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Elijahmika
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Elijahmika
May 2023 | 2 Respostas
Sobre as relações entre Franz Boas e o pensamento de sua época, leia atentamente as seguintes afirmações: I - I O determinismo geográfico estava ancorado em um forte entrelaçamento dele com o evolucionismo na Antropologia. II - O determinismo geográfico acabou como um “braço” do determinismo biológico. III - Para os geógrafos da época de Boas, as práticas culturais e intelectuais aconteceriam pelo fato de o homem, enquanto espécie, ter seu corpo, pouco a pouco, desenvolvido até chegar a um estágio em que pudesse existir vida em sociedade e vida inteligente. É VERDADEIRO o que se afirma em a. I, II e III. b. I e III, apenas. c. III, apenas. d. II, apenas. e. I, apenas.
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Elijahmika
May 2023 | 2 Respostas
Para contrapor à visão francesa de cultura, existia na Alemanha outra formulação, difundida em grande parte por um livro muito importante para a Sociologia, intitulado O processo civilizador (1939), de Norbert Elias. A respeito da visão alemã da cultura, assinale a alternativa CORRETA: a. Enquanto na França chamavam de civilização algo meramente utilitário, externo, alheio em muitas formas aos valores nacionais, para os alemães, civilização (zivilisation) se referia a um todo complexo e multifacetado, que incluía todos os fatos da vida social. b. Em O processo civilizador, de 1939, encontra-se de forma muito substantiva duas concepções importantíssimas para mostrar que franceses e alemães tinham formas muito semelhantes de pensar a cultura, embora tivessem entre si impedimentos linguísticos. c. Enquanto na Alemanha reivindicavam para si a mais alta cultura europeia (e, por isso, naquela época, do mundo), os franceses encontravam nessa reivindicação uma vulgaridade imensa. d. Para eles, reivindicar para si civilização, ou seja, ser civilizado, não era de fato uma conquista, uma vez que a pessoa não havia realmente feito nada para chegar até ali. Era algo superficial. e. Para os alemães cultura (kultur) era algo delimitado espacial e temporalmente e cujo limite se encontrava na identidade nacional.
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Elijahmika
May 2023 | 2 Respostas
Franz Boas realizou diversas críticas, especialmente mirando o difusionismo geográfico e o evolucionismo cultural. Uma forma de termos uma noção mais consolidada sobre como se dá essa concepção de Boas na prática, são os estudos de uma de suas alunas mais importantes, Margaret Mead. Sobre um de seus estudos, intitulado Comming of age in Samoa, assinale a alternativa INCORRETA: a. Para Margaret Mead entre os samoanos as crianças eram alvos de disputas políticas, o que garantia uma série de “restrições sexuais” para os jovens. Com isso, teriam uma passagem tranquila da infância para a idade adulta (passagem a que nós denominamos adolescência) – e não marcada por traumas psicológicos, ansiedades e confusão. b. As garotas samoanas não eram pressionadas a corresponder a uma variedade de valores conflitantes em relação às suas vontades, como as garotas ocidentais – aqui, claramente a autora menciona as garotas norte-americanas, mas podemos transpor facilmente isso para a nossa cultura. c. Entre outras coisas, as descobertas da autora sugerem que as comunidades samoanas ignoram tanto meninos como meninas até os 15 ou 16 anos de idade, antes disso, as crianças não possuem nenhuma posição social dentro da comunidade. d. Margaret Mead critica nossa própria cultura e hábitos, mostrando que não é natural sermos assim, que esses conflitos não são inatos, mas frutos de um doloroso processo de adaptação à nossa cultura, pois é ela que nos pede que sejamos assim e, por não ser parte da nossa constituição como Homo Sapiens, essa forma de nos relacionar pode mudar. e. embora Margaret Mead esteja tratando de uma cultura muito diferente e distante da nossa, está, simultaneamente, criticando o modo que as nossas práticas oprimem a nós mesmos e criam conflitos internos muito traumáticos para nós.
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Elijahmika
May 2023 | 2 Respostas
Em seus estudos, Margaret Mead foi uma crítica inteligente de sua própria cultura, a estadunidense, enquanto fazia análises muito importantes de outros grupos sociais. Não à toa, foi uma das cientistas mais conhecidas dos Estados Unidos no século XX. A respeito de um desses estudos, denominado Sexo e temperamento, leia atentamente as seguintes afirmações: I - Esse livro tornou-se a maior “pedra angular” do movimento feminista, uma vez que ele alegava que o sexo (aparato biológico) e o temperamento (personalidade) não eram construídos culturalmente – e sim produto de um processo biológico. II - A autora mostrou que não só essas personalidades estão ligadas à própria concepção que nós, em nossa cultura, temos dos homens como das mulheres. Não obstante, essas concepções não encontram correspondência em outros lugares do mundo. III - Segundo a autora, os Arapesh, por exemplo, eram pacíficos em seus temperamentos e nenhum dos dois (homens e mulheres) faziam guerras. Já entre os Mundugumor, o contrário acontecia: ambos faziam guerras e ambos tinham temperamentos bélicos.
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