A política agrícola faz parte da legislação ampla que rege cada país. Assinale a alternativa correta que remete a política mundiais do agronegócio para o desenvolvimento da economia e da sociedade. (A) As políticas dos EUA ajudam a promover a sustentação da produção, em vez de incentivar o aumento. A sustentação da produção, no entanto, também gera distorções, porque os europeus — grandes importadores de commodities agrícolas, como soja e milho — poderiam importar volumes mais elevados. (B) As políticas europeias estimulam o aumento da produção, já que garantem renda mínima e reduzem o risco de produção por meio de seguros agrícolas, tornando o produtor sempre disposto a aumentar a área plantada. Consequentemente, os subsídios europeus têm impactos negativos nos preços internacionais e levam ao aumento da sua participação de mercado, prejudicando países exportadores, como o Brasil. (C) As políticas norte-americanas, por sua vez, não estimulam o aumento da produção. Elas são desconectadas da produção, e, historicamente, o montante de subsídios que o produtor europeu recebe tem estado constante. Outro fato é que os subsídios são calculados a partir de um pagamento básico por hectare, independentemente da commodity agrícola ou do nível de produção. (D) Nos EUA, foi aprovada, em 2014, uma nova lei agrícola (Farm Bill) com vigência até 2018. A União Europeia (UE) possui uma reforma de política agrícola comum, que entrou em vigor no ano de 2013, estendendo-se até 2020. Como o Brasil está logo atrás dos EUA e da UE, acompanha os movimentos nas legislações dessas duas regiões no que diz respeito à exportação de produtos agrícolas. (E) Os subsídios fornecidos pela União Europeia concentram-se em alguns produtos apenas, ou seja, nos produtos que são mais competitivos. As suas políticas garantem preço e renda ao produtor, como renda mínima ou seguros de renda.
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O agronegócio brasileiro além de exportador, abastece o mercado interno. Algumas variáveis internacionais tornam vulnerável a economia nacional. Analise as alternativas apresentadas e identifique aquela que é incompatível com a dinâmica do agronegócio brasileiro. A baixa competitividade de algumas cadeias produtivas nacionais (carne, soja, café, laranja, etc.) é decorrente dos altos custos de produção, baixos ganhos tecnológicos e indisponibilidade de terras no território brasileiro. Algumas instituições internacionais podem influenciar as operações e o volume produzido no agronegócio, inclusive de produtos brasileiros. Elas, (The Chicago Board of Trade, por exemplo) atuam como reguladoras da oferta e da demanda, coordenado o funcionamento do mercado internacional. Tradicionalmente, o equilíbrio socioeconômico dos países emergentes, como o Brasil, tem suas raízes na produção e exportação de commodities. O desenvolvimento pautado nas riquezas naturais renováveis e não renováveis levou a exaustão, a degradação do meio ambiente e, por fim, a pobreza e dependência. Entretanto, outros países superaram a perspectiva extrativista e trilharam para modelos de melhor desempenho. Afora a exportação, o mercado doméstico (interno) constitui-se em destino de nossos produtos. O consumo interno vem crescendo puxado pelo aumento de renda do brasileiro. Nas últimas décadas, a distribuição de renda ganha evidências de melhoria. As classes, então, mais desprovidas financeiramente começam a apresentar fôlego para um consumo mais significativo. A valorização de 40% do real em relação ao Dólar dificultou as exportações em 2009. Em contrapartida, em 2015, o Real sofreu substancial desvalorização em relação ao Dólar, fato que favoreceu as remessas de produtos brasileiros para o exterior. Isto ilustra a influência do câmbio.
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