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5. Sobre violência na família, é correto afirmar:

A. Quando se fala em violência familiar, podemos dizer que estamos falando sobre a violência física e sexual, exclusivamente.

B. A falta de cuidados, alimentação e segurança dos pais para com os filhos não se configura como violência.

C. A figura paterna não é mais forte, tendo em vista que não existe mais a submissão da mulher e dos filhos ao marido/pai.

D. No interior da família existem muitas outras formas de violência além da física e sexual. Há o abandono, a negligência, a violência psicológica, isto é, condições que comprometem o desenvolvimento saudável da criança e do jovem.

E. A maioria dos casos de violência doméstica é ocasionada por padrastos ou por pessoas de fora de casa.

Resposta correta: e a letra (D)
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4. O processo de psicodiagnóstico surge com uma demanda específica e com objetivo certo. Ele apresenta estrutura e passos que servem para nortear o trabalho do avaliador, devendo este estar atento à escolha das técnicas e dos testes para a condução das atividades. Considerando a estrutura do processo de psicodiagnóstico e os cuidados que o avaliador deve ter, assinale a alternativa correta. A.É necessário fazer um planejamento dos instrumentos para os processos de psicodiagnóstico com base nos objetivos, sendo fundamental deixar esse planejamento como modelo para futuros pacientes. B. Embora o processo de psicodiagnóstico apresente estrutura e passos norteadores para o trabalho do avaliador, é necessário que o planejamento seja realizado para cada paciente. C. É necessário fazer a escolha adequada dos instrumentos psicológicos para o psicodiagnóstico. Para tornar o processo mais confiável, o psicólogo deve optar pelo uso de testes psicológicos, que têm caráter científico. D. O psicólogo deve estar atento à integração dos dados e informações coletados. Dependendo deles, o psicólogo pode desconsiderar o objetivo da avaliação e focar nas novas questões. E. O processo de psicodiagnóstico necessita de um foco bem definido. Mesmo que o objetivo não esteja muito claro no início, o profissional deve continuar a avaliação até chegar nas respostas dos testes. RESPOSTA CORRETA DA QUESTÃO ACIMA E !~ Letra(B). Embora o processo de psicodiagnóstico apresente estrutura e passos norteadores para o trabalho do avaliador, é necessário que o planejamento seja realizado para cada paciente. Explicação: Os passos necessários para um diagnóstico com base em um modelo psicológico de natureza clínica são: – levantamento de perguntas relacionadas com os motivos da consulta e a definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame; – planejamento, seleção e utilização de instrumentos de exame psicológico; – levantamento quantitativo e qualitativo dos dados; – integração de dados e informações e formulação de inferências pela integração dos dados, tendo como pontos de referência as hipóteses iniciais e os objetivos do exame; – comunicação de resultados, orientação sobre o caso e encerramento do processo. Dessa forma, o processo de psicodiagnóstico apresenta estrutura e passos definidos, que servem para nortear o trabalho do avaliador. Contudo, este deve estar atento à condução das atividades de acordo com o perfil de cada paciente que busca atendimento, com a elaboração de um plano específico para cada um, tendo em vista que são dotados de subjetividades e características distintas, mesmo que os objetivos sejam muito próximos ou até idênticos. Cabe ressaltar a importância de diferenciar avaliação psicológica de testagem psicológica. Testagem psicológica é a aplicação de testes psicológicos que se propõem a avaliar construtos psicológicos e podem ser utilizados como uma das técnicas em um processo de avaliação psicológica. A avaliação psicológica pode ser compreendida como um processo técnico-científico realizado com pessoas ou grupos por profissional devidamente capacitado que utiliza diversas técnicas de investigação (dentre elas, os testes psicológicos).
