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Resposta:

Ações humanas têm contribuído significativamente para o desaparecimento de espécies relacionadas nos ciclos alimentares. A exploração excessiva dos recursos naturais, o desmatamento e a poluição são alguns dos fatores que comprometem a biodiversidade do planeta. Neste contexto, é importante destacar três argumentos que explicam a relação entre a ação humana e o desaparecimento de espécies relacionadas aos ciclos alimentares: a degradação dos habitats naturais, a pesca e caça predatórias e o uso de agrotóxicos.

A degradação dos habitats naturais é uma das principais causas do desaparecimento de espécies. A exploração excessiva do solo para construções e plantações, o desmatamento e a mineração contribuem para a destruição dos habitats naturais, levando muitas espécies à extinção. Por exemplo, a derrubada de florestas para a construção de plantações de soja tem sido um dos principais fatores responsáveis pela redução da população de animais como o macaco-prego e o tamanduá-bandeira.

A pesca e caça predatórias são outro fator importante no desaparecimento de espécies relacionadas aos ciclos alimentares. A pesca excessiva tem levado à redução de várias espécies de peixes, como o atum e o salmão, que fazem parte da alimentação de outros animais, como os ursos e as águias. Da mesma forma, a caça predatória de animais como o tigre e o leão tem comprometido a cadeia alimentar desses animais, que são predadores importantes em seus ecossistemas.

O uso de agrotóxicos na agricultura é outro fator que contribui para o desaparecimento de espécies relacionadas aos ciclos alimentares. Os agrotóxicos são substâncias químicas utilizadas para proteger as plantações de pragas e doenças. No entanto, essas substâncias também afetam a vida dos animais que dependem das plantas para se alimentar. As abelhas, por exemplo, são importantes polinizadoras e têm papel fundamental na manutenção dos ciclos alimentares, mas estão sendo ameaçadas pelo uso excessivo de agrotóxicos.

OBS.: 5° parágrafo você conclui.

Explicação:

O desaparecimento das espécies é uma preocupação global que afeta todos os seres vivos do planeta. Infelizmente, muitas ações humanas têm contribuído para esse cenário, especialmente no que se refere aos ciclos alimentares. Neste texto dissertativo, serão discutidos três argumentos que evidenciam essa relação e a necessidade de tomarmos medidas urgentes para evitar a extinção de espécies.

Primeiramente, o desmatamento de florestas é um fator crucial para o desaparecimento de espécies. As florestas abrigam uma grande diversidade de animais, muitos dos quais são parte importante dos ciclos alimentares. Ao destruir esses habitats, as espécies são forçadas a se deslocar ou a competir por espaço e alimento em áreas menores, o que pode levar à extinção de algumas delas.

Além disso, a poluição dos oceanos também é uma ameaça às espécies marinhas que fazem parte dos ciclos alimentares. A pesca excessiva e a liberação de resíduos tóxicos na água podem afetar diretamente a sobrevivência de muitos animais marinhos. Sem eles, os ciclos alimentares são afetados em cascata, comprometendo toda a cadeia alimentar e, consequentemente, afetando a vida humana.

Por fim, o uso indiscriminado de agrotóxicos e pesticidas nas lavouras é uma prática que afeta negativamente as espécies que fazem parte dos ciclos alimentares. Esses produtos químicos podem afetar diretamente a saúde de animais e plantas, além de se acumularem na cadeia alimentar, afetando também os seres humanos que consomem esses alimentos.

Em resumo, as ações humanas têm sido responsáveis pelo desaparecimento de muitas espécies, especialmente as relacionadas aos ciclos alimentares. O desmatamento, a poluição dos oceanos e o uso de agrotóxicos são apenas alguns dos exemplos de práticas que precisam ser revistas e transformadas para garantir a sobrevivência dessas espécies e, consequentemente, a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. É fundamental que a sociedade se mobilize e exija políticas públicas e medidas efetivas para garantir a preservação das espécies e a sustentabilidade do planeta.