A respeito do ambiente colonial ao final do século XVIII, escreveu Carlos Guilherme Mota: A principal preocupação na Colônia no fim do século XVIII está relacionada com a ordem das coisas. O ritmo da vida, que se acentuou extraordinariamente no Brasil nos últimos tempos do período colonial, provoca a angústia que se insinua em todas as esferas. Reintroduzir o equilíbrio é o problema com o qual se defrontam nesse momento. Se a atmosfera em que vivem é revolucionária, o ideal é voltar à antiga situação. As ideias revolucionárias são contrapostas às “idéias de quietação”. (...). Guiados pelos exemplos externos, em especial da América inglesa, os colonos brasileiros são homens inquietos, que discutem agressivamente a situação dos negócios públicos, da administração, e que, integrados às vezes apenas em termos formais à vida social de uma monarquia absolutista colonizadora, são alcançados pelas transformações da mentalidade européia. (MOTA, Carlos Guilherme. A idéia de revolução no Brasil. São Paulo, Globo, 2008, p. 66-67.) Interpretando as colocações sobre o cenário ideológico do Brasil ao final do século XVIII, é possível afirmar: Escolha uma: No Brasil de fins do século XVIII os movimentos políticos são marcadamente reformistas. Em fins do século XVIII no Brasil, é possível notar tendências ideológicas contrárias mas resultantes do mesmo contexto histórico-social. Ao final do século XVIII é possível notar ainda a ausência e uma ambiente urbano mais permeável a novas ideias. No Brasil do final do século XVIII as idéias revolucionárias não alcançaram as classes intermediárias urbanas e elementos das classes populares.
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