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5. O processo de psicodiagnóstico com crianças difere do processo com adultos, principalmente no que diz respeito à coleta de dados e informações, uma vez que, na maioria das vezes, não é possível extrair as informações diretamente da criança de forma verbal. Com base nessa afirmativa, assinale a alternativa que corresponde a uma das formas de coletar dados e informações para o psicodiagnóstico com crianças. A.Fazer uso da brincadeira (entrevista lúdica) para extrair informações. Essa brincadeira deve ser sempre planejada e conduzida pelo entrevistador, que deve guiar a criança para as respostas mais apropriadas. Deve-se evitar deixar a criança brincar de forma livre, pois se trata de um atendimento profissional. B. Fazer uso da entrevista lúdica com a criança, o que consiste em dar folhas de papel para ela desenhar sua família e, depois, verbalizar sobre quem é cada pessoa e como é a convivência dela em sua casa. Embora a criança consiga verbalizar algumas coisas, essas informações devem sempre ser confirmadas com os pais. C. Pode-se optar pela entrevista com os pais, que são os que realmente sabem como é a criança e o que ela tem vivenciado, tendo em vista que o desenvolvimento cognitivo dela ainda está em construção e ela pode não saber muito bem expressar suas emoções. D. Pode-se optar pelo uso da entrevista lúdica, também conhecida como hora lúdica ou hora do jogo, o que consiste em oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, sempre de maneira supervisionada e com critérios para a análise do brincar. E. Caso a criança já consiga ler e escrever, é necessário que o psicólogo insista na entrevista tradicional para a coleta de dados e informações, uma vez que a verbalização por parte da criança é sempre a melhor forma de acessar os conteúdos mais profundos. Resposta da quetão acima: Letra (D.) Pode-se optar pelo uso da entrevista lúdica, também conhecida como hora lúdica ou hora do jogo, o que consiste em oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, sempre de maneira supervisionada e com critérios para a análise do brincar. Explicação: No psicodiagnóstico, uma das técnicas para coletar informações com crianças é conhecida como entrevista lúdica (hora lúdica ou hora do jogo) e explora um dos comportamentos mais frequentes em crianças, que é o brincar. Entretanto, não deve ser considerado o brincar por brincar, mas, sim, fazer uso da brincadeira de maneira supervisionada, com delineamento de alguns critérios específicos para análise do brincar. Na prática, a entrevista lúdica é “oferecer à criança a oportunidade de brincar, como deseje, com todo o material lúdico disponível na sala, esclarecendo sobre o espaço onde poderá brincar, sobre o tempo disponível, sobre os papéis dela e do psicólogo” (WERLANG, 2007, p. 98-99). E cada entrevista é única tanto para as crianças quanto para o psicólogo. Em geral, a postura do psicólogo é mais passiva na medida em que permite que a criança brinque livremente, mas ele também tem o papel de um observador ativo, uma vez que busca compreender, fazer perguntas sobre a brincadeira e formular hipóteses. Na entrevista com os pais, é importante colher informações de forma mais ampla possível, relativamente aos diversos níveis de desenvolvimento (físico, emocional, cognitivo, social) a fim de conhecer sobre a criança, mas também tentar compreender o funcionamento da estrutura familiar e o suporte social que a criança tem. Contudo, é fundamental destacar que eles apresentam a visão deles e podem também não saber trazer todas as informações necessárias e de maneira fidedigna.
