Assinale a alternativa CORRETA referente às tecnologias do período da Belle Époque: a. Entre a segunda metade do século XIX e início do XX, a tecnologia foi aplicada ao cotidiano social, como a iluminação das cidades com a luz elétrica, as redes de telefone, o telégrafo sem fio, o automóvel, o avião, entre outros elementos, que ofereceram novas percepções humanas da realidade, como por exemplo, o cinema, que se tornou, a partir de 1895, uma atraente forma de diversão somente na Inglaterra e na França. b. Entre a primeira metade do século XIX e início do XX, a tecnologia foi aplicada ao cotidiano social, como a iluminação das cidades com a luz elétrica, as redes de telefone, o telégrafo sem fio, o automóvel, o avião, entre outros elementos, que ofereceram novas percepções humanas da realidade, como por exemplo, o cinema, que se tornou, a partir de 1895, uma atraente forma de diversão. c. Somente no início do XX a tecnologia foi aplicada ao cotidiano social, como a iluminação das cidades com a luz elétrica, as redes de telefone, o telégrafo sem fio, o automóvel, o avião, entre outros elementos, que ofereceram novas percepções humanas da realidade, como por exemplo, o cinema, que se tornou, a partir de 1895, uma atraente forma de diversão. d. Entre a segunda metade do século XIX e início do XX, a tecnologia foi aplicada ao cotidiano social, com a iluminação das cidades com a luz elétrica, as redes de telefone, o telégrafo sem fio, o automóvel, o avião, entre outros elementos, que ofereceram novas percepções humanas da realidade, como, por exemplo, o cinema, que se tornou, a partir de 1895, uma atraente forma de diversão. Com o passar dos anos, essas modificações foram exportadas para outras partes do mundo, como o Brasil. e. Entre a segunda metade do século XIX e início do XX, a tecnologia foi aplicada ao cotidiano social, com a iluminação das cidades com a luz elétrica, as redes de telefone, o telégrafo sem fio, o automóvel, o avião, entre outros elementos, que ofereceram novas percepções humanas da realidade, como por exemplo, o cinema, que se tornou, a partir de 1895, uma atraente forma de diversão somente nos países europeus.
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início do século XX. Desde então, o termo recebeu inúmeros significados por parte de defensores e críticos, mas até meados daquele século, todas as concepções racistas se ancoraram de alguma forma no pressuposto de que as raças humanas possuem características físicas transmitidas hereditariamente, e que dessas características derivam qualidades morais, intelectuais, psicológicas, estéticas, religiosas, linguísticas e culturais. A partir dessa perspectiva essencialista e determinista, construíram-se escalas valorativas para as diferenças entre os homens, sempre baseadas numa suposta divisão primordial, biológica, da espécie. Considerando este excerto e que o caso do racismo no Brasil carrega alguns aspectos específicos, assinale a alternativa INCORRETA: a. No Brasil, um dos fatores que alimentam a ideia de que vivemos em uma “democracia racial” está no fato de que embora os negros tenham sido sistematicamente excluídos de fato da economia nacional e dos processos de decisão política, embora o País tenha adotado políticas deliberadas de “embranquecimento” da população com a “importação” de imigrantes europeus após o término da escravidão, e embora várias de nossas instituições tenham sido (e ainda sejam) discriminatórias em relação à comunidade negra, o racismo nunca foi uma prática oficial. b. “Democracia racial” é uma ideia errônea e ancorada na crença de que o Brasil e as demais regiões colonizadas pelas nações ibéricas (Portugal e Espanha) foram mais tolerantes com os cativos trazidos da África do que, por exemplo, a sociedade norte-americana, na qual houve leis raciais. Prova disso seria a prática corriqueira da miscigenação entre europeus, negros e indígenas nos tempos coloniais, um elemento supostamente basilar da cultura nacional. c. O sistema escravista no Brasil não atingiu de formas diferentes bantos ou iorubas, duas etnias africanas – ambas foram expostas à escravidão simplesmente por serem negras. Isto explica a razão pela qual a questão étnica brasileira adquiriu majoritariamente o caráter de luta contra a discriminação racial. Embora o preconceito contra práticas culturais e linguísticas também exista em nosso país, a forma mais evidente de discriminação ao longo da nossa história foi propriamente racista. d. De modo semelhante à grande maioria das nações com passado escravista, o Brasil teve leis de segregação racial como as estadunidenses ou sul-africanas. e. À semelhança dos Estados Unidos, nosso país viveu o trauma da escravidão e recebeu quantidades massivas de africanos cativos entre os séculos XVI e XIX. Por isso, a identidade da comunidade negra nacional não se funda em traços étnicos, remetidos a antepassados vindos de diferentes regiões da África e portadores de tradições culturais diversas, mas sim sobre o elemento concreto da cor de pele.
