O islamismo possui origem abraamica, a mesma origem do Judaísmo e do Cristianismo. Por esse motivo, é conhecida por ser uma religião do livro, pois possui seus ensinamentos centrados em um livro que é considerado sagrado, o Alcorão. O Alcorão possui textos e personagens comum do cristianismo e do judaísmo. Sobre o Islão, considere as afirmações a seguir:
I – O termo árabe islãm significa “submissão”, que vem do verbo asla-ma (submeter); e da forma muslin derivou o termo mulçumano.
II – Segundo o Alcorão, Isaque foi para o local onde se ergueria Meca e seus descendentes, florescendo na Arábia, tornaram-se muçulmanos.
III - Segundo o Alcorão, Ismael foi para o local onde se ergueria Meca e seus descendentes, florescendo na Arábia, tornaram-se muçulmanos.
IV - O Alcorão é uma seção da Bíblia Hebraica, conhecida como Os Profetas, que ensina o dever–ser ao povo. Na primeira parte, os velhos Profetas apresentam lições morais e espirituais, a partir de narrativas estritamente históricas.
Religiões abraâmicas são as religiões monoteístas cuja origem comum é reconhecida em Abraão[1] ou o reconhecimento de uma tradição espiritual identificada com ele.[2][3][4] Essa é uma das três divisões principais em religião comparada, junto com as religiões indianas (Darma) e as religiões da Ásia Oriental.
As religiões abraâmicas se espalharam globalmente através do Cristianismo sendo adotado pelo Império Romano no século IV e o Islã pelos impérios islâmicos do século VII. As principais religiões abraâmicas em ordem cronológica de fundação são o judaísmo (a base das outras duas religiões) no século VII a.C., cristianismo no século I e o islamismo no século VII.
Cristianismo, islamismo e judaísmo são as religiões abraâmicas com o maior número de adeptos. Religiões abraâmicas com menos adeptos incluem a fé Drusa (às vezes considerada uma parte do Islã), a Fé Bahá'í e Rastafari.
No início do século XXI havia 3,8 bilhões de seguidores das três principais religiões abraâmicas e estima-se que 54% da população mundial se considere adepta de uma dessas religiões, cerca de 30% de outras religiões e 16% é não religiosa.[5][6]
Religiões
Sacrifício de Isaac por Abraão, obra de Caravaggio (1603).
As três principais religiões abraâmicas são, em ordem cronológica de fundação, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
Judaísmo
Ver artigo principal: Judaísmo
O judaísmo considera-se como a religião dos descendentes de Jacó,[nota 1] um neto de Abraão. Ele tem uma visão estritamente unitária de Deus e o seu livro sagrado central para quase todos os ramos é a Bíblia Hebraica, como elucidado na lei oral. O judaísmo também tem um pequeno número de denominações, das quais as mais significativas são os ortodoxos, conservadores e reformistas.[7]
Cristianismo
Ver artigo principal: Cristianismo
O cristianismo começou como uma seita do judaísmo[nota 2] no século I e evoluiu para uma religião separada, a Igreja Cristã, com crenças e práticas distintas. Jesus é a figura central do cristianismo, considerado por quase todas as denominações como de origem divina, tipicamente como a personificação de um Deus Trino.[nota 3] A Bíblia Cristã é geralmente considerada a autoridade máxima, juntamente com a Sagrada Tradição em algumas denominações apostólicas, tais como o protestantismo, o catolicismo romano e a ortodoxia oriental, além de dezenas de denominações significativas e pequenas.[7]
Islã
Ver artigo principal: Islã
O islã surgiu na Arábia[nota 4] no século VII, com uma visão estritamente unitária de Deus.[nota 5] Os muçulmanos (seguidores do islã) tipicamente apontam o Alcorão como a autoridade máxima de sua religião, como revelado e esclarecido através dos ensinamentos e práticas[nota 6] de um central, mas não divino, profeta, Maomé. A fé muçulmana abarcou elementos tanto do judaísmo quanto do cristianismo, mas nunca foi considerado uma ramificação de nenhum deles. O islã tem dois ramos principais (sunitas e xiitas), cada uma tendo várias denominações.[7]
Conceitos em comum
Ver artigos principais: Monoteísmo, Messianismo e Significado religioso de Jerusalém
Jerusalém é uma cidade sagrada para as religiões abraâmicas.
