As rotas transaarianas são os caminhos do comércio caravaneiro que cruzam o deserto do Saara na África Centro-Ocidental. São diversas rotas interligando as economias locais e regionais do Sahel (África subsaariana, área de savanas que separa o deserto das florestas tropicais) à costa mediterrânea no norte da África.
As origens do comércio transaariano remontam à Antiguidade. A crescente disseminação do camelo no norte da África, possivelmente já no século XVII a.C., foi de grande importância para o crescimento do comércio transaariano. Estudos arqueológicos indicam que os fenícios já negociavam escravos e produtos africanos com antigos povos berberes. Os romanos deram continuidade a esse comércio incluindo o comércio de animais selvagens para as lutas nas arenas.
A partir do século V d.C., com a ascensão do império Gana, intensificou-se o comércio transaariano. Portos caravaneiros tornaram-se grandes centros urbanos como Audagoste, Kumbi Saleh, Djené, Tombuktu, Gâo e Kano. As mercadorias mais comercializadas eram escravo, ouro, sal e noz-de-cola.
Entre 1100 e 1500, o comércio transaariano viveu seu apogeu. O Saara serviu como zona de passagem privilegiada. Do Sahel à floresta tropical, as vias terrestres e fluviais completavam o sistema transaariano. Com oscilações e interrupções temporárias, o comércio transsaariano manteve sua importância econômica para os impérios da região do Sahel até meados do século XIX.
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Rotas transaarianas
As rotas transaarianas são os caminhos do comércio caravaneiro que cruzam o deserto do Saara na África Centro-Ocidental. São diversas rotas interligando as economias locais e regionais do Sahel (África subsaariana, área de savanas que separa o deserto das florestas tropicais) à costa mediterrânea no norte da África.
As origens do comércio transaariano remontam à Antiguidade. A crescente disseminação do camelo no norte da África, possivelmente já no século XVII a.C., foi de grande importância para o crescimento do comércio transaariano. Estudos arqueológicos indicam que os fenícios já negociavam escravos e produtos africanos com antigos povos berberes. Os romanos deram continuidade a esse comércio incluindo o comércio de animais selvagens para as lutas nas arenas.
A partir do século V d.C., com a ascensão do império Gana, intensificou-se o comércio transaariano. Portos caravaneiros tornaram-se grandes centros urbanos como Audagoste, Kumbi Saleh, Djené, Tombuktu, Gâo e Kano. As mercadorias mais comercializadas eram escravo, ouro, sal e noz-de-cola.
Entre 1100 e 1500, o comércio transaariano viveu seu apogeu. O Saara serviu como zona de passagem privilegiada. Do Sahel à floresta tropical, as vias terrestres e fluviais completavam o sistema transaariano. Com oscilações e interrupções temporárias, o comércio transsaariano manteve sua importância econômica para os impérios da região do Sahel até meados do século XIX.
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