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O caso da população negra no Brasil é a forma mais evidente que a questão étnica assumiu na nossa cultura. Tanto pelo número expressivo de africanos trazidos ao País durante séculos, quanto pela forma particularmente perversa com que eles foram inseridos na sociedade brasileira – diferentemente, por exemplo, das ondas imigratórias europeias, que nunca vivenciaram situações de escravidão –, o racismo contra indivíduos de pele escura constitui o mais expressivo embate étnico de nossa história. Sobre o conceito de raça, assinale a alternativa CORRETA: a. O surgimento da raça como categoria das Ciências Naturais se deve à transposição do conceito filosófico e político para o campo da Zoologia e Botânica. b. Seu significado atual, intimamente ligado às diferenças físicas observáveis entre os grupos humanos, curiosamente perdeu força na Era Moderna, quando as Ciências Naturais procuravam segmentar e classificar os diferentes seres vivos que habitam o Planeta. c. O uso do termo raça é antigo e pode ser encontrado, por exemplo, nos escritos do viajante veneziano Marco Polo que, no século XIII, relatou o seu encontro com a “raça persa”. Como se pode notar, o sentido original da palavra diferencia muito daquilo que hoje entendemos como nação ou povo. d. A palavra “raça” deriva do latim ratio que, apesar de possuir mais de uma acepção, pode ser traduzido como “categoria” ou “espécie”. e. O atual conceito de raça em nada tem a ver com a revolução cultural e científica pela qual passou o Ocidente a partir do século XVI, uma vez que essa revolução trouxe consigo a defesa da unidade de método entre Ciências Naturais e do homem, afastando-se, assim, de questões raciais.
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A noção de que há disputas em torno da produção e reprodução do que se pensa sobre algo ou alguém é central também em Diferença, diversidade, diferenciação, de Avtar Brah (2006). Nesse artigo, ao fazer uma revisão nos debates feministas, volta-se para uma compreensão mais sofisticada da ideia de diferença nos movimentos sociais e, ao mesmo tempo, para um exame crítico dos diversos essencialismos a que esses movimentos estiveram submetidos. Desse modo, apresenta como essas diferenças, dentro de um mesmo movimento contestatório (no caso dela, o feminista), constituídas como essenciais, fixas e em oposição umas às outras, podem ser vistas “[...] como campos historicamente contingentes de contestação dentro de práticas discursivas e materiais”. (BRAH, 2006, p. 331) Assim, Brah (2006) inicia a sua exposição tratando da categoria “negro” que, na Grã-Bretanha do Pós-Segunda Guerra Mundial, abarcava tanto africanos-caribenhos, quanto sul-asiáticos, ou seja, pessoas com características físicas pouco equivalentes, mas que, no entanto, eram identificadas igualmente como “niggers”. Considerando este excerto a respeito da relação entre identidade e diferença no caso mencionado por Avtar Brah (2006), leia atentamente as seguintes afirmações: I - Segundo a autora, algumas identidades não são produzidas pelas semelhanças entre aqueles que partilham dela, mas sim nas afinidades que se formam por uma mesma situação de preconceito e exclusão. II - Para Brah (2006) a construção da identidade do grupo que estuda se deu, primeiramente, através da raça, como princípio produtor a semelhança; em outras palavras, “raça” foi o critério para estabelecer quem era inglês e quem não o era. III - Segundo a autora, o conceito de “negro” tornou-se uma categoria política para aqueles que eram alvos desse tipo de preconceito, unindo-os em torno de um mesmo movimento que lutava por um mesmo objetivo. É VERDADEIRO o que se afirma em a. II, apenas. b. I, apenas. c. I, II e III. d. I e III, apenas. e. III, apenas.
