Sob a perspectiva simplificadora e equivocada do senso comum, a luta pela cidadania perpetrada por determinados grupos da sociedade pode ser tomada como "garantia de privilégios" aos que supostamente não teriam conquistado tais "privilégios" por mérito próprio. Assinale a alternativa que mostra o porquê tal explicação do senso comum é um equívoco.
a ) O acesso a recursos materiais, para se alimentar de maneira adequada, para viver em uma moradia digna, para usufruir de assistência à saúde e educação, deve ser conquistado por meio do próprio trabalho apenas, para que não se converta em um privilégio.
b ) O direito de igualdade perante as leis, o de acesso a recursos materiais para uma vida digna e o de ter suas identidades respeitadas não são "privilégios", mas direitos de todo e qualquer indivíduo, independentemente de sua etnia, cor, crença, classe social ou outra especificidade ou condição.
c ) Os direitos perante as leis dependem do grupo econômico, social, étnico, cultural etc. ao qual os indivíduos pertencem. Eles podem variar conforme os interesses político-ideológicos do Estado e das elites na sociedade, pois é desses estratos sociais o privilégio das decisões legais.
d ) Somente podem ser considerados privilégios as regras diferenciadas para determinados grupos da sociedade, tais como as cotas em Universidades e em concursos públicos para grupos étnicos, pessoas com deficiência ou estudantes oriundos de escolas públicas.
e ) O respeito às diferentes identidades, às diferenças de etnia, cor, crença, classe social ou outra especificidade ou condição é um privilégio que alguns grupos da sociedade têm perante as leis e outros não têm, pois não demonstraram mérito suficiente para isso.
A explicação simplificadora e equivocada do senso comum sobre a luta pela cidadania como garantia de privilégios é um equívoco porque. Os direitos de igualdade perante as leis, acesso a recursos materiais para uma vida digna e respeito às identidades não são privilégios, mas sim direitos de todo e qualquer indivíduo, independentemente de sua etnia, cor, crença ou classe social.
A ideia de que os direitos perante as leis dependem do grupo ao qual os indivíduos pertencem é falsa, pois eles devem ser garantidos a todos, sem distinção
Os direitos conquistados por grupos historicamente marginalizados, como as cotas em universidades, não são privilégios, mas sim medidas de justiça social que visam corrigir desigualdades históricas.
Igualdade de direitos
A luta pela cidadania é um processo constante e necessário para a garantia de direitos e o combate a desigualdades sociais. Na universidade, essa luta se faz presente em diversas frentes, como a promoção de ações afirmativas para grupos historicamente marginalizados, a defesa da liberdade de expressão e a busca pela democratização do acesso ao ensino superior.
Algumas informações adicionais relevantes sobre o tema são:
A Constituição Federal de 1988 estabelece a igualdade de todos perante a lei e a proibição de discriminação por motivos de raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, entre outros.
Apesar disso, a desigualdade social ainda é uma realidade no Brasil, com grupos historicamente marginalizados tendo menos acesso a recursos e direitos básicos.
As ações afirmativas em universidades, como as cotas, têm como objetivo garantir o acesso de grupos historicamente marginalizados ao ensino superior e corrigir desigualdades históricas.
A luta pela cidadania não é uma busca por privilégios, mas sim por justiça social e igualdade de direitos.
Para mais informações sobre igualdade de direitos: https://brainly.com.br/tarefa/44100510
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A explicação simplificadora e equivocada do senso comum sobre a luta pela cidadania como garantia de privilégios é um equívoco porque. Os direitos de igualdade perante as leis, acesso a recursos materiais para uma vida digna e respeito às identidades não são privilégios, mas sim direitos de todo e qualquer indivíduo, independentemente de sua etnia, cor, crença ou classe social.
A ideia de que os direitos perante as leis dependem do grupo ao qual os indivíduos pertencem é falsa, pois eles devem ser garantidos a todos, sem distinção
Os direitos conquistados por grupos historicamente marginalizados, como as cotas em universidades, não são privilégios, mas sim medidas de justiça social que visam corrigir desigualdades históricas.
Igualdade de direitos
A luta pela cidadania é um processo constante e necessário para a garantia de direitos e o combate a desigualdades sociais. Na universidade, essa luta se faz presente em diversas frentes, como a promoção de ações afirmativas para grupos historicamente marginalizados, a defesa da liberdade de expressão e a busca pela democratização do acesso ao ensino superior.
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