O diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista não é fácil para a maioria dos pais e familiares, é uma situação que desencadeia alterações na vida familiar devido às necessidades de acompanhamento da criança para o seu desenvolvimento. O diagnóstico de uma doença crônica na família, principalmente em crianças, constitui uma situação de impacto. Muitas vezes o momento do diagnóstico é permeado por sensações e sentimentos diversos. Uma criança com TEA exige mudanças em diversos aspectos familiares, como a rotina diária, a readaptação de papéis e efeitos diversos no âmbito financeiro e nas relações familiares. (PINTO, et al. 2016). Nesse sentido, é correto afirmar que:FONTE: PINTO, R. N. M. et al. Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Rev Gaúcha Enferm. 2016 set.a.O nascimento de um filho é idealizado pelos pais, que, anseiam a criança perfeita, saudável, vigorosa, esperta, inteligente, cheia de energia. Quando uma criança nasce com alguma inabilidade, os sonhos e fantasias criados pelos pais continuam inabaláveis.b.Alguns pais podem ter sentimento de culpa, uma vez que o TEA é genético, esse sentimento acaba levando a família ao isolamento, o que beneficia a criança diagnosticada.c.Uma criança diagnosticada com TEA apresenta uma grande exigência de cuidado prolongado e alteração da dinâmica familiar, porém, a maioria das famílias aceitam e lidam muito bem com o diagnóstico, pois há muita informação sobre o TEA atualmente.d.O vínculo entre paciente, família e profissionais de saúde, ou seja, a equipe multidisciplinar, é muito importante no momento da revelação do diagnóstico, porém, no decorrer dos tratamentos realizados, a intervenção precisa acontecer apenas com a criança.e.A nova realidade, ainda desconhecida, após a criança ter o diagnóstico de TEA coloca a família em uma situação inesperada e totalmente nova, indicando um desafio de ajustes em planos e expectativas quanto ao futuro.​
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A falta de iniciativa preconizada como um padrão de rastreamento do TEA no SUS, para captar os sinais precoces, e constatar o diagnóstico, leva à mercê de uma possível detecção dos pais, que muitas vezes não apresentam conhecimento o suficiente, ou até mesmo pelo fato de alguns sintomas se manifestarem com bastante discrição no período da puericultura. Em outros casos, os profissionais que atendem a criança querem dar uma hipótese ao desenvolvimento, uma vez que as crianças se desenvolvem em ritmos diferentes. Assim, tendem a tranquilizar os pais, desconsiderando sinais importantes que indicam a presença do TEA. Além disso, o autismo é um espectro, com uma ampla gama de comportamentos. Muitas vezes, os seus sintomas variados podem ser confundidos com outras condições e levam ao diagnóstico tardio do autismo.Por conseguinte, há algumas características clínicas que indicam risco para o TEA, o pediatra deve ficar atento a elas,I. De 6 e 8 meses: Não apresentam iniciativa em começar, provocar e sustentar interações com os adultos próximos (por exemplo: ausência da relação olho a olho);II. De 12 e 14 meses: Não se interessam por jogos de faz-de-conta;III. De 12 a 14 meses: Não imitam pequenos gestos ou brincadeiras;IV. Por volta de 18 meses: Já podem ser observados comportamentos repetitivos e interesses restritos e estranhos (por exemplo: por ventiladores, rodas de carrinhos, portas de elevadores).Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. Assinale a alternativa correta:a.Apenas II, III e IV estão corretas.b.Apenas I, III e IV estão corretas.c.Todas as alternativas estão corretas.d.Apenas III está correta.e.Apenas III e IV estão corretas.​
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O TEA origina-se nos primeiros anos de vida, no entanto, sua trajetória não é uniforme. Algumas crianças apresentam sintomas logo após o nascimento, contudo, na maioria dos casos, eles apenas são consistentemente identificados entre os 12 e 24 meses de idade. Porém, como não há um exame específico para diagnosticar o TEA, muitas vezes ele ocorre tardiamente, além de existirem controvérsias em instrumentos para diagnóstico. A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda a realização de questionários como forma de triagem, que deve ser aplicada em crianças entre 18 e 24.Para contribuir nos diagnósticos, há algumas características que são frequentes em crianças com TEA, dentre elas:Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F):( ) Dificuldade para estabelecer conversa; Dificuldade para iniciar interação social; Dificuldade em demonstrar emoções.( ) Prefere não ficar sozinho; Pouco contato visual; Linguagem corporal pobre.( ) Estereotipias motoras; Ecolalia; Sofrimento extremo frente às mudanças; Dificuldade com transições.( ) Dificuldade para entender ironia ou piadas; Interesse extremo ou restrito a um assunto; Hipo ou hiper reatividade a estímulos sensoriais.( ) Não entende linguagem corporal ou facial; Padrões de pensamento baseados em imaginação e fantasia, fugindo do mundo real; Recusa de determinados alimentos.Assinale a alternativa correta:a.F - F - F - F - F;b.V - V - V - V - V.c.V - V - V - V - F;d.V - F - V - F - F;e.V - F - V - V - F;​