As três principais religiões abraâmicas têm certas semelhanças. Todas são monoteístas e concebem Deus como uma figura de um criador transcendente e a fonte da lei moral,[8] e as características de suas narrativas sagradas partilham muitos dos mesmos valores, histórias e lugares, embora muitas vezes apresente-os com diferentes funções, perspectivas e significados. Elas também têm muitas diferenças internas com base em detalhes de doutrina e prática. Às vezes e em vários locais as diferentes religiões, e alguns dos ramos dentro da mesma religião básica, têm estado em um conflito amargo com o outro na medida de guerra e derramamento de sangue.[8]
Lista de comentários
Resposta:
Explicação:
Religiões abraâmicas são as religiões monoteístas cuja origem comum é reconhecida em Abraão[1] ou o reconhecimento de uma tradição espiritual identificada com ele.[2][3][4] Essa é uma das três divisões principais em religião comparada, junto com as religiões indianas (Darma) e as religiões da Ásia Oriental.
As religiões abraâmicas se espalharam globalmente através do Cristianismo sendo adotado pelo Império Romano no século IV e o Islã pelos impérios islâmicos do século VII. As principais religiões abraâmicas em ordem cronológica de fundação são o judaísmo (a base das outras duas religiões) no século VII a.C., cristianismo no século I e o islamismo no século VII.
Cristianismo, islamismo e judaísmo são as religiões abraâmicas com o maior número de adeptos. Religiões abraâmicas com menos adeptos incluem a fé Drusa (às vezes considerada uma parte do Islã), a Fé Bahá'í e Rastafari.
No início do século XXI havia 3,8 bilhões de seguidores das três principais religiões abraâmicas e estima-se que 54% da população mundial se considere adepta de uma dessas religiões, cerca de 30% de outras religiões e 16% é não religiosa.[5][6]
Religiões
Sacrifício de Isaac por Abraão, obra de Caravaggio (1603).
As três principais religiões abraâmicas são, em ordem cronológica de fundação, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
Judaísmo
Ver artigo principal: Judaísmo
O judaísmo considera-se como a religião dos descendentes de Jacó,[nota 1] um neto de Abraão. Ele tem uma visão estritamente unitária de Deus e o seu livro sagrado central para quase todos os ramos é a Bíblia Hebraica, como elucidado na lei oral. O judaísmo também tem um pequeno número de denominações, das quais as mais significativas são os ortodoxos, conservadores e reformistas.[7]
Cristianismo
Ver artigo principal: Cristianismo
O cristianismo começou como uma seita do judaísmo[nota 2] no século I e evoluiu para uma religião separada, a Igreja Cristã, com crenças e práticas distintas. Jesus é a figura central do cristianismo, considerado por quase todas as denominações como de origem divina, tipicamente como a personificação de um Deus Trino.[nota 3] A Bíblia Cristã é geralmente considerada a autoridade máxima, juntamente com a Sagrada Tradição em algumas denominações apostólicas, tais como o protestantismo, o catolicismo romano e a ortodoxia oriental, além de dezenas de denominações significativas e pequenas.[7]
Islã
Ver artigo principal: Islã
O islã surgiu na Arábia[nota 4] no século VII, com uma visão estritamente unitária de Deus.[nota 5] Os muçulmanos (seguidores do islã) tipicamente apontam o Alcorão como a autoridade máxima de sua religião, como revelado e esclarecido através dos ensinamentos e práticas[nota 6] de um central, mas não divino, profeta, Maomé. A fé muçulmana abarcou elementos tanto do judaísmo quanto do cristianismo, mas nunca foi considerado uma ramificação de nenhum deles. O islã tem dois ramos principais (sunitas e xiitas), cada uma tendo várias denominações.[7]
Conceitos em comum
Ver artigos principais: Monoteísmo, Messianismo e Significado religioso de Jerusalém
Jerusalém é uma cidade sagrada para as religiões abraâmicas.
As três principais religiões abraâmicas têm certas semelhanças. Todas são monoteístas e concebem Deus como uma figura de um criador transcendente e a fonte da lei moral,[8] e as características de suas narrativas sagradas partilham muitos dos mesmos valores, histórias e lugares, embora muitas vezes apresente-os com diferentes funções, perspectivas e significados. Elas também têm muitas diferenças internas com base em detalhes de doutrina e prática. Às vezes e em vários locais as diferentes religiões, e alguns dos ramos dentro da mesma religião básica, têm estado em um conflito amargo com o outro na medida de guerra e derramamento de sangue.[8]