“Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem-lar, sem-casa, erram com suas mulheres e crianças. Os generais mentem aos soldados quando, na hora do combate, os exortam a defender contra o inimigo suas tumbas e seus lugares de culto, pois nenhum destes romanos possui nem altar de família, nem sepultura de ancestral. É para o luxo e enriquecimento de outrem que combatem e morrem tais pretensos senhores do mundo, que não possuem sequer um torrão de terra”.

Tibério Graco

(Plutarco, IX, 4).



Uma das consequências da expansão territorial romana que levou à formação do imenso império foi a questão dos camponeses, dos proprietários de terras e do cultivo. As campanhas militares sucessivas provocadas pelo expansionismo levaram a modificações. Entre elas, pode-se citar:



I – reafirmou o poder da aristocracia romana, confirmando o direito a terras e sua condição de reabilitação dos cultivos em períodos de guerra.

II – os irmãos Graco reconheciam que a distribuição de terras seria a solução para atender às necessidades de camponeses empobrecidos e da recomposição da cidadania.

III – tratava-se simplesmente da defesa de uma maior participação política de uma classe que promovia a expansão da economia romana.

IV – os irmãos Graco tinham como verdadeiro intuito incitar o povo a apoiar as ditaduras militares, sendo os generais do exército, os únicos capazes de assumir o governo em época de crise.

V – os irmãos Graco enfrentaram a oposição do Senado e da aristocracia romana, em geral, para efetivar reformas profundas, pois permaneceu ainda o clima de tensão vivido na época.



Estão de acordo com as informações da história de Roma as afirmativas
I, II e III;
II, III e IV.
I, II e V;
IV e V;
I e III;