É preciso imaginar que, dada a prevalência do ambiente seco e quente do deserto do Saara, que domina a paisagem egípcia, o processo de mumificação, no início, ocorria de maneira natural. Os corpos enterrados nas areias do deserto se tornavam múmias, capazes de permanecer longos períodos sem que muitas alterações fossem notadas.
Como a morte sempre foi um assunto preocupante para o ser humano, a religião egípcia passou a vincular o corpo do morto à sua alma, de maneira que era preciso cuidar do cadáver para que ela tivesse uma viagem mais tranquila na vida após à morte. Nesse sentido, havia, junto ao defunto, vários amuletos, papiros com orações e dicas escritas para se superar os desafios no além, dentre outras coisas.
No intuito de proteger de ladrões tudo o que os ricos usavam em seus túmulos, eles passaram a enterrar os corpos em sarcófagos e cavernas, no entanto, descobriram que, nesses locais, os corpos apodreciam.
Nesse sentido, a mumificação foi a técnica que desenvolveram para evitar a degradação do corpo, apoiada na ideia que isso possibilitava que a alma tivesse sempre um local para onde voltar e ter ajuda.
Vale lembrar que a mumificação ritual era um procedimento demorado (cerca de 70 dias ou mais) e que requeria muito conhecimento especializado, de maneira que havia os embalsamadores, profissionais especializados no processo de mumificação.
Era, ainda, um ritual raro e caro, sendo praticado por poucas pessoas. Ainda assim, o Antigo Egito produziu algo ao redor de 70 milhões de múmias ao longo de sua história.
Isso era estimulado haja vista que o livro religioso egípcio, o livro dos mortos, relatava que a alma das pessoas precisavam dos corpos para continuar sua vida no além. Uma cópia do livro dos mortos era deixada ao lado da múmia para que ela não esquecesse a série de tarefas que deveria realizar para continuar a existir após a morte.
Assim, eles passavam a conhecer melhor o corpo humano em razão da mumificação, desenvolvendo uma boa medicina, que, apesar disso, ainda estava muito ligada ao misticismo religioso.
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É preciso imaginar que, dada a prevalência do ambiente seco e quente do deserto do Saara, que domina a paisagem egípcia, o processo de mumificação, no início, ocorria de maneira natural. Os corpos enterrados nas areias do deserto se tornavam múmias, capazes de permanecer longos períodos sem que muitas alterações fossem notadas.
Como a morte sempre foi um assunto preocupante para o ser humano, a religião egípcia passou a vincular o corpo do morto à sua alma, de maneira que era preciso cuidar do cadáver para que ela tivesse uma viagem mais tranquila na vida após à morte. Nesse sentido, havia, junto ao defunto, vários amuletos, papiros com orações e dicas escritas para se superar os desafios no além, dentre outras coisas.
No intuito de proteger de ladrões tudo o que os ricos usavam em seus túmulos, eles passaram a enterrar os corpos em sarcófagos e cavernas, no entanto, descobriram que, nesses locais, os corpos apodreciam.
Nesse sentido, a mumificação foi a técnica que desenvolveram para evitar a degradação do corpo, apoiada na ideia que isso possibilitava que a alma tivesse sempre um local para onde voltar e ter ajuda.
Vale lembrar que a mumificação ritual era um procedimento demorado (cerca de 70 dias ou mais) e que requeria muito conhecimento especializado, de maneira que havia os embalsamadores, profissionais especializados no processo de mumificação.
Era, ainda, um ritual raro e caro, sendo praticado por poucas pessoas. Ainda assim, o Antigo Egito produziu algo ao redor de 70 milhões de múmias ao longo de sua história.
Isso era estimulado haja vista que o livro religioso egípcio, o livro dos mortos, relatava que a alma das pessoas precisavam dos corpos para continuar sua vida no além. Uma cópia do livro dos mortos era deixada ao lado da múmia para que ela não esquecesse a série de tarefas que deveria realizar para continuar a existir após a morte.
Assim, eles passavam a conhecer melhor o corpo humano em razão da mumificação, desenvolvendo uma boa medicina, que, apesar disso, ainda estava muito ligada ao misticismo religioso.
Bons estudos!
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Pois acreditavam na vida após a morte.. q o espírito do morto poderia voltar ao corpo dele