August 2023 1 22 Report
(UFRN — Adaptada) "Mulheres sem ter, às vezes, o que fazer. A não ser dar ordens estridentes aos escravos; ou brincar com papagaios, saguis, mulequinhos. Outras, porém, preparavam doces finos para o marido; cuidavam dos filhos." (FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala. 25. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1987, p. 349. "(...) as mucamas e molecas, (...) também remendavam, cerziam, remontavam, alinhavavam a roupa da casa, fabricavam sabão, vela, vinho, licor, doce, geleia. Mas tudo deveria ser fiscalizado pela iaiá branca, que às vezes não tirava o chicote da mão." (FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, t.1, p.109-110. Os dois fragmentos textuais de Gilberto Freyre apresentam aspectos ligados à condição das mulheres, brancas e negras, no Brasil colonial. A análise desses dois textos permite afirmar que: A. As mulheres brancas administravam os negócios da família; as mulheres negras se dedicavam aos cuidados do lar. B. As mulheres brancas dedicavam-se aos cuidados do lar; as mulheres negras dedicavam-se apenas aos afazeres externos. C. As atividades das mulheres brancas eram exercidas no interior das casas; as mulheres negras se dedicavam também a atividades externas. D. O poder de comando na casa era dividido igualmente entre a mulher branca e a negra; ambas possuíam um papel proeminente. E. As mulheres ocupavam o centro decisório das famílias, seja na família branca, seja na família negra.
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