4. Considere a transformação linear T : R 2 → R 3 , tal que T(−2, 3) = (−1, 0, 1) e T(1, −2) = (0, −1, 0). (a) Determine T(x, y). (b) Determine N(T) e Im(T). (c) Verifique se T é injetora e sobrejetora.
(a) Para determinar T(x, y), onde (x, y) pertence a R^2, podemos usar a propriedade da linearidade da transformação linear. Sabemos que T é uma transformação linear e temos os valores de T para dois pontos específicos. Podemos usar essas informações para encontrar a matriz associada a T e, em seguida, usar essa matriz para encontrar T(x, y) para quaisquer outros pontos (x, y) em R^2.
Podemos começar encontrando a matriz associada a T usando os valores dados:
T(-2, 3) = (-1, 0, 1)
T(1, -2) = (0, -1, 0)
A matriz associada a T é formada pelas coordenadas dos vetores imagem em relação à base canônica de R^3. Portanto, temos:
[1, 0]
[0, -1]
[1, 0]
Agora, podemos usar essa matriz para encontrar T(x, y) para qualquer (x, y) em R^2. Multiplicamos a matriz associada a T pelo vetor coluna (x, y):
T(x, y) = [1, 0] * [x] = [x]
[0, -1] [y] [y]
[1, 0] [0] [0]
Então, T(x, y) = (x, y, 0).
(b) Para determinar N(T) (núcleo ou kernel de T) e Im(T) (imagem de T), precisamos encontrar os vetores que são mapeados para o vetor nulo (0, 0, 0) e os vetores imagem de T, respectivamente.
N(T) é o conjunto de vetores (x, y) em R^2 que são mapeados para (0, 0, 0) pela transformação linear T. Para encontrar N(T), resolvemos a equação T(x, y) = (0, 0, 0):
T(x, y) = (x, y, 0) = (0, 0, 0)
Isso nos dá o sistema de equações:
x = 0
y = 0
A solução desse sistema é (0, 0). Portanto, N(T) = {(0, 0)}.
Im(T) é o conjunto de todos os vetores imagem possíveis de T. A partir das informações dadas, podemos ver que Im(T) é o espaço gerado pelos vetores imagem T(-2, 3) e T(1, -2). Portanto, Im(T) = {(−1, 0, 1), (0, -1, 0)}.
(c) Para verificar se T é injetora (ou injetiva), precisamos verificar se cada vetor imagem em R^3 é mapeado para por no máximo um vetor de R^2. Como os vetores imagem T(-2, 3) e T(1, -2) são diferentes, podemos concluir que T é injetora.
Para verificar se T é sobrejetora (ou sobrejetiva), precisamos verificar se cada vetor em R^3 tem pelo menos um vetor pré-imagem em R^2. Como os vetores imagem T(-2, 3) e T(1, -2) não abrangem todo o espaço R^3, podemos concluir que T não é sobrejetora.
Lista de comentários
Resposta:
(a) T(x, y) = (x, y, 0)
(b) N(T) = {(0, 0)}, Im(T) = {(−1, 0, 1), (0, -1, 0)}
(c) T é injetora, mas não é sobrejetora.
Explicação:
(a) Para determinar T(x, y), onde (x, y) pertence a R^2, podemos usar a propriedade da linearidade da transformação linear. Sabemos que T é uma transformação linear e temos os valores de T para dois pontos específicos. Podemos usar essas informações para encontrar a matriz associada a T e, em seguida, usar essa matriz para encontrar T(x, y) para quaisquer outros pontos (x, y) em R^2.
Podemos começar encontrando a matriz associada a T usando os valores dados:
T(-2, 3) = (-1, 0, 1)
T(1, -2) = (0, -1, 0)
A matriz associada a T é formada pelas coordenadas dos vetores imagem em relação à base canônica de R^3. Portanto, temos:
[1, 0]
[0, -1]
[1, 0]
Agora, podemos usar essa matriz para encontrar T(x, y) para qualquer (x, y) em R^2. Multiplicamos a matriz associada a T pelo vetor coluna (x, y):
T(x, y) = [1, 0] * [x] = [x]
[0, -1] [y] [y]
[1, 0] [0] [0]
Então, T(x, y) = (x, y, 0).
(b) Para determinar N(T) (núcleo ou kernel de T) e Im(T) (imagem de T), precisamos encontrar os vetores que são mapeados para o vetor nulo (0, 0, 0) e os vetores imagem de T, respectivamente.
N(T) é o conjunto de vetores (x, y) em R^2 que são mapeados para (0, 0, 0) pela transformação linear T. Para encontrar N(T), resolvemos a equação T(x, y) = (0, 0, 0):
T(x, y) = (x, y, 0) = (0, 0, 0)
Isso nos dá o sistema de equações:
x = 0
y = 0
A solução desse sistema é (0, 0). Portanto, N(T) = {(0, 0)}.
Im(T) é o conjunto de todos os vetores imagem possíveis de T. A partir das informações dadas, podemos ver que Im(T) é o espaço gerado pelos vetores imagem T(-2, 3) e T(1, -2). Portanto, Im(T) = {(−1, 0, 1), (0, -1, 0)}.
(c) Para verificar se T é injetora (ou injetiva), precisamos verificar se cada vetor imagem em R^3 é mapeado para por no máximo um vetor de R^2. Como os vetores imagem T(-2, 3) e T(1, -2) são diferentes, podemos concluir que T é injetora.
Para verificar se T é sobrejetora (ou sobrejetiva), precisamos verificar se cada vetor em R^3 tem pelo menos um vetor pré-imagem em R^2. Como os vetores imagem T(-2, 3) e T(1, -2) não abrangem todo o espaço R^3, podemos concluir que T não é sobrejetora.
Em resumo:
(a) T(x, y) = (x, y, 0)
(b) N(T) = {(0, 0)}, Im(T) = {(−1, 0, 1), (0, -1, 0)}
(c) T é injetora, mas não é sobrejetora.