as 1 Leia o excerto a seguir: “O homem não nasce indivíduo social: ao nascer, os homens são puras singularidades; somente no seu processo formativo-social, no seu amadurecimento humano, os homens podem tornar-se indivíduos sociais – isto é, homens singulares que se humanizam e, à base da socialização que lhes torna acessíveis as objetivações já constituídas do ser social, constroem-se como personalidades inconfundíveis. No seu processo de amadurecimento, e conforme as condições sociais que lhe são oferecidas, cada homem vai se apropriando das objetivações existentes na sua sociedade; nessa apropriação reside o processo de construção da sua subjetividade”. NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia política: uma introdução crítica. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2007, p. 46-47 (grifo dos autores). O excerto trata da necessidade do sujeito apropriar-se das criações sociais para se constituir enquanto indivíduo social. Considerando o que diz o trecho e o que foi estudado no livro-texto, é possível afirmar que: a. a constituição da subjetividade é tanto mais enriquecida quanto menos acesso tiver a riqueza (material e espiritual) socialmente produzida. b. a sociedade capitalista, com sua divisão social do trabalho e a propriedade privada, impede o desenvolvimento da maioria das subjetividades. c. a singularidade humana não precisa apropriar-se das criações sociais para constituir-se como indivíduo social. d. o processo de humanização é igual para todos, apesar da maioria dos humanos não terem acesso à riqueza socialmente produzida. e. os humanos já nascem como indivíduos sociais.
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Leia atentamente o excerto a seguir: “O Brasil, entre o final do século XIX e início do século XX, passava por intensas transformações sociais e culturais, além da transição política de monarquia para república. A principal intenção do país, neste momento, era se inserir nos moldes das nações modernas europeias e legitimar seu novo sistema político. Dessa forma, o Estado associado às elites promoveu o enquadramento de uma memória histórica com o objetivo de enraizar nos indivíduos um sentimento de identidade nacional.” SILVA, M.P.B. A construção da identidade nacional brasileira a partir do lugar de memória: o projeto do Museu Histórico Nacional. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 17., 2016, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPUH, 2016, p. 1-8. Disponível em: . Acesso em: 19/05/2019. A criação dos símbolos objetivava inculcar os valores e os costumes a partir de um emolduramento na memória histórica da nação. Precedida pelos setores dominantes, produziu-se a identidade oficial brasileira. Considerando essas informações e o conteúdo estudado no livro-texto da disciplina, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s): I. ( ) Os símbolos buscavam inserir o país no rol de nações modernas e civilizadas, seguindo os preceitos eurocêntricos. II. ( ) Os símbolos nacionais buscavam desenvolver em seus habitantes o sentido de certeza, abundância e dignidade da nação. III. ( ) Os símbolos brasileiros se referiam aos valores das culturas dos artesãos e comerciantes, que formulavam a composição de ambientes específicos. IV. ( ) A referência dos símbolos brasileiros estava vinculada ao modelo das culturas advindas de civilização avançada, isto é, do Egito. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a. V, V, F, V. b. F, F, V, V. c. V, F, V, F. d. V, V, F, F. e. F, V, F, V.
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Leia atentamente o excerto a seguir: “Há alguns vocábulos nela (língua tupi) de que não usam senão as mulheres, e outros que não servem senão para os machos; carece de três letras, convém saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneira vivem desordenadamente sem terem além disto conta nem peso, nem medida.” GÂNDAVO, P. M. Tratado da Terra do Brasil: história da província Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil. Brasília: Senado Federal, 2008, p. 133. Disponível em: . Acesso em: 02/06/2019. O texto é um documento histórico do viajante português Pero Magalhães Gândavo, que se refere a um dos principais troncos linguísticos falados pelos povos nativos no território brasileiro, o tupi. Considerando as informações apresentadas e o conteúdo estudado no livro-texto da disciplina, analise as afirmativas a seguir sobre o encontro entre indígenas e portugueses na formação da sociedade colonial: I. O relato do viajante demonstra o choque entre o modo de vida dos indígenas e os costumes impostos pelos portugueses. II. O contato entre os indígenas e os portugueses foi marcado por um intenso intercâmbio cultural e linguístico, visto pela preservação dos idiomas nativos. III. A falta de algumas letras na língua tupi demonstra o choque entre as culturas europeia e indígena e a visão eurocêntrica do viajante. IV. Embora indígenas e portugueses falassem línguas diferentes, ambas eram organizadas politicamente conforme uma lei e uma fé. Está correto apenas o que se afirma em: a. I e III. b. I e II. c. III e IV d. I e IV. e. II e III.
