De acordo com dados do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade infantil no Brasil em 2023 foi de 11,9 óbitos por mil nascidos vivos. Isso significa que, a cada mil crianças que nascem no Brasil, 11,9 morrem antes de completar um ano de idade.
A Região Nordeste é a que apresenta as maiores taxas de mortalidade infantil no Brasil. Em 2023, a taxa de mortalidade infantil no Nordeste foi de 14,4 óbitos por mil nascidos vivos, o que é 20,3% maior que a média nacional.
Em comparação com 2022, a taxa de mortalidade infantil no Brasil teve uma redução de 12,2%. No Nordeste, a redução foi de 9,1%.
Os principais fatores que contribuem para a mortalidade infantil no Nordeste são:
Pobreza: a pobreza é um dos principais fatores que contribuem para a mortalidade infantil. Crianças que vivem em famílias pobres têm maior risco de morrer por doenças evitáveis, como diarreia, pneumonia e malária.
Acesso limitado a serviços de saúde: crianças que vivem em áreas rurais ou remotas têm menor acesso a serviços de saúde de qualidade, o que aumenta o risco de morte por doenças evitáveis.
Falta de saneamento básico: a falta de saneamento básico aumenta o risco de doenças infecciosas, que são uma das principais causas de morte em crianças menores de um ano.
O Governo Federal tem implementado uma série de programas para reduzir a mortalidade infantil no Brasil, como o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Bolsa Família. Esses programas têm contribuído para a redução da mortalidade infantil no Brasil, mas ainda há muito a ser feito para reduzir as desigualdades regionais.
Aqui estão algumas ações que podem ser tomadas para reduzir a mortalidade infantil no Nordeste:
Redução da pobreza: políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico e social da região podem ajudar a reduzir a pobreza e, consequentemente, a mortalidade infantil.
Melhoria do acesso a serviços de saúde: o Governo Federal deve investir na expansão da cobertura do SUS na região, incluindo a construção de novos postos de saúde e a contratação de mais profissionais de saúde.
Melhoria do saneamento básico: o Governo Federal deve investir na expansão da cobertura de saneamento básico na região, incluindo a construção de redes de esgoto e a implantação de sistemas de tratamento de água.
A redução da mortalidade infantil é um desafio importante para o Brasil, mas é um desafio que pode ser superado com políticas públicas eficazes e com a participação da sociedade civil.
Aqui estão alguns dados específicos sobre a mortalidade infantil no Nordeste em 2023:
O estado com a maior taxa de mortalidade infantil no Nordeste é o Maranhão, com 18,7 óbitos por mil nascidos vivos.
O estado com a menor taxa de mortalidade infantil no Nordeste é o Ceará, com 12,0 óbitos por mil nascidos vivos.
As principais causas de morte de crianças menores de um ano no Nordeste são:
Doenças infecciosas: diarreia, pneumonia e malária.
Malformações congênitas: defeitos no desenvolvimento do bebê antes do nascimento.
Instabilidade neonatal: complicações que ocorrem nos primeiros dias de vida do bebê.
O Governo Federal e os governos estaduais têm trabalhado para reduzir a mortalidade infantil no Nordeste. No entanto, ainda há muito a ser feito para alcançar a meta de reduzir a taxa de mortalidade infantil no Nordeste para 10 óbitos por mil nascidos vivos até 2030.
De acordo com os dados mais recentes divulgados no Cenário da Infância e Adolescência no Brasil em 2023, o Brasil registrou, em 2021, 11,9 óbitos entre menores de 1 ano de idade para cada 100 mil nascidos vivos.
Dados como este são o motivo pelo qual a Fundação Abrinq, por meio do Programa Mortalidade Zero, apoia as cidades no combate à mortalidade infantil, trabalhando intersetorialmente com as Secretarias Municipais de Saúde, Educação e Assistência Social para que elaborem um plano de redução do óbito infantil.
Dentre outras ações, o programa também estimula a criação e/ou fortalecimento de Comitês de Mortalidade Infantil; aprimora o atendimento da atenção primária de gestantes e bebês, por meio de formação para profissionais de Saúde; incentiva a criação de grupos de gestantes nas Unidades Básicas de Saúde; informa e conscientiza mães, gestantes e sociedade em geral sobre temas relacionados a gravidez e puerpério com a realização de campanhas sobre a importância do aleitamento materno.
