poema

Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
Amor é fogo que arde sem se ver
É um andar-se estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Amor é fogo que arde sem se ver
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Amor é fogo que arde sem se ver.

1- com relação a última estrofe,responda as questões:

a) que efeito tem o uso da conjunção MAS no início dessa estrofe?

b) a que conclusão o eu lírico chega em relação ao amor?

c) a pergunta do eu lírico pressupõe uma resposta? explique

2- O amor que o eu lírico procura definir é individual ou universal?

3- Observe agora a forma do soneto:

a) quantas estrofes ele tem,com quantos versos em cada uma?

b) identifique as palavras que rima em cada estrofe

4- Releia o poema e indique a resposta correta. O último verso:

a) condensa em si a definição de amor como um sentimento contraditório, que o eu lírico constituiu ao longo dos versos

b) encerra o poema com uma conclusão que surpreende o leitor porque contradiz o que foi apresentado ao longo dos versos

preciso urgente!!!!!! alguém me ajuda, preciso pra hj!!!​
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1. Nas três primeiras estrofes, o poema apresenta uma série de afirmativas sobre o amor. Qual é o efeito de sentido produzido por essas afirmativas? 2. Nessas afirmativas, o eu lírico usa expressões contradi- tórias. Exemplifique algumas das expressões em que há contradição. Paradoxo é a figura de linguagem que consiste na aproximação de palavras ou expressões de sentidos con- trários associadas em uma mesma ideia. 3. Qual é o efeito de sentido gerado pelo uso de paradoxos no poema? Luís Vaz de Camões (1524- 1580) nasceu possivelmente em Lisboa (Portugal), e teve uma vida cheia de aventuras e adversidades: frequentou a Corte, viajou para o Oriente, perdeu um olho em um conflito com os mouros, foi preso por ter ferido um servidor da Corte, sobreviveu a um naufrágio. Morreu amargurado pelas enfermidades e pela pobreza. É autor do poema épico Os Lusíadas, além de inúmeros sonetos, elegias, sátiras e autos. 4. Ao longo do poema, vários versos se iniciam com a forma verbal é. Que efeito de sentido essa repetição gera no poema? Anáfora é a figura de linguagem que consiste na re- petição de uma ou mais palavras no início de versos ou de frases sucessivas. 5. O eu lírico emprega metáforas para definir o amor. Exemplifique algumas delas. poema Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer É um não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É nunca contentar-se de contente É cuidar que se ganha em se perder Amor é fogo que arde sem se ver É um andar-se estar preso por vontade É servir a quem vence, o vencedor É ter com quem nos mata lealdade Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Amor é fogo que arde sem se ver Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Amor é fogo que arde sem se ver.preciso urgente ​
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