Leia o texto a seguir e analise as afirmativas, informando se são verdadeiras (V) ou falsas (F).[...] O paradigma da educação popular, inspirado originalmente no trabalho de Paulo Freire nos anos 60, encontrava na conscientização sua categoria fundamental. A prática e a reflexão sobre a prática levaram a incorporar outra categoria não menos importante: a da organização. Afinal, não basta estar consciente, é preciso organizar-se para poder transformar. Nos últimos anos, os educadores que permaneceram fiéis aos princípios da educação popular atuaram principalmente em duas direções: na educação pública popular – no espaço conquistado no interior do Estado –; e na educação popular comunitária e na educação ambiental ou sustentável, predominantemente não governamentais. Durante os regimes autoritários da América Latina, a educação popular manteve sua unidade, combatendo as ditaduras e apresentando projetos “alternativos”. Com as conquistas democráticas, ocorreu com a educação popular uma grande fragmentação em dois sentidos: de um lado ela ganhou uma nova vitalidade no interior do Estado, diluindo-se em suas políticas públicas; e, de outro, continuou como educação não formal, dispersando-se em milhares de pequenas experiências. Perdeu em unidade, ganhou em diversidade e conseguiu atravessar numerosas fronteiras. Hoje ela incorporou-se ao pensamento pedagógico universal e orienta a atuação de muitos educadores espalhados pelo mundo, como testemunha o Fórum Paulo Freire, que se realiza de dois em dois anos, reunindo educadores de muitos países.As práticas de educação popular também constituem-se em mecanismos de democratização, em que se refletem os valores de solidariedade e de reciprocidade e novas formas alternativas de produção e de consumo, sobretudo as práticas de educação popular comunitária, muitas delas voluntárias. O Terceiro Setor está crescendo não apenas como alternativa entre o Estado burocrático e o mercado insolidário, mas também como espaço de novas vivências sociais e políticas hoje consolidadas com as organizações não-governamentais (ONGs) e as organizações de base comunitária (OBCs). Este está sendo hoje o campo mais fértil da educação popular. [...](Perspectivas atuais da educação. Moacir Gadotti: 2000)Com base no texto, pode-se afirmar:( ) A Educação popular permite a vinculação com o poder local e com a economia popular e, permite também, novas e inéditas possibilidades para a prática da educação.( ) O terceiro setor representado pelas Organizações Não Governamentais (ONGs) e pelas as organizações de base comunitária (OBCs) são espaços de novas vivências sociais e políticas que permitem o surgimento de novas formas de produção e consumo fortalecendo os espaços para a educação popular.( ) A educação popular, como modelo teórico reconceituado, não tem contribuído com o fortalecimento da Educação no Brasil.Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:V – V – F.F – V – V.V – V – V.F – F – F.V – F – V.
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Leia o texto e analise as afirmativas a seguir:      As principais características das ações do governo em relação à Educação de Jovens e Adultos no século XX foram de políticas assistencialistas, populistas e compensatórias. A Educação de Jovens e Adultos no Brasil começou com os Jesuítas na época do Brasil colônia, através da catequização das nações indígenas. A Educação dada pelos jesuítas tinha preocupação com os ofícios necessários ao funcionamento da economia colonial, constando de trabalhos manuais, ensino agrícola e, muito raramente, leitura e escrita. No Período Imperial (1822 a 1889), a partir do decreto n. 7.031 de 6 de setembro de 1878 foram criados cursos noturnos para adultos analfabetos nas escolas públicas de educação elementar, para o sexo masculino, no município da corte. Foi somente a partir da década de 1940, que a Educação de Jovens e Adultos, começou a se delinear e se constituir como política educacional.       Na constituição Federal no seu art. 208 - a Educação de Jovens e Adultos tem a primeira referência à garantia de ensino público fundamental obrigatório, inclusive “para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria”. “Art. 208- O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de”: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; (...) § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.       Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) em relação à Educação de Jovens e Adultos, nos artigos 37 e 38 estão elencados: “oportunidades educacionais apropriadas”, segundo as características do alunado; mero estímulo genérico, pelo Poder Público, a ações que mantenham o trabalhador na escola; exames (supletivos e de aferição de conhecimentos e habilidades informais). As Diretrizes Curriculares Nacionais abrangem os processos formativos da Educação de Jovens e Adultos como uma das modalidades da Educação Básica nas etapas dos ensinos fundamental e médio, nos termos da LDBEN 9394/96.       A identidade própria da Educação de Jovens e Adultos (modalidade da Educação Básica) considerará entre outras: as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias desse alunado. Além disso, considerará: o princípio da equidade, o princípio da diferença, o princípio da proporcionalidade e a proposição de modelo pedagógico próprio.Fonte: Disponível em: <http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/a-educacao-jovens-adultos.htm>. Acesso em: 5 set. 2013.Com base no texto e em seus conhecimentos acerca da temática, analise as afirmativas a seguir:I. O princípio da equidade refere-se à distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um modelo igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação.II. O princípio da proporcionalidade está relacionado à disposição e adequação dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos.III. O conceito de direito público subjetivo está relacionado com as situações jurídicas em que o Poder Público tem o dever de dar, fazer ou não fazer algo em benefício de um particular, supondo um comportamento ativo ou omissivo por parte do Poder Público.Está correto o que se afirma em:I e II.II e III.III, apenas.I e III.I, II e III.
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