Leia atentamente e assinale a alternativa correta. "A proposta de leitura de Robert Ott constitui-se num sistema dinâmico, integrado e articulado de seis momentos ou categorias. (...) Ott utilizou-se do gerúndio ao denominar cada uma das seis categorias do seu sistema visando deixar claro o sentido processual da atividade. As categorias do sistema são: ThoughtWatching (Aquecimento/Sensibilização) quando o indivíduo deve predispor-se à performance da apreciação[xi], preparando seu potencial de percepção e de fruição, em uma atmosfera favorável à criação. Descrevendo é o momento em que a percepção é priorizada e a enumeração do que está sendo visto é efetuada. Analisando enfoca e desenvolve os aspectos conceituais da leitura da obra de arte, utilizando para a análise formal da obra percebida conceitos da Crítica e da Estética. Interpretando é o momento das respostas pessoais à obra de arte, objeto da apreciação, quando as pessoas expressam suas sensações, emoções e ideias a partir do contato com a materialidade da obra, seu vocabulário, gramática e sintaxe. Fundamentando acrescenta uma extensão que não era encontrada na época em outros sistemas de crítica. É o momento de trazer o conhecimento adicional disponível no campo da História da Arte, a respeito da obra e do artista que estão sendo objeto de conhecimento. A intenção é de ampliação do conhecimento e não de convencimento do aluno a respeito do valor da obra de arte. Revelando é entendido como o momento de culminância do processo de ensino da arte através da crítica de arte. Neste momento o aluno tem a oportunidade de revelar através do Fazer Artístico, o processo de construção de conhecimento por ele vivenciado.

"
Podemos dizer que há vários pontos de convergência entre a abordagem triangular de Ana Mae Barbosa e o sistema ImageWatching do Prof. Robert Ott. Ambas apoiam-se na contextualização histórica, na leitura de imagens e no fazer artístico em seus percursos, são ágeis e flexíveis, podendo ser aplicadas não apenas a obras de toda e qualquer linguagem poética, mas também a criações publicitárias, imagens fotográficas, etc.

Todas as alternativas estão incorretas.

Não podemos dizer que há pontos de convergência entre a abordagem triangular de Ana Mae Barbosa e o sistema ImageWatching do Prof. Robert Ott. Ambas apoiam-se na contextualização histórica e na leitura de imagens, ambas são ágeis e flexíveis, mas ao contrário de Ana Mae, que privilegia o fazer artístico, Ott condena esta prática, que, segundo ele, conduz à repetição, à cópia e ao abuso de 'receitas prontas' para tentar a compreensão dos signos em arte.

