Análises críticas descrevem os PCNs como mais alguns documentos de discurso ideológico tecnicista da ciência, que desconsidera educacionalmente os aspectos histórico-culturais dos contextos e modos diferentes, em que a ciência pode ser construída e influenciar a nossa vida. Quanto à história e epistemologia das ciências, percebemos que os PCNs, quando elaborados, perpetuaram a visão empirista-indutivista da ciência, descrevendo modelos limitados da produção do conhecimento científico e se omitindo a discussão histórica alicerçada em referências filosóficas do que vem a ser a ciência afinal e suas diversas compreensões e métodos (OLIVEIRA, 2012; PINO, OSTERMANN; MOREIRA, 2005).

BARREIROS, Glaucia Britto. Prática de Ensino: Princípios Legais e Didáticos para o Ensino de Ciências e Biologia. Maringá-PR.: Unicesumar, 2021. [Unidade 1, p. 21].

Sobre os PCNs, analise as afirmações abaixo:

I. Os PCNs tiveram forte influência na reformulação e/ou elaboração de currículos institucionais e bibliografias educacionais da época. Um exemplo dessa influência foi a construção pelo Estado do Paraná das Diretrizes curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná; essa diretiva baseada nos PCNs buscou resgatar nessa nova interpretação a pedagogia histórico-crítica.

II. Os conteúdos científicos, as tecnologias criadas pelo homem e a sua influência no cotidiano, tendo assim “a função social da disciplina para se orientarem e, consequentemente, tomarem decisões como sujeitos transformadores”.

III. Todo o debate e críticas com relação às leis e parâmetros que envolvem a educação, nos leva a refletir criticamente que as decisões políticas envolvendo educação não são neutras e apresentam variações de interpretações ideológicas e interesses diversos.

Sobre a especiação, as afirmações I, II e III são, respectivamente:

Alternativas
Alternativa 1:
V, F, V.

Alternativa 2:
F, F, V.

Alternativa 3:
V, F, F.

Alternativa 4:
F, V, F.

Alternativa 5:
V, V, V.