Atualmente, muito se tem discutido a respeito do uso médico de substâncias químicas encontradas na maconha. Segundo o CEBRID, "graças à pesquisas recentes, a maconha (ou substâncias dela extraídas) é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole as náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anti-câncer e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões)".
Entretanto, o mesmo grupo de pesquisadores alerta: "É bom lembrar que a maconha (ou as substâncias extraídas da planta) têm também efeitos indesejáveis que podem prejudicar uma pessoa".
O psicólogo Fernando Tavares de Lima disse ter informações a respeito de médicos que, há muito tempo, dizem para pacientes que já fazem o uso da droga, que a fume em determinados horários, especificamente antes das refeições, para aproveitar o seu efeito de sensação de fome e possuírem apetite. Esses casos, evidentemente, não são divulgados, pois a utilização da maconha no Brasil é ilegal. Contudo, são bastante freqüentes em doentes de AIDS e de câncer, que enfrentam dificuldades na alimentação. Contudo, um dos problemas são os efeitos "tóxicos" da droga e o seu grau de pureza variável. Como nunca se sabe qual é a quantidade que deveria ser utilizada para esse fim, esse é um dos argumentos para os que defendem que os medicamentos à base de maconha sejam produzidos por laboratórios.
Nos Estados Unidos, há uma série de pesquisas sendo realizadas sobre os efeitos terapêuticos da maconha. Importantes médicos e biólogos, membros do National Institutes of Mental Health e do National Institute of Neurological Disorders and Stroke, pesquisam sobre os efeitos do THC como "neuroprotetores" contra efeitos tóxicos e como "anti-oxidantes". Dados desse estudo sugerem que a maconha pode ser útil como agente terapêutico para o tratamento de desordens neurológicas, como por exemplo, nos acidentes vasculares cerebrais do tipo isquêmico.
Lista de comentários
Usos Medicinais da Maconha
Atualmente, muito se tem discutido a respeito do uso médico de substâncias químicas encontradas na maconha. Segundo o CEBRID, "graças à pesquisas recentes, a maconha (ou substâncias dela extraídas) é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole as náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anti-câncer e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões)".
Entretanto, o mesmo grupo de pesquisadores alerta: "É bom lembrar que a maconha (ou as substâncias extraídas da planta) têm também efeitos indesejáveis que podem prejudicar uma pessoa".
O psicólogo Fernando Tavares de Lima disse ter informações a respeito de médicos que, há muito tempo, dizem para pacientes que já fazem o uso da droga, que a fume em determinados horários, especificamente antes das refeições, para aproveitar o seu efeito de sensação de fome e possuírem apetite. Esses casos, evidentemente, não são divulgados, pois a utilização da maconha no Brasil é ilegal. Contudo, são bastante freqüentes em doentes de AIDS e de câncer, que enfrentam dificuldades na alimentação. Contudo, um dos problemas são os efeitos "tóxicos" da droga e o seu grau de pureza variável. Como nunca se sabe qual é a quantidade que deveria ser utilizada para esse fim, esse é um dos argumentos para os que defendem que os medicamentos à base de maconha sejam produzidos por laboratórios.
Nos Estados Unidos, há uma série de pesquisas sendo realizadas sobre os efeitos terapêuticos da maconha. Importantes médicos e biólogos, membros do National Institutes of Mental Health e do National Institute of Neurological Disorders and Stroke, pesquisam sobre os efeitos do THC como "neuroprotetores" contra efeitos tóxicos e como "anti-oxidantes". Dados desse estudo sugerem que a maconha pode ser útil como agente terapêutico para o tratamento de desordens neurológicas, como por exemplo, nos acidentes vasculares cerebrais do tipo isquêmico.