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Leia atentamente o excerto a seguir: “[...] o livro de Fernando Novais Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808), publicado na década de 1970, formula um novo conceito: o de antigo sistema colonial, que relaciona a dependência da colônia à metrópole, a organização das atividades produtivas e das relações de produção coloniais ao processo de acumulação primitiva de capital na Europa, de acordo com as práticas mercantilistas da época.” BICALHO, M. Dos “Estados nacionais” ao “sentido da colonização”: história moderna e historiografia do Brasil colonial. In: ABREU, M.; SOIHET, R.; TEIXEIRA, R. Cultura Política, Historiografia e Ensino de História. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000, p. 77. De acordo com alguns historiadores, o sentido da colonização portuguesa na América era econômico e, em um contexto marcado por práticas mercantilistas, a Coroa portuguesa estabeleceu o pacto colonial. Considerando essas informações e o conteúdo estudado no livro-texto da disciplina, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s): I. ( ) O pacto colonial consistiu em um acordo de exclusividade comercial entre a colônia, que fornecia matérias-primas, e a metrópole, responsável pelos manufaturados. II. ( ) O historiador Caio Prado Júnior desenvolveu a ideia do sentido econômico da colonização, considerando o Brasil uma vasta empresa agrícola. III. ( ) A noção de pacto colonial e dependência externa da colônia é um consenso entre os historiadores brasileiros. IV. ( ) O desenvolvimento de novos estudos sobre o passado colonial questiona a ideia de exclusividade comercial, pois o Brasil realizava trocas comerciais com outros domínios do império português. V. ( ) É um consenso entre os historiadores a ideia de que o único sentido da colonização foi o econômico, imerso na conjuntura do capitalismo mercantil. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a. F, V, F, V, V. b. V, V, F, V, F. c. V, F, V, F, F. d. F, F, V, V, V. e. V, V, F, F, V.
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Leia atentamente o excerto a seguir: “As feitorias satisfaziam momentaneamente aos interesses dos comerciantes portugueses e do próprio Estado. Mas, por gerarem uma forma precária de ocupação, não se firmaram como uma solução definitiva. Caso a terra permanecesse escassamente povoada, havia pouca garantia de que os acordos diplomáticos conseguidos por Dom João III com Espanha e França fossem cumpridos. Por isso, o deslocamento lógico desses acordos era uma política de colonização efetiva do Brasil.” WELHING, A; WEHLING, M. Formação Colonial do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, p. 65. Colonizar significa ocupar e povoar um lugar. Diante da ameaça das invasões estrangeiras ao litoral brasileiro, o envio da expedição de Martin Afonso de Souza, em 1530, marcou o início da colonização do Brasil. Diante dessas informações e do conteúdo estudado no livro-texto da disciplina, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. A doação de lotes de terras a nobres interessados em investir no Brasil, conhecido como sistema de capitanias hereditárias, foi a primeira forma de administração política do território colonial. Porque: II. Portugal passava por dificuldades financeiras para promover diretamente a colonização, dividindo seus custos com a iniciativa privada. Agora, assinale a alternativa correta: a. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. b. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. c. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. e. As asserções I e II são proposições falsas.
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Leia o trecho a seguir. “Diversos foram os critérios utilizados, ao longo dos tempos, para dividir qualitativamente as formas de governo: critérios morais (o bem comum), jurídicos (a lei), funcionais (a estabilidade), institucionais (a separação dos poderes) etc. Para Savonarola, são bons os governos que buscam o bem comum e maus os que buscam o bem particular (um critério, de resto, aristotélico). Contudo, se são várias as formas que procuram o bem comum, a busca do bem particular define essencialmente uma única forma de governo, que consiste no governo tirânico [...]”. SALATINI, R. Girolamo Savonarola e as formas de governo. Trans/Form/Ação, Marília, v. 38, n. 1, p. 43-56, Jan./Abr, 2015. Disponível em: . Acesso em: 22/07/2019. O trecho acima evidencia a maneira como se definiram as formas e sistemas de governo ao longo da história. Assim, e considerando os conteúdos estudados no livro-texto da disciplina, analise as afirmativas acerca das características que diferenciam as formas e sistemas de governo. I. Na definição das formas de governo, faz-se a distinção entre governo e Estado. II. A distinção entre monarquia e república surgiu junto com o Estado Moderno. Os pensadores que vieram antes do Estado Moderno se referiam à monarquia quando versavam sobre a organização da sociedade política. III. Como a maior parte das monarquias acabou se transformando em repúblicas, no mundo atual, a distinção entre as duas formas de governo perdeu o sentido prático. IV. Enquanto na monarquia o poder soberano do Estado é representando pelo monarca (ou pela família Real); na república, o povo é o titular do poder. Está correto apenas o que se afirma em: a. I e IV. b. II e IV. c. I e II. d. II e III. e. III e IV.
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