Não podemos dizer que há pontos de convergência entre a abordagem triangular de Ana Mae Barbosa e o sistema ImageWatching do Prof. Robert Ott. Ambas não se apoiam na contextualização histórica e na leitura de imagens, mas ao contrário de Ana Mae, que privilegia o fazer artístico, Ott condena esta prática, que, segundo ele, conduz à repetição, à cópia e ao abuso de 'receitas prontas' para tentar a compreensão dos signos em arte.Ambas não se apoiam no fazer artístico em seus percursos, podendo ser aplicadas somente em obras de linguagem poética.
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O desenho faz parte de todo aprendizado das artes visuais e seu ensino no Brasil se confunde com a própria história do ensino da arte[1]. Atualmente, a maioria dos professores não discute o ensino do desenho nas aulas de arte. Da mesma forma, vários docentes sentem algum nível de dificuldade para desenhar e com isso, para ensinar o desenho. Ao verificarmos a história do ensino da arte percebemos a constante presença do desenho. Assim, por que, na atualidade, diversos professores e professoras sentem tais dificuldades? Certamente, encontraremos essa resposta, ao constatarmos que o efetivo conhecimento da linguagem do desenho, bem como as competências de um repertório de suas práticas não é de domínio de muitos profissionais do componente curricular[2]: Artes, para a educação básica. Outro aspecto relevante é que em muitos currículos, o desenho apresenta atividades tímidas e descontextualizadas. Diversos professores e professoras de artes não sentem a necessidade ou a obrigação em dominar técnicas do desenho, em nome dos currículos atuais, ou da arte contemporânea, ou da livre expressão que os estudantes devem oferecer, entre outras justificativas. Em direção oposta a isso, há relatos de excelentes experiências desenvolvidas por professores ou professoras, a partir de aulas significativas iniciadas com atividades que envolvem o desenho. “ Quando eu era criança gostava muito de desenhar, mas depois na escola me desencorajaram muito e então, como achei que não tinha mais jeito para desenhar, larguei” (SCHENBERG; 1985, p. 63) A declaração não causa estranhamentos para nós. Já ouvimos diversas pessoas, (até professores e professoras) falarem que perderam o estímulo de desenhar durante a época escolar. Talvez o mais grave: perderam o estimulo de desenhar durante as aulas de artes. Diante do texto é possível afirmar que: [1] Identificar e diferenciar a HISTÓRIA DO ENSINO DA ARTE de História da Arte. São duas instâncias diferentes, onde a HISTÓRIA DO ENSINO DA ARTE expõe a trajetória da arte na educação. [grifo nosso] [2] Matéria ou disciplinar curricular que compõe a grade curricular de um determinado curso. Escolha uma: a. Conhecer e reconhecer os tipos de desenhos existentes. b. Metodologias inadequadas para o ensino do desenho, (como o constante uso da livre expressão) entre outros fatores c. Todas as alternativas estão corretas. d. Os docentes necessitam conhecer a sintaxe visual. e. Para a compreensão desse fenômeno, na educação do desenho e de suas técnicas será fundamental identificarmos o próprio conceito de desenho, para então conceituarmos hipóteses para a construção de uma metodologia plausível para as aulas de artes.
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Leia atentamente e assinale a alternativa correta:"A diferença entre ver e olhar é tanto uma distinção semântica que se torna importante em nossos sofisticados jogos de linguagem tomados da tarefa de compreender a condição humana - e, nela, especialmente as artes -, quanto um lugar comum de nossa experiência. Basta pensar um pouco e a diferença das palavras, uma diferença de significantes, pode revelar uma diferença em nossos gestos, ações e comportamentos. Nossa cultura visual é vasta e rica, entretanto,estamos submetidos a um mundo de imagens que muitas vezes não entendemos e, por isso, podemos dizer que vemos e não vemos, olhamos e não olhamos. O tema ver-olhar - antigo como a filosofia e a arte - torna-se cada vez mais fundamental no mundo das artes e estas o território por excelência de seu exercício. Mas se as artes nos ensinam a  ver olhar é porque nos possibilitam camuflagens e ocultamentos. Só podemos ver quando aprendemos que algo não está à mostra e podemos sabê-lo. Portanto, para ver olhar é preciso pensar."(Tiburi, Márcia. In: Aprender a pensar é descobrir o olhar. (Disponível em: http://artenaescola.org.br/sala-de-leitura/artigos/artigo.php?id=69332&# .Acesso: 18/08/2014 )) Em seu artigo, Márcia Tiburi explica a diferença entre o olhar e o sentir, afirmando que a compreensão do discurso artístico é impossível: como a cultura visual impregnou nosso universo de imagens de rápida assimilação, o discurso artístico é incompreensível para quem não possui uma formação de crítica de arte.O discurso artístico é compreensível para quem não possui a formação de crítica de arte e a reflexão sobre a imagem é comum na contemporaneidade.Todas as alternativas estão incorretas.Para fruir uma obra de arte, de acordo com Márcia Tiburi, temos de ultrapassar o ato de ver: temos de olhar para o objeto estético e permitir o 'experimentar' da obra. E isto se mostra mais difícil na contemporaneidade, em que estamos tão imersos em imagens de imediata assimilação que o gesto de pausa, de reflexão sobre uma imagem é cada vez mais raro.
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