O vento O cipreste inclina-se em fina reverência e as margaridas estremecem, sobressaltadas. A grande amendoeira consente que balancem suas largas folhas transparentes ao sol. Misturam-se uns aos outros, rápidos e frágeis, os longos fios da relva, lustrosos, lisos cílios verdes. Frondes rendadas de acácias palpitam inquietamente com o mesmo tremor das samambaias debruçadas nos vasos. Fremem os bambus sem sossego, num insistente ritmo breve. O vento é o mesmo: mas sua resposta é diferente, em cada folha.
MEIRELES, Cecília. Flor de poemas. 8ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. Fragmento.
Nesse texto, os verbos “estremecem”, “balancem” e “palpitam” sugerem
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É movimento
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