Leia o texto abaixo: “Este momento vivido pelo desenvolvimento capitalista no Brasil é fundamental para o campo, pois as bases para sua industrialização estavam lançadas. E o que todos assistiram foi o capital atuando como rolo compressor, esmagando tudo no rumo da acumulação e de sua reprodução ampliada. É na lógica contraditória deste rumo que se deve entender os conflitos sociais e a luta pela terra no Brasil. A ocupação recente da Amazônia é, pois, síntese e antítese desse processo violento. Se a abertura da posse pelo posseiro deriva da negação consciente à proletarização, a colonização foi a válvula de escape das pressões que a concentração e o remembramento da terra trouxe consigo, mas a realidade da floresta amazônica e a falta de políticas públicas de fixação do homem à terra geraram o retorno. A pressão que o capital exerceu em um lugar, não o fez em outros lugares, liberando parcialmente parcelas do território destas ações”. Fonte: Oliveira, Ariovaldo Umbelino de, Modo Capitalista de Produção, Agricultura e Reforma Agrária. São Paulo, FFLCH, 2007, p.138. Assinale a alternativa que elucida o que os camponeses querem evitar diante da apropriação do trabalho familiar camponês pelos grandes capitalistas no Brasil. Escolha uma: a. Os camponeses não querem perder as suas terras e recusam a proletarização, pois necessitam continuar a exercer o trabalho familiar para produzir e garantir a sobrevivência no campo e do campo. b. Eles querem vender as suas terras para exercer mão de obra assalariada, pois não querem mais ser proprietários c. O trabalhador camponês quer comprar mais terras para montar uma agroindústria, pois percebe que este é o momento para o crescimento agrícola no Brasil. d. A luta pela terra fez com que os camponeses percebessem que não podem mais exercer a função de agricultor, o melhor seria um emprego nas indústrias das grandes cidades.
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