Dentre as alternativas abaixo, indique a que NÃO pode ser associada ao conceito de Guerra Fria. Escolha uma: a)Apesar de toda a hostilidade que havia entre as duas superpotências, os dois lados sabiam que uma guerra total, isto é uma guerra em que cada potência utilizasse todos os seus recursos, seria uma guerra sem vencedores e uma ameaça à própria continuidade da espécie humana no planeta. Afinal, o monopólio norte-americano da bomba atômica não durou muito tempo. Em agosto de 1949, a União Soviética detonou sua primeira bomba atômica. b)Em novembro de 1942, os soviéticos iniciaram seu contra-ataque, batizado de Operação Urano, que tinha o objetivo de envolver as divisões alemãs em Stalingrado. Em 19 de novembro, as tropas do general Vatutin, que formavam a pinça norte do ataque, irromperam contra o flanco dos exércitos do Eixo, enquanto ao sul as tropas de Konstantin Rokossovsky faziam o mesmo. Os alemães foram cercados pelo Exército Vermelho e as tentativas de abastecê-los através de uma ponta aérea não tiveram sucesso. Uma tentativa de romper o cerco foi feita pelas tropas do General Erich von Manstein, numa operação chamada de Tempestade de Inverno, porém as tropas cercadas no interior da cidade já estavam sem abastecimento há um bom tempo e não tiveram condições de colaborar com as demais tropas alemãs. c) A história da segunda metade do século XX foi inteiramente condicionada pelos resultados da 2ª Guerra Mundial, quando em 1945, depois de 6 anos batalhas em quase todos os continentes da terra, a Grande Aliança (entre EUA, Grã Bretanha e a URSS) conseguiu vencer o Eixo (a Alemanha nazista, a Italia fascista e o Japão do micado). No final, depois de ter-se dissipado a fumaça e em meios aos escombros que cobriam 50 milhões de mortos, restaram apenas duas potências, logo chamadas, com toda a razão, de superpotências: os Estados Unidos da América e a União Soviética. c)Logo após, nos anos 1960, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos contra diversas potências locais mais nacionalistas. d) Logo após, nos anos 1960, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos contra diversas potências locais mais nacionalistas.
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O trecho a seguir foi retirado da obra A Ideologia alemã de Karl Marx e Friedrich Engels. A forma como os homens produzem esses meios depende em primeiro lugar da natureza, isto é, dos meios de existência já elaborados e que lhes é necessário reproduzir; mas não deveremos considerar esse modo de produção deste único ponto de vista, isto é, enquanto mera reprodução da existência física dos indivíduos. Pelo contrário, já constitui um modo determinado de atividade de tais indivíduos, uma forma determinada de manifestar a sua vida, um modo de vida determinado. A forma como os indivíduos manifestam a sua vida reflete muito Exatamente aquilo que são, o que são coincide, portanto, com a sua produção, isto é, tanto com aquilo que produzem como com a forma com que produzem. Aquilo que os indivíduos são depende,portanto, das condições materiais da sua produção. Esta produção só aparece com o aumento da população e pressupõe a existência de relações entre os indivíduos. De acordo com o texto acima, é possível afirmar que para Marx e Engels:I. A realidade concreta existe independentemente da consciência dos indivíduos. II. O espírito e as ideias prevalecem sobre a matéria e sobre a realidade concreta em que estão envolvidos os indivíduos. III. O indivíduo se define por aquilo que ele faz e como faz. IV. As relações de produção geram as relações sociais entre os indivíduos. Estão corretas as afirmativas: Escolha uma:a. I, III e IV.b. I e II somente.c. II e IV somente.d. I, II e III.
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5. Na avaliação que faz da “dupla revolução”, a Industrial e a Francesa, Hobsbawm afirma que:  “Ao contrário, devemos, quando muito, evitar a tentação de desprezar a novidade da dupla revolução ante a familiaridade de suas roupagens externas, ante o inegável fato de que as roupas, maneiras e prosa de Robespierre e Saint-Just não estariam deslocadas num salão do ancien regime, de que Jeremy Bentham, cujas ideias reformistas expressavam a burguesia britânica por volta de 1830, era exatamente o mesmo homem que propusera as mesmas ideias a Catarina, a Grande, da Rússia, e de que as mais extremadas declarações da economia política da classe média vieram de membros da Câmara dos Lordes inglesa do século XVIII. (HOBSBAWM, Eric. Introdução. In: A era da revoluções.” Disponível em: http://xa.yimg.com/kq/groups/21736577/2053964560/name/HOBSBAWM,+Eric+J..+A+Era+das+Revolu%C3%A7%C3%B5es.pdf. Acesso em: jan.2013.).  Interpretando adequadamente as afirmações do autor, podemos concluir a respeito da “dupla-revolução” o seguinte:  a) Os ideais presentes nos movimentos revolucionários citados eram, de certo modo, conhecidos e debatidos mesmo antes do processo, não se constituindo portanto, propriamente em novidade e tampouco em ideais completamente estranhos aos anseios e projetos dos governantes e lideranças mais conservadoras. b) Os ideais presentes nos movimentos revolucionários tinham um certo apelo burguês, o suficiente para que se considere, historicamente, que a “dupla-revolução” teve um caráter eminentemente conservador. c) Os ideólogos dos movimentos tinham ampla e profunda identificação com as classes burguesas, e tão somente com elas, constituindo-se desde sempre em fortes opositores do “ancien regime” e de qualquer outra forma de governo absolutista. d) O caráter revolucionário dos movimentos e o seu alcance torna possível desconsiderar toda e qualquer relação deles com uma classe social específica, tornando inadequado considerá-las “revoluções burguesas”. 
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Leia o trecho abaixo, extraído de documento do governo do Diretório, de 1797, na França, uma diretiva política e militar para o governo francês em território italiano ocupado. Depois responda ao que se pede:  “O Diretório executivo meditou sobre a condição da Itália em seguida às vossas vitórias e à vossa sábia política. Essa é tal que no faz com razão conceber a esperança de estabelecer uma barreira poderosa entre República francesa e a Casa da Áustria e, ao mesmo tempo, colher um fruto igualmente gratificante e glorioso de vosso sucesso, ou seja, a liberdade de uma grande parte da Itália. Todavia o Diretório sentiu que não devia agarrar-se a um partido tão imutável a ponto de tornar impossível, ou, pelo menos, distanciar muito, a obra saudável da paz, a menos que não se comprometesse a honra e a salvação dos cidadãos desses povos, cedendo prematuramente a seus pedidos repetidos de independência ou deixando-os agir de consequência”. (Apud CANFORA, Luciano. Bonaparte libertador. Estudos Avançados, 22 (62), 2008, p. 125.).  Interpretando o documento acima, devemos concluir que:  a) Havia firme disposição do governo revolucionário em estabelecer de imediato os ideais de liberdade em outras regiões da Europa. b) As preocupações do governo revolucionário ao expandir os ideais de 1789 eram tão somente ideológicas. c) Nota-se uma clara intenção estratégica no processo de “expansão da revolução” para fortalecimento do Estado francês. d) A instalação de um governo francês nos territórios ocupados devia conduzir, necessariamente, à instituição de mecanismos democráticos. 
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