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Frans Uri Boas foi o fundador da Antropologia norte-americana do início do século XX. Nascido na Alemanha, em 1858, formou-se em Geografia e teve seu Doutorado nessa área premiado. Somente em 1887, quando emigrou para os Estados Unidos, que começa a se dedicar de fato aos estudos antropológicos. Em 1899 assumiu a Cadeira de Antropologia na Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, onde lecionou até a sua morte, em 1942. (Fonte: ) Considerando este excerto e que uma das críticas mais importantes de Boas foi dirigida ao chamado difusionismo, sobre esta escola de pensamento e suas críticas, assinale a alternativa INCORRETA: a. Os difusionistas pensavam que uma determinada prática teria se originado de um mesmo lugar e através de diferentes formas de contato (guerra, comércio, viagens etc.), essas práticas teriam se difundido para outras regiões. b. A concepção boasiana de cultura tem como fundamento um relativismo de fundo metodológico, baseado no reconhecimento de que cada ser humano vê o mundo sob a perspectiva da cultura em que cresceu. c. Os difusionistas pensavam que o fato de duas práticas culturais que aconteciam em lugares distantes demonstrava que existia uma linha evolutiva que os ligava como produtos da espécie humana. d. Para Boas um dos problemas do difusionismo estava no fato de que a difusão cultural só poderia ser pensada em regiões muito próximas e em situações em que se poderia caracterizar com muita segurança a hipótese dessa transmissão. e. Em Boas não é a difusão cultural que explica a diversidade cultural, mas é a cultura que toma o lugar do conceito que melhor explica a diversidade humana.
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Antropologia e Educação constituem hoje, um campo de confrontação em que a compartimentação do saber atribui à Antropologia a condição de Ciência e a Educação, a condição de prática. Dentro dessa divergência primordial, profissionais de ambos os lados se acusam e se defendem com base em pré-noções, práticas reducionistas e muito desconhecimento. Muitas coisas separam antropólogos e educadores, mas muitas outras os une [...] o que há de comum e de diferente em ambas as áreas com base na existência de um diálogo do passado que possibilite um diálogo futuro. Considera-se assim, a possibilidade de superação dos preconceitos e, neste sentido, apontar para um avanço do conhecimento. (GUSMÃO, 1997) Considerando este excerto e como é difícil, de partida, o ato de se colocar no “lugar do outro” e, neste caso, como aventura complicada se não for bem fundamentada, leia atentamente as seguintes afirmações: I - O papel do educador no diálogo com a Antropologia não pode prescindir de lições metodológicas como as elaboradas pela Escola Culturalista, ou ainda por Malinowski, o “Pai da Antropologia Social”, que aponta caminhos a serem seguidos, onde o pesquisador deve se colocar no lugar do outro e enxergar o mundo com o “olhar do outro”. II - Enxergar o mundo com o “olhar do outro” é um obstáculo não muito complicado de ser transposto, uma vez que a constituição do mundo ocidental se deu justamente a partir da abertura para a liberdade e alteridade. III - Enxergar o mundo com o “olhar do outro” seria um obstáculo não muito complicado de ser transposto se se buscar conhecer melhor o que lhe é estranho e com isso se beneficiar do diálogo interdisciplinar para enriquecer o seu conhecimento. É VERDADEIRO o que se afirma em a. III, apenas. b. I, apenas. c. I, II e III. d. II, apenas. e. I e III, apenas.
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