1. A única coisa da qual se pode ser culpado é de ter cedido de seu desejo. Em segundo lugar, a definição do herói – é aquele que pode impunemente ser traído. Em terceiro lugar, isto não está absolutamente ao alcance de todo o mundo, e é a diferença entre o homem comum e o herói, mais misteriosa, portanto, do que se acredita. (LACAN, 1959. Pág. 385) Diante do exposto, como se pode entender a culpa do desejo?
a. O desejo é a pulsão da morte, que é a verdadeira morte.
b. Quem deseja mais do que deve dá o passo maior que a perna.
c. No momento em que realizamos o nosso desejo, imediatamente surge a culpa por tê-lo realizado.
d. Punimo-nos por desejos não realizados.
e. O analista se culpa ao desejar coisas dos pacientes.
c. No momento em que realizamos o nosso desejo, imediatamente surge a culpa por tê-lo realizado
Explicação:
Lacan argumenta que o desejo humano é intrinsecamente ligado a um processo de falta, e a satisfação desse desejo muitas vezes leva à confrontação com a realidade, à necessidade de lidar com as consequências e ao confronto com os próprios limites e imperfeições. Isso pode gerar sentimentos de culpa, remorso ou ambivalência em relação ao desejo que foi realizado.
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Resposta:
c. No momento em que realizamos o nosso desejo, imediatamente surge a culpa por tê-lo realizado
Explicação:
Lacan argumenta que o desejo humano é intrinsecamente ligado a um processo de falta, e a satisfação desse desejo muitas vezes leva à confrontação com a realidade, à necessidade de lidar com as consequências e ao confronto com os próprios limites e imperfeições. Isso pode gerar sentimentos de culpa, remorso ou ambivalência em relação ao desejo que foi realizado.