TEXTO:Até a formação do Estado de Israel a região da Palestina sofreu influência do imperialismo franco-britânico que permitiu a compra de territórios na região por judeus ricos. Após a Segunda Guerra, quando são reveladas as atrocidades dos nazistas contra os judeus, a ONU fez negociações para a criação do Estado de Israel, o que aconteceu em 1948. 57% das terras da Palestina foram reservadas para Israel e 43% para os palestinos, sendo Jerusalém uma área internacional. Os países árabes, de maioria muçulmana, nunca aceitaram a criação do Estado de Israel. Inglaterra e os EUA apoiaram a criação de Israel pelo interesse que tinham em ter um aliado na região.1ª Guerra (1948) Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Síria e Arábia Saudita, países da Liga Árabe, declaram guerra a Israel por não reconhecerem a criação do Estado. A guerra é vencida por Israel com o apoio dos EUA, em 15 de maio de 1949. Israel ocupou a Galileia e o Deserto de Neguev, Jerusalém foi dividida entre Israel e Jordânia, que criou também a Cisjordânia. O Egito incorporou a Faixa de Gaza.2ª Guerra (1956) Em outubro desse ano, Israel declarou guerra contra o Egito, com o apoio da Inglaterra e da França em resposta à nacionalização do Canal de Suez e ao fechamento do porto de Eilat, ameaçando os projetos israelenses de irrigação do Deserto de Neguev e os interesses franco-britânicos na região. Israel não só venceu a guerra como também incorporou os territórios da Península do Sinai e do Golfo da Ácaba. No entanto, pressões da União Soviética e dos Estados Unidos fizeram Israel recuar às fronteiras de 1949, sob a supervisão da ONU.3ª Guerra (1967) Conhecida como “Guerra dos Seis Dias”, teve início com a intensificação dos ataques do Al Fatah contra Israel, apoiado pela Síria. Israel ataca a Jordânia e, em maio de 1967, Jordânia, Síria e Egito assinam um Acordo de Defesa Mútua. Em julho as forças israelenses atacam o Egito e em menos de uma semana, derrotaram o exército inimigo. Desde então, Israel ocupa a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as colinas sírias de Golã.4ª Guerra (1973) Síria, Egito e Israel se envolvem novamente em uma guerra.  Os dois primeiros países atacam Israel com o objetivo de recuperar os territórios perdidos na guerra anterior. O ataque foi no dia do feriado judeu do Yom Kippur (Dia do Perdão). Israel vence novamente e a guerra acaba com a interferência da URSS e EUA.  Autoridade Palestina O Al Fatah abandona a orientação terrorista e vira Organização para a Libertação da Palestina (OLP), cujo principal líder foi Yasser Arafat.Essa organização foi reconhecida pela ONU e é membro observador da instituição.A Intifada Rebelião popular em Gaza (1987) casada pelo atropelamento e morte de quatro palestinos por um caminhão do exército israelense. Jovens passaram a apedrejar e arremessar paus contra os tanques israelenses que revidavam de forma violenta. A rebelião movimentou a opinião pública internacional em favor dos palestinos.1)Identifique a relação entre a constituição do Estado de Israel e a Guerra Fria?2)Avaliando os diversos conflitos na região, identifique uma possível solução para a disputa da região entre árabes e israelenses?3) Faixa de gaza e cisjordânia são regiões da Palestina ocupadas por Israel. Identifique quando isso acontece e a relação desse fato com os conflitos atuais na região 
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2. Identificar nos textos trechos que evidenciam esses princípios. PRINCÍPIOSDefesa das liberdades individuais; Recusa do autoritarismo; Defesa do uso da razão como meio para alcançar a felicidade; Igualdade perante a lei; Direitos naturais inalienáveis (liberdade, busca da felicidade, defesa da vida); Existência de um contrato social entre governante e governados podendo ser rompido por estes últimos caso haja tirania por parte do primeiro. TEXTOS “Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.”(Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991) “[...] Nenhum homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros. A liberdade é um presente do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar dela logo que goze da razão [...] Toda outra autoridade (que não a paterna) vem duma outra origem, que não é a da natureza. Examinando-a bem, sempre se fará remontar a uma destas duas fontes: ou a força e a violência daquele que dela se apoderou; ou o consentimento daqueles que lhe são submetidos, por um contrato celebrado ou suposto entre eles e a quem deferiram a autoridade. O poder que vem do consentimento dos povos  supõe necessariamente condições que tornem o seu uso legítimo útil à sociedade, vantajoso para a República, e que o fixem e restrinjam entre limites; pois o homem não pode nem deve dar-se inteiramente e sem reserva a outro homem.DIDEROT, Denis. Autoridade política. In: FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, 1977