Municípios integrantes do programa no ciclo 2022-2023
No mês de abril, foram realizados dois encontros temáticos com os profissionais da atenção básica (atendimento inicial) do município de Nossa Senhora do Socorro - SE. Com a temática Toxoplasmose e gestação, as formações foram direcionadas para médicos, enfermeiros e agentes comunitários de Saúde (ACS), nos períodos da manhã e da tarde, com a participação de 202 profissionais.
Nos demais municípios do ciclo, os encontros temáticos ocorreram, também, durante o mês de maio (Luís Eduardo Magalhães/BA e Barra/BA). Em julho, o programa realizará encontros temáticos em Riachão das Neves/BA e Santa Rita de Cássia/BA. Entre os temas discutidos se encontram planejamento reprodutivo, implantação de grupos de gestantes e vigilância do óbito infantil.
As formações são fundamentais para que as crianças da região possam ter um melhor diagnóstico e tratamento de possíveis doenças, com cuidados e atendimento de qualidade.
Municípios integrantes do programa no ciclo 2023-2024
Em março, foram iniciadas as formações para os profissionais da atenção básica nos municípios de Cristópolis e Buritirama, ambos no oeste baiano, assim como em São Cristóvão – SE.
Cristópolis, Buritirama e São Cristóvão
O programa promoveu formações para cerca de 40 ACS em Cristópolis, 50 em Buritirama e 115 em São Cristóvão, sobre temas como as atribuições dos ACS com ênfase na atenção pré-natal, assim como acolhimento, fatores de risco e busca ativa de gestantes. A Fundação Abrinq também promoveu uma formação para mais de 80 médicos e enfermeiros nos três municípios sobre pré-natal de risco habitual, gestação de alto risco e modelos de atenção e assistência ao parto.
Por fim, também foi iniciada a formação para estímulo à criação de grupos de gestantes, para 28 participantes, e a formação para a promoção e criação do comitê de mortalidade infantil em Buritirama e Cristópolis.
De acordo com Deysiane Alves, cirurgiã dentista de Cristópolis, “as formações promovidas pela Fundação Abrinq são um estímulo para os trabalhos em grupo, principalmente com os profissionais que atuam na atenção primária e possuem uma relação direta com as gestantes e puérperas. Assim, nos encontros com as pacientes, podem passar orientações adequadas a elas, com muito diálogo e aconselhamento”.
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De acordo com dados do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade infantil no Brasil em 2023 foi de 11,9 óbitos por mil nascidos vivos. Isso significa que, a cada mil crianças que nascem no Brasil, 11,9 morrem antes de completar um ano de idade.
A Região Nordeste é a que apresenta as maiores taxas de mortalidade infantil no Brasil. Em 2023, a taxa de mortalidade infantil no Nordeste foi de 14,4 óbitos por mil nascidos vivos, o que é 20,3% maior que a média nacional.
Em comparação com 2022, a taxa de mortalidade infantil no Brasil teve uma redução de 12,2%. No Nordeste, a redução foi de 9,1%.
Os principais fatores que contribuem para a mortalidade infantil no Nordeste são:
Pobreza: a pobreza é um dos principais fatores que contribuem para a mortalidade infantil. Crianças que vivem em famílias pobres têm maior risco de morrer por doenças evitáveis, como diarreia, pneumonia e malária.
Acesso limitado a serviços de saúde: crianças que vivem em áreas rurais ou remotas têm menor acesso a serviços de saúde de qualidade, o que aumenta o risco de morte por doenças evitáveis.
Falta de saneamento básico: a falta de saneamento básico aumenta o risco de doenças infecciosas, que são uma das principais causas de morte em crianças menores de um ano.
O Governo Federal tem implementado uma série de programas para reduzir a mortalidade infantil no Brasil, como o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Bolsa Família. Esses programas têm contribuído para a redução da mortalidade infantil no Brasil, mas ainda há muito a ser feito para reduzir as desigualdades regionais.
Aqui estão algumas ações que podem ser tomadas para reduzir a mortalidade infantil no Nordeste:
Redução da pobreza: políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico e social da região podem ajudar a reduzir a pobreza e, consequentemente, a mortalidade infantil.
Melhoria do acesso a serviços de saúde: o Governo Federal deve investir na expansão da cobertura do SUS na região, incluindo a construção de novos postos de saúde e a contratação de mais profissionais de saúde.
Melhoria do saneamento básico: o Governo Federal deve investir na expansão da cobertura de saneamento básico na região, incluindo a construção de redes de esgoto e a implantação de sistemas de tratamento de água.
