4) A reflexão seria nosso “sentido interno”, que se desenvolve quando a mente se debruça sobre si mesma, analisando suas próprias operações. Das ideias simples, a mente avança em direção às ideias cada vez mais complexas. Porém, para Locke, de qualquer maneira a mente sempre tem “as coisas materiais externas”, como objeto de sensação, e as operações de nossas próprias mentes como objeto da reflexão. (...) Locke admitia que nem todo conhecimento limita-se, exclusivamente, à experiência sensível. Considerava, por exemplo, o conhecimento matemático válido em termos lógicos, embora não tivesse como base a experiência sensível. Nesse sentido, Locke não era um empirista radical.

COTRIM, G. Fundamentos da filosofia: História e grandes temas. 16. ed. São Paulo: Saraiva,2008.



Considere as seguintes afirmações:



I – John Locke elaborou os principais quadros teóricos do racionalismo cartesiano.

II – Segundo John Locke, o intelecto humano, partindo da experiência, por abstração, produz ideias.

III – Locke acredita que temos ideias inatas e obtemos conhecimentos à medida que começamos a refletir sobre os fenômenos da natureza.

IV – Locke se propôs a analisar cada uma das formas de conhecimento, a origem das ideias e discursos, a finalidade das teorias e as capacidades do sujeito consciente relacionadas com os objetos que ele pode conhecer.

É correto o que se afirma em:

Alternativas:

a)
I e III, apenas.

b)
II e IV, apenas.

c)
I, II e III, apenas.

d)
I, II, III e IV.

e)
IV, apenas.
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