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                                     O Socialismo Científico  O Socialismo Científico teve sua origem a partir da publicação, no ano de 1848, do livro ‘Manifesto Comunista’, dos autores Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895), portanto, os citados autores foram os principais teóricos do socialismo científico – também denominado marxismo. O socialismo científico tinha como principais bases teóricas o materialismo histórico, o materialismo dialético, a luta de classes, a revolução proletária, a doutrina da mais-valia e a teoria da evolução socialista. Todas essas teorias foram frutos de profundas reflexões e análises da sociedade industrial burguesa que estava em ascensão no século XIX. Segundo os socialistas científicos, a melhoria das condições de vida e trabalho dos trabalhadores se concretizaria através da luta de classes, da revolução proletária e da luta armada. Eles combatiam as ideias liberais burguesas dos socialistas utópicos que acreditavam que a transformação social aconteceria de forma pacífica. Para Marx e Engels, a sociedade capitalista se dividia em duas classes sociais: os exploradores (proprietários dos meios de produção, das fábricas, das terras), ou seja, os burgueses, a burguesia; e os explorados (os despossuídos desses meios de produção), os proletários que vendiam sua força de trabalho para sobreviver. A partir dessa principal característica da sociedade capitalista analisada pelos socialistas científicos (exploradores X explorados), poderemos compreender as teorias que alicerçaram as bases do socialismo científico. A primeira dessas teorias foi o materialismo histórico: segundo Marx e Engels, todos os movimentos políticos, sociais e intelectuais da história foram determinados pelo modo de produção da vida material. Este condicionaria o conjunto dos processos da vida social, política e cultural e os sistemas de valores (ideologia), ou seja, a esfera econômica prevaleceria e sobreporia outras esferas sociais: a cultura, a política. O materialismo dialético se constituiu como uma das fundamentais teorias que formaram a base do socialismo científico. A principal ideia dessa teoria é que nunca devemos pensar que o mundo pode ser considerado um complexo de teorias e fenômenos acabados, mas de processos que estão em constantes transformações, ou seja, a tese, a antítese e a síntese, o princípio dialético: Tese X Antítese = Síntese → Tese X Antítese = Síntese (...), um princípio sem fim, em permanente transformação. Outra teoria do socialismo científico se baseou na luta de classes propiciada pela divisão da sociedade capitalista entre exploradores e explorados. Segundo Marx e Engels, sempre que existir o antagonismo de classe, existirá o confronto entre as classes sociais antagônicas (exploradores X explorados). Essas diferenças sociais foram sempre expressas através da luta econômica, passando pela luta política até a luta armada (revolução proletária). Segundo o socialismo científico ou marxismo, a luta de classes é o motor que transforma e impulsiona a história, e os trabalhadores seriam os promotores das transformações sociais e históricas. A teoria da mais-valia completa o alicerce do socialismo científico. O principal intuito dessa teoria foi demonstrar como os trabalhadores foram explorados pelos capitalistas. A mais-valia seria o valor adicionado à mercadoria (produto) pela força de trabalho do operário (mão de obra). Ela se expressa na diferença entre o valor da riqueza que o trabalhador produzia (valor de mercado dos produtos produzidos) e o que ele recebia na forma de pagamento (salário). Portanto, todos os produtos e os valores de mercado agregado (lucro e riquezas) eram produzidos pelos trabalhadores, porém os trabalhadores nunca recebiam o valor total do fruto do seu trabalho. Eles recebiam salários que dariam para manter a sobrevivência precária sua e de seus filhos (família). Sendo assim, a mais-valia é a exploração do trabalhador em cima do que ele produz, ou seja, o trabalhador nunca recebe seu pagamento de acordo com a riqueza que produz com o fruto do seu trabalho. O socialismo científico propôs o “despertar” dos trabalhadores da situação de explorados, através da luta de classes. Ou seja, os trabalhadores seriam o motor da transformação da história. A superação do capitalismo e a construção de uma sociedade sem classes só seriam possíveis por meio de uma revolução socialista, conduzida pelos trabalhadores. Segundo Marx e Engels, a tomada do poder pelos trabalhadores daria início à ditadura do proletariado (transição entre o capitalismo e o socialismo) e o final do processo de transição seria o comunismo (sociedade sem classe, sem propriedade privada, sem donos dos meios de produção, sem Estado). Essa seria a teoria da evolução socialista.1) Explique o significado dos conceitos relacionados ao socialismo cientifico a) Luta de classes:b) Materialismo histórico:c) Materialismo dialético:d) Mais-valia:
