Para Candido a arte de agregação se manifesta como uma experiência coletiva, que procura fazer uso de meios comunicativos acessíveis, de modo a incorporar-se a um sistema simbólico vigente, utilizando o que já está definido como forma de expressão de determinada sociedade. Já a arte de segregação procura renovar o sistema simbólico, criar novos recursos expressivos e, para isto, dirige-se a um número ao menos inicialmente reduzido, que se destacam, enquanto tais, da sociedade. Contudo, não se trata de dois tipos, sendo, como são, aspectos constantes de toda obra, ocorrendo em proporção variável segundo o jogo dialético entre a expressão grupal e as características individuais do artista.
O conceito de arte de agregação e arte de segregação foi proposto pelo crítico de arte Antonio Candido em seu livro "O direito à literatura". Candido argumenta que toda obra de arte é uma combinação de dois elementos: um elemento coletivo, que é compartilhado pela sociedade em que a obra foi criada, e um elemento individual, que é a marca pessoal do artista. A arte de agregação é aquela que enfatiza o elemento coletivo, enquanto a arte de segregação é aquela que enfatiza o elemento individual.
A arte de agregação se manifesta como uma experiência coletiva, que procura fazer uso de meios comunicativos acessíveis, de modo a incorporar-se a um sistema simbólico vigente, utilizando o que já está definido como forma de expressão de determinada sociedade. Exemplos de arte de agregação incluem obras de arte populares, como música, dança, teatro e cinema. Essas obras são feitas para serem apreciadas por um grande público e utilizam meios comunicativos que são facilmente compreendidos por todos.
A arte de segregação, por outro lado, procura renovar o sistema simbólico, criar novos recursos expressivos e, para isto, dirige-se a um número ao menos inicialmente reduzido, que se destacam, enquanto tais, da sociedade. Exemplos de arte de segregação incluem obras de arte vanguarda, como pintura, escultura, literatura e música. Essas obras são feitas para desafiar os espectadores e explorar novas formas de expressão.
Candidato argumenta que não se trata de dois tipos, sendo, como são, aspectos constantes de toda obra, ocorrendo em proporção variável segundo o jogo dialético entre a expressão grupal e as características individuais do artista. Toda obra de arte é uma combinação de elementos coletivos e individuais, e a proporção desses elementos varia de acordo com a obra. Por exemplo, uma obra de arte popular pode ter um elemento individual forte, como a marca pessoal do artista, enquanto uma obra de arte vanguarda pode ter um elemento coletivo forte, como o uso de um sistema simbólico que é compartilhado pela sociedade.
O conceito de arte de agregação e arte de segregação é útil para entender a natureza da arte e o papel do artista na sociedade. A arte de agregação é uma forma de arte que une as pessoas e compartilha valores comuns. A arte de segregação é uma forma de arte que desafia as pessoas e as inspira a pensar de novas maneiras. Ambas as formas de arte são importantes para a sociedade, e elas trabalham juntas para criar uma cultura rica e vibrante.
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O conceito de arte de agregação e arte de segregação foi proposto pelo crítico de arte Antonio Candido em seu livro "O direito à literatura". Candido argumenta que toda obra de arte é uma combinação de dois elementos: um elemento coletivo, que é compartilhado pela sociedade em que a obra foi criada, e um elemento individual, que é a marca pessoal do artista. A arte de agregação é aquela que enfatiza o elemento coletivo, enquanto a arte de segregação é aquela que enfatiza o elemento individual.
A arte de agregação se manifesta como uma experiência coletiva, que procura fazer uso de meios comunicativos acessíveis, de modo a incorporar-se a um sistema simbólico vigente, utilizando o que já está definido como forma de expressão de determinada sociedade. Exemplos de arte de agregação incluem obras de arte populares, como música, dança, teatro e cinema. Essas obras são feitas para serem apreciadas por um grande público e utilizam meios comunicativos que são facilmente compreendidos por todos.
A arte de segregação, por outro lado, procura renovar o sistema simbólico, criar novos recursos expressivos e, para isto, dirige-se a um número ao menos inicialmente reduzido, que se destacam, enquanto tais, da sociedade. Exemplos de arte de segregação incluem obras de arte vanguarda, como pintura, escultura, literatura e música. Essas obras são feitas para desafiar os espectadores e explorar novas formas de expressão.
Candidato argumenta que não se trata de dois tipos, sendo, como são, aspectos constantes de toda obra, ocorrendo em proporção variável segundo o jogo dialético entre a expressão grupal e as características individuais do artista. Toda obra de arte é uma combinação de elementos coletivos e individuais, e a proporção desses elementos varia de acordo com a obra. Por exemplo, uma obra de arte popular pode ter um elemento individual forte, como a marca pessoal do artista, enquanto uma obra de arte vanguarda pode ter um elemento coletivo forte, como o uso de um sistema simbólico que é compartilhado pela sociedade.
O conceito de arte de agregação e arte de segregação é útil para entender a natureza da arte e o papel do artista na sociedade. A arte de agregação é uma forma de arte que une as pessoas e compartilha valores comuns. A arte de segregação é uma forma de arte que desafia as pessoas e as inspira a pensar de novas maneiras. Ambas as formas de arte são importantes para a sociedade, e elas trabalham juntas para criar uma cultura rica e vibrante.