CIÊNCIAS HUMANAS Atividade 17 Leia o texto abaixo. Qual o destino daquela peça de roupa velha no fundo do armário? Para onde vão trapos e pedaços de tecido que não têm mais uso? E as sobras da produção da indústria têxtil? Mesmo com o trabalho de coletores e grupos que promovem o reaproveitamento de tecido, há muito lixo têxtil, não só no Brasil, mas no mundo. Agora, montanhas com milhões de toneladas de restos de roupas são um perigo para o meio ambiente. [...] As consequências para o meio ambiente são devastadoras: mesmo as malhas feitas de algodão custam 20 anos para se decompor, enquanto as de materiais sintéticos podem resistir por até quatro séculos. São quinze milhões de restos de tecido e peças de roupa que chegam em Acra, capital de Gana, por semana, vindas da Europa, Ásia e Oriente Médio. Os itens são divididos em fardos, para serem vendidos, de acordo com a qualidade de conservação. Mas só uma parte é realmente negociada. O resto, é despejado nos lixões. [...] “Quando você compra roupa, invariavelmente vai se desfazer dela. Seja passando para alguém, seja jogando no lixo ou devolvendo para reciclagem ou reutilização. A partir daí, a cadeia continua, porque você tem o processo de recolher essas peças, transformá-las e inseri-las no ciclo novamente. Hoje, normalmente ela vai parar no aterro”, diz Marina Colerato [...]. A realidade da produção de lixo têxtil no mundo, descrita nesse texto, aponta para a importância da ampliação de aterros sanitários para o descarte dos restos de tecidos e peças de roupa. da diminuição da atuação das indústrias que fabricam roupas no continente asiático. do aumento da venda dos restos de tecido e peças de roupa para reciclagem. do desenvolvimento da cidadania ambiental por meio da redução do consumismo. do investimento no uso de recursos renováveis durante o processo produtivo.
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CIÊNCIAS HUMANAS Atividade 18 Leia o texto abaixo. Exemplo de resistência Os Jiahui são um exemplo de resistência. Por muito pouco essa etnia não foi extinta depois do contato com o “homem branco”. A construção da BR-230, a Rodovia Transamazônica, pelo regime militar brasileiro (1964-1985), que tinha como promessa levar “desenvolvimento” para o Norte do país, causou muita destruição tanto para o meio ambiente quanto para os povos originários. Com 4.260 quilômetros de extensão, a BR-230 é a terceira maior rodovia do país, passando por sete estados, da Paraíba ao Amazonas. Durante a construção dessa obra, restaram apenas seis Jiahui na região de Humaitá. “Muitos de nossos parentes mais velhos morreram por conta de doenças, outros fugiram para a mata”, recorda Elton Diarroi, coordenador-geral da Associação do Povo Indígena Jiahui (APIJ). Após se reagruparem e reconstruírem laços, os Jiahui buscaram refúgio nas aldeias de seus vizinhos da etnia Tenharim. Até que, no final da década de 1990, a Fundação Nacional do Índio (Funai) iniciou o processo de reconhecimento do território Jiahui. Em outubro de 2004, foi assinado o decreto presidencial que homologou a Terra Indígena Jiahui, com 47 mil hectares. [...] A estratégia de resistência territorial descrita nesse texto permitiu ao povo Jiahui apoiar as ações de grileiros e garimpeiros. desenvolver atividades ligadas ao agronegócio. explorar recursos vegetais para a indústria moveleira. pertencer novamente a comunidade indígena. proteger seu modo de vida e sua cultura.
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