“Entendemos que o processo de reconceituação do Serviço Social, nas suas formas mais radicalizadas, caracterizou-se pela pretensão de refundar a profissão. Isto é, na categoria profissional colocava-se a proposta de mudar as bases de sustentação sócio-ocupacional (ou seja, o lugar na divisão sociotécnica do trabalho), assim como também os supostos teóricos e meta-teóricos nos quais se fundamentava o Serviço Social até esse momento (que então passava a ser chamado de “tradicional”). Esta pretensão de refundar, sobre novas bases, o Serviço Social, expressou-se até na mudança do nome do Serviço Social, que passou a ser chamado de ‘Trabalho Social’”. ACOSTA, L. O processo de renovação do Serviço Social no Uruguai. Em Pauta, Rio de Janeiro, v. 12, n. 33, p. 182-183. 2014. Disponível em: . Acesso em: 16/06/2019. O Uruguai foi um dos países latino-americanos onde o Serviço Social também passou por um processo de renovação crítica. Lá, como em vários outros lugares, houve a mudança de nomenclatura para Trabalho Social, como forma de marcar a reconceituação. Considerando o conteúdo estudado sobre o Serviço Social uruguaio, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) Assim como no Brasil, o Serviço Social uruguaio teve origem a partir de iniciativa da Igreja Católica. II. ( ) No Uruguai, o Serviço Social esteve subordinado à instituição médica durante o seu desenvolvimento. III. ( ) Entre as muitas revisões curriculares dos cursos de Serviço Social do Uruguai, a de 1966 apresentava influências desenvolvimentistas. IV. ( ) A ditadura militar, iniciada em 1973, fechou a Escola de Serviço Social da Universidade da República, que só foi reaberta em 1984, com a restauração democrática. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a. F, V, V, F. b. V, V, F, V. c. F, F, V, V. d. V, F, V, V. e. V, V, F, F.
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“Evidencia-se, na primeira metade da década de 1960, uma articulação entre os profissionais da América Latina, que é diluída em torno de 1965. A razão para o desmonte dessa articulação, com vistas à superação de uma lógica conformada com o capitalismo, não é outra que não as ditaduras na América Latina, inauguradas com o Golpe de 1964 no Brasil e, depois, com os demais golpes espraiados pelo Cone Sul”. AQUINO, I. G. C. et al. O Movimento de Reconceituação na América Latina e suas expressões internacionais: análise crítica da participação e contribuição do CBCISS. Revista Em Pauta, Rio de Janeiro, v. 15, n. 40, p. 154, 2017. Disponível em: . Acesso em: 16/06/2019. As ditaduras militares instauradas nos diversos países latino-americanos na segunda parte do século XX dificultaram os debates que ocorriam em torno da renovação do Serviço Social, que articulava a profissão em nível continental. Os golpes militares ocorreram em diferentes datas em cada país e atingiram o Serviço Social de formas diferentes. Considerando essas informações e o conteúdo estudado, analise as afirmações a seguir e associe-as com os respectivos países onde ocorreram. 1) Argentina 2) Brasil 3) Chile 4) Uruguai ( ) A ditadura de Pinochet, considerada uma das mais violentas do Cone Sul, interrompeu um período de grande efervescência social, no qual setores do Serviço Social buscavam, por meio da articulação com as classes dominadas, transformar as práticas profissionais. ( ) Neste país, a ditadura começou quando as discussões reconceituadoras ainda estavam no início. Ela dificultou os debates mais radicais, mas impulsionou a criação de cursos de Serviço Social, o que, mais tarde, contribuiu para a renovação profissional crítica. ( ) A ditadura militar interrompeu um processo crescente de negação do conservadorismo profissional que ocorria à medida que jovens estudantes conheciam, por meio do trabalho com o desenvolvimento de comunidade, a realidade das classes subalternas e radicalizavam suas ideias. ( ) Neste país, a ditadura militar determinou o fechamento da Escola de Serviço Social da Universidade da República. Pouco tempo depois, a Escola foi reaberta, mas teve seu currículo alterado, professores demitidos e um diretor indicado pelo governo. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a. 1, 2, 4, 3. b. 4, 1, 2, 3. c. 4, 1, 3, 2. d. 2, 3, 4, 1. e. 3, 2, 1, 4.
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A essência da alienação da sociedade capitalista é que ela trata como mercadoria o que é humano; e como mercadoria é coisa e não gente, a desumanidade desse tratamento não poderia ser maior. O que importa é o lucro dos capitalistas. Se, para isso, a fome deve ser mantida apesar de se poderem produzir alimentos para todos; se a ignorância deve ser mantida, apesar de se poder erradica-la; se muitos devem ficar sem casas e sem assistência médica apesar de existirem os meios para abolir esses sofrimentos; se, para acumular o capital, é necessário levar a humanidade à beira de uma catástrofe nuclear, produzindo reatores e bombas atômicas, ou, ainda, destruir a natureza e romper o equilíbrio ecológico, tudo isso será feito em nome do capital e em detrimento das necessidades humanas”. LESSA, S.; TONET, I. Introdução à filosofia de Marx. 1.ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008, p. 100. Como é possível verificar no excerto acima, a alienação é uma desumanização. Ser produtor da riqueza social existente e não usufruir dela é algo desumano. Considerando essas informações e o conteúdo estudado, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) O que impulsiona as ações humanas na sociedade capitalista não são as necessidades coletivas, mas a acumulação pessoal de riqueza. II. ( ) A sociedade capitalista mercantiliza tudo, menos o ser social. III. ( ) A riqueza socialmente produzida não é usufruída por todos, porque ainda há uma carência de produção. IV. ( ) Para garantir sua reprodução, a relação do capital permite comprometer a vida humana, inclusive. Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a. V, F, F, V. b. V, V, F, F. c. F, V, F, V. d. F, V, V, F. e. V, F, V, F.
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“O homem não nasce indivíduo social: ao nascer, os homens são puras singularidades; somente no seu processo formativo-social, no seu amadurecimento humano, os homens podem tornar-se indivíduos sociais – isto é, homens singulares que se humanizam e, à base da socialização que lhes torna acessíveis as objetivações já constituídas do ser social, constroem-se como personalidades inconfundíveis. No seu processo de amadurecimento, e conforme as condições sociais que lhe são oferecidas, cada homem vai se apropriando das objetivações existentes na sua sociedade; nessa apropriação reside o processo de construção da sua subjetividade”. NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia política: uma introdução crítica. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2007, p. 46-47 (grifo dos autores). O excerto trata da necessidade do sujeito apropriar-se das criações sociais para se constituir enquanto indivíduo social. Considerando o que diz o trecho e o que foi estudado no livro-texto, é possível afirmar que: a. o processo de humanização é igual para todos, apesar da maioria dos humanos não terem acesso à riqueza socialmente produzida. b. a constituição da subjetividade é tanto mais enriquecida quanto menos acesso tiver a riqueza (material e espiritual) socialmente produzida. c. a sociedade capitalista, com sua divisão social do trabalho e a propriedade privada, impede o desenvolvimento da maioria das subjetividades. d. os humanos já nascem como indivíduos sociais. e. a singularidade humana não precisa apropriar-se das criações sociais para constituir-se como indivíduo social.
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