A redução da mortalidade infantil é um desafio importante para o Brasil, mas é um desafio que pode ser superado com políticas públicas eficazes e com a participação da sociedade civil.
Aqui estão alguns dados específicos sobre a mortalidade infantil no Nordeste em 2023:
O estado com a maior taxa de mortalidade infantil no Nordeste é o Maranhão, com 18,7 óbitos por mil nascidos vivos.
O estado com a menor taxa de mortalidade infantil no Nordeste é o Ceará, com 12,0 óbitos por mil nascidos vivos.
As principais causas de morte de crianças menores de um ano no Nordeste são:
Doenças infecciosas: diarreia, pneumonia e malária.
Malformações congênitas: defeitos no desenvolvimento do bebê antes do nascimento.
Instabilidade neonatal: complicações que ocorrem nos primeiros dias de vida do bebê.
O Governo Federal e os governos estaduais têm trabalhado para reduzir a mortalidade infantil no Nordeste. No entanto, ainda há muito a ser feito para alcançar a meta de reduzir a taxa de mortalidade infantil no Nordeste para 10 óbitos por mil nascidos vivos até 2030.
De acordo com os dados mais recentes divulgados no Cenário da Infância e Adolescência no Brasil em 2023, o Brasil registrou, em 2021, 11,9 óbitos entre menores de 1 ano de idade para cada 100 mil nascidos vivos.
Dados como este são o motivo pelo qual a Fundação Abrinq, por meio do Programa Mortalidade Zero, apoia as cidades no combate à mortalidade infantil, trabalhando intersetorialmente com as Secretarias Municipais de Saúde, Educação e Assistência Social para que elaborem um plano de redução do óbito infantil.
Dentre outras ações, o programa também estimula a criação e/ou fortalecimento de Comitês de Mortalidade Infantil; aprimora o atendimento da atenção primária de gestantes e bebês, por meio de formação para profissionais de Saúde; incentiva a criação de grupos de gestantes nas Unidades Básicas de Saúde; informa e conscientiza mães, gestantes e sociedade em geral sobre temas relacionados a gravidez e puerpério com a realização de campanhas sobre a importância do aleitamento materno.
Municípios integrantes do programa no ciclo 2022-2023
No mês de abril, foram realizados dois encontros temáticos com os profissionais da atenção básica (atendimento inicial) do município de Nossa Senhora do Socorro - SE. Com a temática Toxoplasmose e gestação, as formações foram direcionadas para médicos, enfermeiros e agentes comunitários de Saúde (ACS), nos períodos da manhã e da tarde, com a participação de 202 profissionais.
Nos demais municípios do ciclo, os encontros temáticos ocorreram, também, durante o mês de maio (Luís Eduardo Magalhães/BA e Barra/BA). Em julho, o programa realizará encontros temáticos em Riachão das Neves/BA e Santa Rita de Cássia/BA. Entre os temas discutidos se encontram planejamento reprodutivo, implantação de grupos de gestantes e vigilância do óbito infantil.
As formações são fundamentais para que as crianças da região possam ter um melhor diagnóstico e tratamento de possíveis doenças, com cuidados e atendimento de qualidade.
Municípios integrantes do programa no ciclo 2023-2024
Em março, foram iniciadas as formações para os profissionais da atenção básica nos municípios de Cristópolis e Buritirama, ambos no oeste baiano, assim como em São Cristóvão – SE.
Cristópolis, Buritirama e São Cristóvão
O programa promoveu formações para cerca de 40 ACS em Cristópolis, 50 em Buritirama e 115 em São Cristóvão, sobre temas como as atribuições dos ACS com ênfase na atenção pré-natal, assim como acolhimento, fatores de risco e busca ativa de gestantes. A Fundação Abrinq também promoveu uma formação para mais de 80 médicos e enfermeiros nos três municípios sobre pré-natal de risco habitual, gestação de alto risco e modelos de atenção e assistência ao parto.
Por fim, também foi iniciada a formação para estímulo à criação de grupos de gestantes, para 28 participantes, e a formação para a promoção e criação do comitê de mortalidade infantil em Buritirama e Cristópolis.
De acordo com Deysiane Alves, cirurgiã dentista de Cristópolis, “as formações promovidas pela Fundação Abrinq são um estímulo para os trabalhos em grupo, principalmente com os profissionais que atuam na atenção primária e possuem uma relação direta com as gestantes e puérperas. Assim, nos encontros com as pacientes, podem passar orientações adequadas a elas, com muito diálogo e aconselhamento”.