“O homem não nasce indivíduo social: ao nascer, os homens são puras singularidades; somente no seu processo formativo-social, no seu amadurecimento humano, os homens podem tornar-se indivíduos sociais – isto é, homens singulares que se humanizam e, à base da socialização que lhes torna acessíveis as objetivações já constituídas do ser social, constroem-se como personalidades inconfundíveis. No seu processo de amadurecimento, e conforme as condições sociais que lhe são oferecidas, cada homem vai se apropriando das objetivações existentes na sua sociedade; nessa apropriação reside o processo de construção da sua subjetividade”. NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia política: uma introdução crítica. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2007, p. 46-47 (grifo dos autores). O excerto trata da necessidade do sujeito apropriar-se das criações sociais para se constituir enquanto indivíduo social. Considerando o que diz o trecho e o que foi estudado no livro-texto, é possível afirmar que: a. o processo de humanização é igual para todos, apesar da maioria dos humanos não terem acesso à riqueza socialmente produzida. b. a constituição da subjetividade é tanto mais enriquecida quanto menos acesso tiver a riqueza (material e espiritual) socialmente produzida. c. a sociedade capitalista, com sua divisão social do trabalho e a propriedade privada, impede o desenvolvimento da maioria das subjetividades. d. os humanos já nascem como indivíduos sociais. e. a singularidade humana não precisa apropriar-se das criações sociais para constituir-se como indivíduo social.
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