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5.Pesquisas em clínica podem ser de muitos tipos diferentes, pois tratam das muitas facetas diferentes que o trabalho clínico pode assumir, principalmente na área da saúde. Os estudos observacionais têm por propósito descrever e analisar características de uma intervenção ou técnica em saúde. Os estudos observacionais testam a idoneidade de determinada intervenção em saúde. Leia o breve enunciado de pesquisa abaixo: Esse estudo pretende avaliar a efetividade dos métodos de abordagem cognitivo-comportamental associados a fármacos ansiolíticos no tratamento para abandonar o hábito de fumar. Participaram 2.000 adultos. Os critérios de escolha foram: adultos entre 18 a 59 anos, que estão fumando e desejam parar de fumar, não tenham comorbidades associadas e residam na cidade do estudo. O esquema de intervenção amostral foi planejado por um especialista que não participou das sessões de tratamento e não foi revelado aos membros da equipe que administrou a intervenção. O esquema planejado foi em bloco, a saber, uma sequência aleatória de blocos de participantes em vez de participantes individuais. Os blocos tiveram um tamanho pré-determinado. Essa estratégia pretende garantir que o grupo intervenção e o grupo controle sejam equilibrados quanto ao número de participantes. Não foi permitido que os participantes trocassem de grupo após a alocação. As sessões de tratamento foram conduzidas por médicos, enfermeiros e psicólogos treinados para abordagem do fumante de acordo com o Programa Nacional de Controle do Tabagismo. O atendimento foi realizado em grupos, cada um formado por 12 participantes. A alocação dos indivíduos seguintes nos grupos foi aleatória. Os grupos foram formados por: duas sessões de abordagem cognitivo-comportamental intensiva com uso de adesivos (G1); duas sessões de cognitivo-comportamental intensiva sem uso de adesivos (G2). O conteúdo das entrevistas clínicas nas sessões foi composto pelos seguintes temas: (a) porque se fuma; (b) como parar de fumar; (c) benefícios de não fumar; e (d) prevenção da recaída. Quanto maior o tempo de contato de acordo com o grupo de alocação, maior o aprofundamento de cada tema. O critério final para a abstinência (total cessação do ato de fumar) foi total ausência de cigarro em pelo menos 30 dias seguidos dentro dos 12 meses. Sessões de manutenção aos 3, 6 e 12 meses foram realizadas separadamente para os grupos que continuavam a fumar e os não fumantes. A partir, dessas informações, marque a alternativa que apresenta o tipo de estudo usado no caso. A. ​​​​​​​Estudo observacional duplo-cego. B. Estudo experimental clínico randomizado. C. Estudo experimental analítico. D.​​​​​​​Estudo observacional analítico. E. ​​​​​​​Estudo observacional randomizado. Resposta da quetão acima: Letra (B.) Estudo experimental clínico randomizado. Explicação: Nos ensaios clínicos randomizados controlados, que são estudos experimentais de padrão ouro nos estudos clínicos médicos de testagens de fármacos e terapias em saúde, o grupo de intervenção, escolhido aleatoriamente, faz uso de uma terapia ou exposição é comparado ao grupo controle, também escolhido aleatoriamente que não faz uso dessa terapia. Nos estudos duplo-cego, que são observacionais, os grupos de controle e intervenção são definidos aleatoriamente e o profissional que faz a intervenção e coleta dados não sabe quais pacientes estão em cada grupo. Os estudos observacionais analíticos são estudos que se caracterizam por contrastar uma hipótese por meio de um grupo de intervenção, que recebe a influência de uma variável, e de um grupo de controle, que não recebe influência alguma. Os estudos observacionais randomizados não correspondem ao escopo tratado aqui, pois estudos randomizados são experimentais. O mesmo se aplica ao caso dos estudos analíticos, que são observacionais.
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1. A atenção é um processo cognitivo que se liga a diversas outras funções que servem à nossa adaptação e sobrevivência. Entre as formas da atenção, é possível encontrar vigilância e busca. Realizar o policiamento de um complexo prisional não é nada simples, assim como controlar diversos voos que chegam ao mesmo tempo em um aeroporto. Também não é tarefa fácil estar em uma linha de produção procurando por erros de fabricação nos produtos. Tanto policiais em prisões quanto controladores de voo têm um trabalho que necessita de intensa vigilância sobre os estímulos-alvo. Na cadeia, os internos e as câmeras; no aeroporto; o radar e o rádio. Já um supervisor de linha de produção que inspeciona produtos está sempre em busca de defeitos para poder retirá-los do lote. Com base nos exemplos, assinale a alternativa que explica corretamente os conceitos de busca ou vigilância. A. Busca é quando o foco é mantido em um mesmo estímulo por um longo período, como ao ler um livro. B. Busca é quando um estímulo é escolhido no lugar de outros do ambiente, como prestar atenção à aula e fazer anotações. C. A vigilância ocorre quando a pessoa fica alerta para achar um estímulo que pode estar ou não ao ambiente, como ocorre com os salva-vidas. D. A vigilância ocorre quando o ambiente é varrido para encontrar um objeto-alvo, como ao buscar um produto na prateleira do mercado. E. Vigilância e busca são processos intercambiáveis e que podem ser confundidos com a atenção dividida, isto é, a multitarefa. RESPOSTA DA QUETÃO ACIMA: Letra certa (C.) A vigilância ocorre quando a pessoa fica alerta para achar um estímulo que pode estar ou não ao ambiente, como ocorre com os salva-vidas. Explicação: A busca acontece quando há a divisão da atenção entre diferentes estímulos, ao tentar selecionar um botão amarelo entre vários laranjas. Ao ler um livro se está utilizando a atenção sustentada e não a busca. Da mesma forma, esta não explica assistir às aulas e fazer anotações, mas sim a atenção dividida. Já a vigilância é uma tarefa constante que utiliza bastante energia do aparelho psíquico, uma vez que pede do indivíduo longos períodos com atenção focada no estímulo-alvo, como no caso dos seguranças, por exemplo. Portanto, fazer uma varredura não faz com que essa energia seja sustentada como na vigilância, mas possibilita uma busca pelo estímulo-alvo, como quando se vai às compras. Logo, vigilância e busca são processos diferentes que podem estar envolvidos em atenção dividida, concentrada ou alternada.
