Cabral et al. (2020) discutem sobre comunicação organizacional a fim de identificar elementos essenciais para uma dinâmica comunicacional voltada à cultura de paz em um contexto que pode ou não naturalizar a violência organizacional. Embora possa parecer controverso, ambas as dinâmicas (voltada para cultura de paz ou para a violência) podem ser tensionadas no ambiente organizacional à medida que se valorizam elementos estratégicos da comunicação nas organizações. A discussão baseia-se em vídeos de campanhas institucionais que foram publicados no primeiro semestre de 2019 nos canais oficiais no YouTube de três empresas brasileiras que há mais tempo se comprometeram com o Pacto Global, iniciativa da Organização das Nações Unidas, que busca trazer ao âmbito organizacional elementos ligados a uma gestão ética e sustentável, são elas: Natura, Copel e ArcelorMittal. Os autores identificaram que apesar de as organizações divulgarem compromisso com as metas estabelecidas pelo Pacto, não necessariamente esses elementos são apresentados em suas campanhas institucionais, indicando algumas problemáticas relacionadas à formulação do discurso organizacional mediante sua comunicação institucional. Fonte: CABRAL, R. et al. Comunicação orientada para cultura de paz nas organizações: uma proposta de análise da comunicação organizacional digital de três empresas do Pacto Global no Brasil. Revista Internacional de Relações Públicas, [S. I.], v. 10, n. 19, p. 179-200, 2020. (Adaptado) Ao analisar o texto acima, você julga que: a. as empresas estudadas assinaram o Pacto Global, iniciativa da Organização das Nações Unidas para vinculá-lo em sua comunicação institucional. b. preocupação social é uma prioridade nas ações organizacionais do setor privado em detrimento do lucro. c. as empresas divulgam efetivamente os seus valores organizacionais para cativar os consumidores que simpatizam com eles. d. a imagem que a empresa constrói perante acionistas e investidores muitas vezes é desconectada das propagandas de seus produtos para com os clientes. e. os consumidores das empresas não se interessam pela cultura de paz, por isso não a exploram nas suas propagandas.
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