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Por favor leiam o texto pra Responder as Questões !!Anarquismo A palavra anarquismo tem origem no termo grego ánarkhos, cujo significado é, aproximadamente, "sem governo". O anarquismo é frequentemente apontado como uma ideologia negadora dos valores sociais e políticos prevalecentes no mundo moderno: o Estado laico, a lei, a ordem, a religião, a propriedade privada etc.De fato, como ideologia libertária e profundamente individualista, o anarquismo defende a ruptura com todas as formas de autoridade política e religiosa, a propriedade privada e quaisquer outros tipos de normas institucionais que cerceiem a liberdade do indivíduo em sociedade e na esfera da vida privada. Anarquismo e comunidade fraterna : As doutrinas de inspiração anarquista defendem a ideia de que a supressão de todas as formas de dominação e opressão vigentes na sociedade moderna daria lugar a uma comunidade mais fraterna e igualitária. Mas a igualdade e a solidariedade comunitária seriam resultados de um esforço individual a partir de um árduo trabalho de conscientização.Os movimentos anarquistas do século 20 promoveram a criação de núcleos comunitários denominados de "ateneus", para onde eram encaminhados os adeptos desta ideologia e que servia de aprendizagem e aperfeiçoamento intelectual. No Brasil, a primeira experiência desse tipo foi a criação da Colônia Cecília, em 1890, que foi dirigida por imigrantes italianos.Origens do anarquismo: Não há consenso entre os historiadores sobre as origens da ideologia anarquista. Mas é possível afirmar que alguns pensadores e teóricos, como o inglês William Godwin, que em 1793 publicou o livro "Enquiry Concerning Political Justice" (cuja tradução é Indagação relativa à justiça política), o francês Pierre-Joseph Proudhon, que em 1840 publicou "Qu'est-ce que la propriété?" (cuja tradução é Que é a propriedade?), e o alemão Max Stirner, que publicou "Der Einzige und sein Eigentum" (cuja tradução é O indivíduo e sua propriedade), influenciaram decisivamente o conteúdo da ideologia anarquista.O anarquismo influenciou importantes movimentos sociais no transcurso do século 19 até a metade do século 20. Movimentos anarquistas: A crítica da propriedade privada e do Estado burguês feita pelos ideólogos anarquistas resultou no desenvolvimento do trabalho de conscientização e mobilização das massas proletárias (ou seja, o operariado). Em muitos aspectos, a ideologia anarquista se assemelhava à ideologia socialista - principalmente no tocante a luta de classes, a defesa das classes oprimidas, a crítica da propriedade privada, da sociedade e do Estado burguês. Por conta disso, durante décadas os anarquistas e os comunistas se aliaram na organização dos movimentos revolucionários.Na Europa do século 19, destacou-se o trabalho do intelectual e revolucionário russoMikhail Bakunin, responsável pela sistematização de muitos princípios, ideias e valores que vão compor a ideologia anarquista. Bakunin inspirou inúmeros movimentos anarquistas por todo o continente.Anarquismo no Brasil: No Brasil, a ideologia anarquista foi introduzida pelos imigrantes europeus, principalmente os italianos e espanhóis. Os anarquistas foram os responsáveis pela organização dos primeiros movimentos operários e sindicatos trabalhistas autônomos. Eles lideraram as greves de 1917, 1918 e 1919, ocorridas em São Paulo e no Rio de Janeiro.Entre os militantes anarquistas brasileiros, destacam-se o jornalista Edgard Leuenroth, o filólogo e professor José Oiticica e o intelectual Neno Vasco. A partir da década de 1920, os anarquistas progressivamente se afastam dos socialistas e, cada vez mais, perdem influência social e política. Após a Segunda Guerra Mundial, a ideologia anarquista entra em declínio em praticamente todos os países.1) Sobre a anarquismo , responda:a) Identifique a principal ideia.b)Identifique as semelhanças com o Socialismo c) Explique como os anarquistas acreditavam que iriam conseguir implantar uma sociedade igualitária.d) Levante uma hipótese para explicar por que o movimento anarquista não consegui crescer e prosperar nos países.  
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