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4. Para melhor descrever a atenção dividida, alguns autores produziram teorias que entendem que atenção funciona de forma modular e não, necessariamente, por filtros ou gargalos. Relacione essas teorias e suas explicações: I. Teorias baseadas em recursos atencionais. II. Teoria da semelhança. III. Teoria da busca guiada. ( ) Compreende dois estágios que atuam para facilitar o encontro do estímulo-alvo. O estágio paralelo realiza um mapa com as características dos estímulos e o estágio serial realiza a análise das características para gerar a busca. ( ) Não necessariamente uma exclusão de um dos estímulos concorrentes; para essa teoria há uma dificuldade maior em encontrar o objeto-alvo quando existem muitas características semelhantes do estímulo-alvo. ( ) A atenção, enquanto uma função cognitiva, tem recursos limitados e, por isso, é preciso alocar os recursos sabiamente ao selecionar os diferentes estímulos, visto que há um limite no qual ela pode ser empregada. Assinale a alternativa que indica a sequência correta. A. I, II, III. B. II, I, III. C. I, III, II. D. III, I, II. E. III, II, I. Resposta da questão acima: E. III, II, I. Explicação: A seleção de estímulos-alvo em uma busca ocorre por uma sucessão de dois estágios, que produzem, primeiramente, um esquema das características dos estímulos para, em seguida, permitir que o indivíduo use as informações para encontrar o estímulo que busca. Da mesma forma, sempre que os estímulos têm muitas características em comum, há uma concorrência para tomar a atenção do indivíduo, tornando a tarefa de encontrar o estímulo mais difícil, principalmente porque a atenção é uma função com capitais limitados. As teorias baseadas em recursos compreendem que a atenção tem recursos limitados, sendo necessário selecionar estímulos para não esgotá-los. A teoria da semelhança diz que quando há vários estímulos com características semelhantes, eles não serão excluídos, apenas dificultarão mais o processo de reconhecimento do estímulo-alvo. A teoria da busca guiada, por outro lado, identifica dois estágios: o paralelo, que produz um mapa das características de cada estímulo; e o serial, que faz a busca com base no mapa.