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A definição do autismo sofreu controvérsias no decorrer dos anos, que foram refletidas na própria história dos dois sistemas de classificação de transtornos mentais e de comportamento – CID (The International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems – ICD), publicados pela Organização Mundial da Saúde, e o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – DSM (Diagnostic and Statistical Manual for Mental Disease) da Associação Psiquiátrica Americana (APA). (JUNIOR; PIMENTEL, 2000). Sobre o conceito de autismo nos dois sistemas, CID e DSM: Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F): ( ) As primeiras edições do CID não fazem qualquer menção ao autismo. A oitava edição o traz como uma forma de esquizofrenia e a nona edição, como psicose infantil. ( ) Foi apenas na década de 80 que o autismo foi retirado da categoria de psicose ou esquizofrenia. Na terceira edição do DSM (DSM-III), a nomenclatura passou a ser “autismo infantil”. ( ) Em 1994, o CID-10 e o DSM-IV o autismo era tratado dentro de três subcategorias oficiais: transtorno autista, síndrome de Asperger e TID. ( ) Atualmente, no DMS-V o autismo está no grupo de transtornos do neurodesenvolvimento, recebendo o nome de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Assim, o TEA é definido como um “distúrbio do desenvolvimento neurológico que deve estar presente desde a infância, apresentando déficit nas dimensões socio comunicativa e comportamental.” (JUNIOR; KUCZYNSKI; p. 13, 2015). ( ) O DMS-V divide o TEA em graus: nível 4, nível 3, nível 2 e nível 1. a. F - F - V - V - F. b. V - V - V - V - F. c. V - V - F - V - V. d. V - F - V - F - V. e. V - V - V - V - V.
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A neuropsicologia tem como objetivo investigar as bases cerebrais do comportamento humano, contribuindo para o diagnóstico e intervenção em problemas cognitivos, comportamentais e emocionais. Através da neuropsicologia é possível identificar as alterações de comportamento e das funções cognitivas de uma pessoa correspondem ao esperado para a idade ou para o contexto psicossocial do momento. Com base nas informações: Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F): ( ) A neuropsicologia, portanto, atua no diagnóstico, acompanhamento e tratamento de distúrbios que afetam, através do prejuízo do funcionamento cerebral, a cognição, as emoções, a personalidade e o comportamento. ( ) A neuropsicologia trabalha com crianças e adolescentes que apresentam lesões do cérebro (paralisia cerebral, meningoencefalite, traumatismo cranioencefálico etc.) ou transtornos do desenvolvimento (deficiência intelectual, autismo, síndromes genéticas, TDAH, transtornos específicos de aprendizagem, etc.) ( ) A neuropsicologia contribui de forma significativa nos contextos psicológicos, com informações para compreensão do funcionamento cerebral e dos processos cognitivos. ( ) O neuropsicólogo tem a função de relacionar as observações do comportamento com os critérios necessários para fechar o diagnóstico. ( ) A avaliação neuropsicológica também é utilizada como um instrumento para avaliar as funções executivas da criança, contribuindo para o desenvolvimento e formulação de estratégias para alcançar os objetivos traçados pela equipe multidisciplinar. a. F - V - V - V - F; b. V - V - F - V - V; c. V - V - V - F - F; d. V - F - V - F - V; e. V - V - V - V - V;
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A aprendizagem ocorre de maneira diferente para qualquer criança, e isso fica ainda mais evidente em crianças com TEA. Para compreender como ocorre a aprendizagem na criança, é necessário conhecer suas habilidades, capacidades e limitações dentro do seu desenvolvimento global, para assim, ser estruturado um plano educacional individualizado. Dentro da aprendizagem, o que funciona para uma criança com TEA pode não funcionar para outra. É necessário grande perseverança por parte dos profissionais no planejamento das ações. Para que a aprendizagem aconteça de maneira efetiva: Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F): ( ) O profissional que irá trabalhar com crianças autistas precisa ter claro que todos têm capacidade para aprender, porém, limitações irão impedir algumas aprendizagens. ( ) São necessárias estratégias estruturadas, aplicadas com sistematicidade, observando as características individuais levantadas durante o processo de avaliação e conhecimento da criança. ( ) É preciso ter em mente que algumas dificuldades serão superadas com o desenvolvimento, outras precisarão de mediação e adaptações, por isso a estimulação é fundamental, respeitando o caminho já percorrido e os avanços já conquistados. ( ) Alguns aspectos comuns em crianças com TEA que precisam ser considerados pelo psicopedagogo e/ou professor, como: capacidade sensorial, capacidade espacial, capacidade de simbolizar, subjetividade, linguagem, cognição, hiperatividade, estereotipias, psicomotricidade, socialização e o afeto. ( ) A educação efetiva ocorrerá por intermédio de estratégias que transformem estas dificuldades em vontade de aprender e construir, dando autonomia para o aluno, com atividades de caráter terapêutico, afetivo, social e pedagógico, por isso não há necessidade de adaptação curricular, já que esse objetivo escolar é para todas as crianças. a. V - V - V - V - V. b. F - V - V - V - V; c. F - V - F - F - F; d. F - V - V - V - F; e. V - F - V - F - V;
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