompanham o ritmo da turma, poucas adaptações são necessárias. As avaliações devem ocorrer de acordo com os próprios avanços dos estudantes e sem critérios comparativos.
Determine estratégias de cooperação
Outro ponto importante é mostrar a relevância da cooperação em detrimento da competição em sala de aula. Uma boa estratégia é colocar um estudante com mais facilidade para estudar com outro com mais dificuldade e incentivar a aprendizagem cooperativa entre eles.
Esse método é interessante para os dois lados. Além de ajudar na inclusão, permite que o estudante mediador domine mais profundamente os conteúdos e desenvolva habilidades de resolução de conflitos, liderança e empatia
A formação continuada é uma exigência para os tempos atuais. Desse modo, pode-se afirmar que a formação docente acontece em continuam, iniciada com a escolarização básica, que de pois se complementa nos cursos de formação inicial, com instrumentalização do professor para agir na prática social, para atuar no mundo e no mercado de trabalho.
Pode-se selecionar a formação do professor que trabalha na educação inclusiva e o desenvolvimento de habilidades para lidar com o recorte específico do aluno desta educação. Uma possibilidade é considerar que a formação continuada potencializa a prática docente e, consequentemente, estimula o aprimoramento do ensino.
Educação e Ensino
Compreende-se que educação é diferente de ensino, pois o primeiro pode abranger ambientes para além da escola, já o segundo diz respeito à escola, porém, também as possibilidades de ensino em espaços fora da escola, mas que estão associadas à sua dinâmica.
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