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5. A atenção seletiva acompanha os indivíduos a cada momento, afinal, imagine não ser possível filtrar os sons do organismo, de uma lâmpada, ou de uma mosca passando? De fato, a vida não seria muito produtiva. Em relação às teorias que dão sentido à atenção seletiva e à concentrada, relacione as situações à posição do filtro no processo atencional. ( ) Modelo de atenuação de Treisman. ( ) Teoria do filtro de Broadbent. ( ) Modelo do filtro posterior de Deutsch e Deutsch. I. Em uma festa, João conversa com uma pessoa enquanto olha mensagens do crush no celular. Em pouco tempo, ele está apenas respondendo à pessoa da festa com diálogos curtos, sem, de fato, estar prestando atenção à conversa, pois está imerso nos estímulos que vêm de seu celular. II. João aguarda o pedido no balcão de entregas do restaurante do shopping, de olho na senha no painel eletrônico. Ao mesmo tempo, se distrai com uma criança que passa chorando muito e se jogando no chão, atenuando o estímulo da senha por um momento, para retornar ao estímulo-alvo. III. Ao escolher entre diferentes cadernos na prateleira da papelaria, João vê que eles se misturaram com agendas e diários. Entretanto, ele continua analisando as características de todos os estímulos visuais e auditivos (a atendente fala alto), para, então, selecionar um caderno que lhe agrade. Assinale a alternativa que indica a sequência correta. A. II, III, I. B. I, III, II. C. III, I, II. D. II, I, III. E. I, II, III. Resposta da questão acima: D. II, I, III. Explicação: Ao segmentar a atenção entre duas ações, sem conseguir realizar duas tarefas ao mesmo tempo, pode-se perceber que há uma seleção de estímulo logo no início do processo, relacionando-se à teoria que postula a existência de um gargalo inicial que seleciona o estímulo que receberá o foco da atenção. Ao aguardar algo, se distraindo e voltando ao estímulo concorrente em seguida, percebe-se que os estímulos apenas foram amenizados, podendo ser acessados rapidamente. Escolhendo alguma coisa entre diversos estímulos de tamanhos, cores, formatos e funções, cada uma das características é analisada para somente ao final do processo haver a decisão, aproximando-se, assim, do descrito pelo modelo de filtro posterior, que indica que todas as características são analisadas integralmente para, então, ser tomada uma ação.
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1. Ao investigar o tema da atenção, pode-se distinguir situações nas quais o indivíduo direciona a sua atenção somente a um único estímulo, ignorando outras fontes de informações que estejam compondo o seu campo atencional. Nesse sentido, analise as afirmações que seguem: I- A teoria da atenção auditiva tem por objeto a atenção alternada. II- No experimento de Cherry foi realizada supressão de estímulo auditivo para a manutenção do foco atencional. III- A teoria da atenção visual foi proposta a partir do experimento realizado por Cherry e de estímulos no olho esquerdo e direito, consecutivamente. Após análise, qual é a opção correta? A. Apenas a alternativa I está correta. B. Apenas a alternativa II está correta. C. As alternativas I e II estão corretas. D. ​​​​​​​Apenas a alternativa III está correta. E. Apenas as alternativas I e III estão corretas. Resposta da questão acima: C. As alternativas I e II estão corretas. Explicação: A teoria da atenção auditiva focalizada, também conhecida por atenção seletiva, refere-se à apresentação de dois ou mais estímulos auditivos ao mesmo tempo, de forma a instruir o indivíduo a direcionar a sua atenção a somente um desses estímulos. Portanto, refere-se à capacidade de o indivíduo focar a sua atenção em um único estímulo, embora outros estejam presentes em seu campo atencional. Edward Colin Cherry, engenheiro eletrônico britânico, realizou esse experimento separando as fontes das mensagens auditivas das orelhas esquerda e direita.
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2. A relação da atenção com a consciência foi tema de interesse de William James, um dos precursores da psicologia enquanto ciência. Veja a seguir uma citação do autor sobre tais processos psicológicos básicos: "Milhões de itens (...) são apresentados aos meus sentidos e nunca entram propriamente na minha consciência. Por quê? Porque não têm interesse para mim. Minha experiência é aquilo que eu concordo em prestar atenção." (JAMES, 1994, p. 375). Com isso, tem-se que a focalização da atenção está na essência do processo atencional. Sobre a relação da atenção com a consciência, assinale a alternativa correta. A. O conteúdo consciente pode ser compreendido, também, como um estado consciente. B. Um certo nível de percepção pode ser experimentado mesmo quando o indivíduo está inconsciente. C. A característica da autoconsciência humana está localizada na categoria conteúdo consciente. D. ​​​​​​​O nível de consciência humana varia entre o sono e o estado de alerta. E. Pode-se diferenciar o nível de consciência entre consciência de acesso e consciência fenomenal. Resposta da questão acima: C. A característica da autoconsciência humana está localizada na categoria conteúdo consciente. Explicação: Para Eysenck e Keane (2017, p. 683), quando se relaciona atenção e consciência, em primeiro lugar, é preciso distinguir conteúdo consciente de nível de consciência. O conteúdo consciente “refere-se à informação sobre a qual se está consciente em qualquer momento. A consciência, nesse sentido, é caracterizada pela experiência de percepções, pensamentos, consciência do mundo exterior e, frequentemente em seres humanos, a autoconsciência”. Já o nível de consciência “refere-se ao estado de consciência. Ele varia de total inconsciência, encontrada no coma, até o estado de vigília alerta. Esses dois aspectos da consciência são relacionados – um nível de consciência diferente de zero é necessário para que um indivíduo experimente conteúdo consciente ou percepção”. Assim, o uso de drogas, o sono e a hipnose, por exemplo, influenciam esses diferentes estados. Para além disso, considerando a percepção consciente, ou seja, o conteúdo consciente, pode-se identificar: a consciência de acesso e a consciência fenomenal. A consciência de acesso é aquela que pode ser relatada, e seus conteúdos estão disponíveis para utilização em outros processos cognitivos, como a atenção. Já a consciência fenomenal é a experiência bruta, individual.
