A melhora da aptidão, na maioria dos casos, neutraliza o aumento das mortes associadas à hipertensão. Mesmo em situações em que o exercício físico não estabiliza a pressão arterial, o trabalho aeróbico contribui com a saúde, em geral, de forma independente. Você é um profissional da área de educação física e está iniciando um treinamento personalizado com uma aluna de 45 anos de idade, sedentária até então, com obesidade e dislipidemia e diagnosticada com hipertensão. Responda aos seguintes questionamentos: Como o coração consegue ficar menos sobrecarregado, quando o indivíduo pratica exercício aeróbio por tempo prolongado? E quais exercícios aeróbios são recomendados nesse caso? Padrão de resposta esperado O exercício aeróbio por tempo prolongado reduz a pressão arterial em repouso, diminuindo o esforço do ventrículo esquerdo na ejeção do sangue, para a circulação sistêmica. No exercício submáximo também é observada a diminuição da pressão arterial, entretanto, em intensidade alta, a pressão arterial tende a permanecer ou elevar-se, aumentando, também, o esforço do ventrículo esquerdo. Com exceção dos atletas, pouco tempo é gasto no exercício aeróbio em intensidade máxima, portanto poucas consequências são relatadas nessa situação. Na hipertensão, para atingir e manter efeitos positivos com o exercício aeróbio, são recomendadas sessões diárias de no mínimo 30 minutos, com intensidade moderada, bem como progressão gradual e cuidadosa monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial antes, durante e após os treinos. As opções de exercício para pessoas que, além de hipertensas, também sejam obesas e portadoras de dislipidemia incluem caminhadas e bicicletas estacionárias; na presença de comprometimentos articulares, os exercícios podem ser feitos na água para menor sobrecarga biomecânica. Além disso, é necessário cuidado com a terapia farmacológica e acompanhamento nutricional (ACSM, 2014; MCARDLE, 2018).
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1. De que forma você explicaria para essa garota sobre o ciclo ovariano e a fisiologia da fecundação? 2. Quais cuidados relacionados ao emprego do vocabulário técnico você precisaria tomar? Resposta: 1. Deve-se explicar que a mulher, após ter a primeira menstruação, passará mensalmente por um ciclo de produção de óvulos (as células reprodutivas da mulher). Isso ocorre no ovário e esse ciclo é dividido em três partes. A primeira parte é a fase folicular. Por causa da ação dos hormônios ovarianos, um folículo que ainda não estava maduro passa por um processo de amadurecimento até que fica pronto para ser ovulado, mais ou menos em 14 dias. A segunda fase do ciclo é a ovulação, um processo de liberação desse ovócito maduro do ovário. É importante destacar para a adolescente que é somente nessa fase do ciclo ovariano que é possível ocorrer a fecundação, ou seja, a união entre o ovócito e o espermatozoide, gerando uma célula que se multiplicará para se tornar um embrião e desenvolver um bebê. Deve-se explicar, também, que a fecundação do ovócito pelo espermatozoide só pode ocorrer se, durante a relação sexual sem preservativo, o sêmen contendo os espermatozoides for ejaculado no interior da vagina e os espermatozoides progredirem até a tuba uterina e encontrarem o ovócito. A terceira fase do ciclo ovariano é chamada de fase lútea. É um período em que o ovário libera hormônios esperando que a fecundação tenha acontecido. Mas se não tiver ocorrido (se a mulher não tiver engravidado), o ovário para de liberar esses hormônios e reinicia o ciclo ovariano para amadurecer mais um folículo. 2. Deve-se utilizar um vocabulário acessível para a idade e escolaridade da adolescente. Após cada etapa, certificar-se de que a menina está entendendo a explicação.
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