“Parece-me gente de tal inocência que, se [...] os entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos, porque eles não têm nem entendem nenhuma crença, segundo parece. E, portanto, se os [...] que aqui hão-de ficar aprenderem bem a sua fala e os entenderem, não duvido, segundo a santa intenção de Vossa Alteza, fazerem-se cristãos e crerem na nossa santa fé, [...] porque, certo, esta gente é boa e de boa simplicidade que imprimir-se-á [facilmente] neles qualquer cunho que lhes quiserem dar.”
Sobre o texto e o período histórico em que foi escrito, podemos inferir que: A) os portugueses viam os nativos como superiores em seus valores morais. B) inexistiam preocupações econômicas dos portugueses em relação à América. C) o autor formula juízos de valor sobre os indígenas a partir de sua própria cultura. D) os interesses religiosos dos portugueses eram incompatíveis com a catequese cristã. E) os povos nativos não possuíam crenças religiosas.
letra C) o autor formula juízos de valor sobre os indígenas a partir de sua própria cultura.
O texto reflete a visão eurocêntrica dos portugueses na época do descobrimento do Brasil, onde eles interpretavam a cultura indígena a partir de sua própria perspectiva cultural e religiosa. Eles viam os indígenas como "inocentes" e "simples", e acreditavam que poderiam facilmente converter os indígenas ao cristianismo.
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letra C) o autor formula juízos de valor sobre os indígenas a partir de sua própria cultura.
O texto reflete a visão eurocêntrica dos portugueses na época do descobrimento do Brasil, onde eles interpretavam a cultura indígena a partir de sua própria perspectiva cultural e religiosa. Eles viam os indígenas como "inocentes" e "simples", e acreditavam que poderiam facilmente converter os indígenas ao cristianismo.