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4. Na vida, dada a multiplicidade de estímulos com os quais uma pessoa se depara em diferentes contextos, seria impossível selecionar e processar todas as informações presentes no contexto em que experiencia a condição humana relacional. Então, o sistema atencional funciona como um filtro, auxiliando a deixar passar informações selecionadas para processamento e a descartar outras. Sobre o sistema atencional, avalie as afirmações a seguir: I- O sistema de alerta é também chamado de sistema de ativação reticular e está encarregado de respostas atencionais no locus ceruleus. II- O sistema de orientação percorre o córtex parietal superior. III- O sistema executivo da atenção sustenta e mantém o estado de alerta. Após analisar, marque a alternativa correta. A. ​​​​​​​Apenas a I está correta. B. Apenas a II está correta. C. Apenas a III está correta. D. Apenas I e II estão corretas. E. I, II e III estão corretas. Resposta da questão acima: B. Apenas a II está correta. Explicação: O sistema atencional proposto por Posner e Peterson (1990), conhecido como modelo neuroanatômico, tem três divisões principais: sistema de alerta de ativação reticular (SRA), ou sistema de alerta; sistema atencional posterior (SAP), ou sistema de orientação; sistema atencional anterior (SAA), ou sistema de execução. O SRA envolve o locus ceruleus, o sistema colinérgico, os núcleos da base, o núcleo talâmico intralaminar e o córtex pré-frontal do hemisfério direito, ele tem por função sustentar a atenção e manter o estado de alerta. O SAP abrange o córtex parietal superior, o pulvinar do tálamo e os colículos superiores e sua função está ligada às respostas atencionais reflexas. Já o SAA,no circuito cingulado anterior – porção frontal do córtex cingulado, parte frontal do corpo caloso –, está relacionado à energia direcionada para um determinado foco atencional, elemento consciente que representa o esforço para a realização de determinada tarefa atencional.
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2. A psicanálise contribuiu para disciplinas como a psicopatologia e a criminologia por meio de suas formulações teóricas, pautadas por observações clínicas, na explicação do funcionamento psíquico. Entre essas contribuições, podem-se destacar o estudo e a caracterização de patologias psíquicas, tais como as neuroses e as psicoses, bem como suas relações com comportamentos específicos, como os delitos. ​​​​Como o crime se apresenta sob a luz do entendimento da psicanálise? Resposta certa:Letra (C.) Para a psicanálise, o crime é um comportamento funcional simbólico, que expressa conflitos profundos. Explicação: Para a psicanálise, o crime é um comportamento funcional simbólico, uma expressão de conflitos psíquicos profundos, de desequilíbrios na personalidade, que só podem ser revelados introspectivamente, partindo do indivíduo. Segundo essa compreensão, mostra-se limitada a análise do crime pela determinação do ato, pela vontade do indivíduo, por sintomas de revolta ou pela restrição às instâncias psíquicas do id e ego. Nessa perspectiva, o crime deriva da relação dinâmica entre id, ego e superego, por componentes autopunitivos e/ou pela prevalência da pulsão de morte ou destruição.
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