A gasometria arterial é uma técnica utilizada para diagnosticar distúrbios acidobásicos, que podem ser metabólicos e/ou respiratórios. O procedimento de coleta exige um protocolo específico, que inclui a punção em artérias específicas e a utilização de uma seringa com uma quantidade mínima de heparina não fracionada. Dependendo das condições do paciente e de aspectos técnicos, outras formas de gasometria, como a venosa ou a de sangue arterializado, podem ser utilizadas. Para uma análise mais abrangente, a realização concomitante de exames séricos de alguns eletrólitos pode ser necessária. GOMES, Carlos P. Distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base: diagnóstico e tratamento. Editora Manole, 2020. E-book. ISBN 9786555763058. Disponível em: Minha Biblioteca. Acesso em: 04 set. 2023.
Com base no texto apresentado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A artéria braquial é frequentemente a primeira escolha para coleta de amostras de gasometria arterial devido à sua localização acessível e ao fluxo sanguíneo estável que proporciona. PORQUE II. O acompanhamento de longo prazo apenas de distúrbios metabólicos em pacientes com doença renal crônica pode ser realizado através da gasometria venosa, que avalia principalmente a concentração de bicarbonato no sangue venoso.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I e II são uma proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A gasometria arterial é crucial para diagnóstico de distúrbios acidobásicos, enquanto a gasometria venosa pode ser utilizada para monitoramento prolongado de distúrbios metabólicos em pacientes com doença renal crônica.
Gasometria arterial
A gasometria arterial é uma técnica crucial para diagnosticar distúrbios acidobásicos, pois permite avaliar os níveis de pH, pressão parcial de oxigênio (PaO2), pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2), bicarbonato (HCO3-) e excesso ou déficit de bases. Esses parâmetros ajudam a identificar e diferenciar desequilíbrios metabólicos e respiratórios.
O procedimento de coleta envolve a punção em artérias específicas, com a artéria radial sendo uma escolha comum, e o uso de uma seringa contendo uma quantidade mínima de heparina não fracionada para evitar a coagulação do sangue.
Gasometria venosa
A gasometria venosa é útil para avaliar o equilíbrio ácido-base, os níveis de oxigênio e de dióxido de carbono no sangue venoso, mas é importante notar que ela não oferece a mesma precisão que a gasometria arterial.
Em pacientes com doença renal crônica, é comum monitorar os distúrbios metabólicos usando a gasometria venosa, embora para avaliações mais precisas e em determinadas situações clínicas específicas, a gasometria arterial ainda seja mais indicada.
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A asserção I e II são uma proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A gasometria arterial é crucial para diagnóstico de distúrbios acidobásicos, enquanto a gasometria venosa pode ser utilizada para monitoramento prolongado de distúrbios metabólicos em pacientes com doença renal crônica.
Gasometria arterial
Gasometria venosa
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