Fica evidente, assim, que a débil intervenção na garantia de direitos sociais sob o capitalismo liberal não emanou de uma natureza predefinida do Estado, mas foi criada e defendida deliberadamente pelos liberais, numa disputa política forte com os chamados reformadores sociais (Lux 1993). Para aqueles, o Estado não devia intervir na regulação das necessidades sociais.” BEHRING, E. R.; BOSCHETTI, I. Política social: fundamentos e história. 4. ed. São Paulo: Cortez, p. 61. A partir dessas informações e do conteúdo estudado a respeito das condições de trabalho na indústria durante o processo de instauração do capitalismo industrial, pode-se inferir que: a. se trata de um período caracterizado pela organização dos direitos das classes trabalhadoras, sendo um modelo seguido até a atualidade. b. frente à grande absorção dos trabalhadores pelas indústrias, as condições trabalhistas não garantiam a saúde dos operários, tampouco, uma remuneração condizente às suas necessidades básicas. c. pela primeira vez na história, os trabalhadores da indústria tiveram direitos relacionados ao trabalho garantidos, sobretudo, com a remuneração por hora extra. d. o período é de grande avanço para as classes trabalhadoras, sobretudo, quando se refere à garantia de condições dignas de trabalho e renda, compatíveis com as necessidades dos trabalhadores. e. nesse período, caracterizado pelo pleno emprego, a classe trabalhadora obteve inúmeros avanços nas leis trabalhistas, sobretudo, garantindo a segurança do trabalho.
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Leia o excerto a seguir: “Movendo-se na moldura de uma substancial alteração na divisão internacional capitalista do trabalho, os centros imperialistas, sob o hegemonismo norte-americano, patrocinaram, especialmente no curso dos anos sessenta, uma contrarrevolução preventiva em escala planetária (com rebatimentos principais no chamado Terceiro Mundo, onde se desenvolviam, diversamente, amplos movimentos de libertação nacional e social).” NETTO, J. P. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo, Cortez, 2007, p. 35. A partir da leitura do fragmento acima fica evidente que a emergência da ditadura brasileira se insere em um contexto internacional e com objetivos direcionados pelas classes dominantes. Assim, e considerando os conteúdos estudados no livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir sobre os objetivos da contrarrevolução de 1964. I. Expandir a direção e os interesses do capitalismo para todo o mundo. II. Compor relação de cooperação e igualdade internacional, propiciando ao Brasil crescimento econômico distribuído entre todos. III. Quebrar a resistência daqueles que se colocavam contrários ao modelo de desenvolvimento imposto. IV. Consolidar forças contra o que era entendido como ideias socialistas. V. Equilibrar o desenvolvimento do Brasil visando a equidade entre burguesia e da classe trabalhadora, e melhor distribuição de renda no país. Está correto apenas o que se afirma em: a. II e V. b. I e IV. c. I, III e IV. d. II, IV e V. e. I, III e V.
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O milagre econômico, vivenciado pelo regime ditatorial, possibilitou a recuperação da economia brasileira aos impressionantes 14% do PIB, em 1973. Este foi o maior índice calculado, até aquele momento histórico. Por outro lado, apesar de elevadas taxas de recuperação econômica, a desigualdade social, a concentração de renda e de terras, tornavam-se cada vez mais acentuadas. FAUSTO, B. História do Brasil. 5. ed. São Paulo: Edusp, 1997. Ao passo que o milagre econômico recuperou a economia brasileira, os frutos desta recuperação não foram repassados para o conjunto da sociedade, no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida. Nota-se, portanto, disparidade entre o discurso de milagre e a efetivação dele na prática. Considerando o trecho apresentado e os conteúdos estudados, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O milagre econômico não se preocupou com o combate às desigualdades sociais. O foco, no entanto, estava assentado na recuperação da economia. Porque: II. As consequências econômicas, sociais, políticas e regionais do milagre econômico expressavam a intensificação da desigualdade social, de renda e regional em todo o país. a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e. As asserções I e II são proposições falsas.
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