4- “O ouro e a prata e outras coisas de valor não eram tributo, mas presentes[...]. O ouro, a prata e as pedras preciosas que os reis incas tiveram em tanta quantidade, como é notório, não era tributo obrigatório que fossem os indígenas obrigados a lhes entregar[...] tudo isso não avaliavam como fazenda nem tesouro, porque, como se sabe, não vendiam nem compravam coisa alguma por prata nem por ouro, nem por ele pegava a gente de guerra, nem o gastavam em socorro de alguma necessidade que lhes oferecessem e por isso, o tinham como supérfluo, porque não era de comer; somente o estimavam pela sua formosura e resplendor, para ornamento e serviço das casas reais, templo do sol e casa das virgens”. (LA VEGA, Garcilaso de. Comentários reales)

Depreende-se da leitura do texto que:

Escolha uma:
os incas não davam valor ao ouro e a prata, metais tão cobiçados pelos europeus.
os incas atribuíam valor simbólico aos metais preciosos, o que confrontava com o valor a eles atribuído pelos europeus.
o ouro e a prata eram utilizados como moeda de troca e valorizados pelos incas
os espanhóis pouco interesse tinham no ouro e na prata existentes no continente americano, só lhes interessava dominar os ameríndios.

5- Leia os trechos abaixo, extraídos do Material de Apoio da disciplina História da América I,

TRECHO I

Entre os povos do México os Astecas foram os que mais cultuaram seus deuses. À época da chegada dos Espanhóis, a religião Asteca era uma síntese de crenças e cultos. Os deuses agrários dos povos da região central fundiram-se aos deuses astrais dos povos guerreiros bárbaros.
Todavia, o aspecto que mais tem chamado a atenção dos estudiosos ou interessados na história religiosa dos astecas é a existência dos sacrifícios humanos. Entre as cerimônias de sacrifício humano havia a morte annual de um prisioneiro de guerra, escolhido entre os mais bravos. No dia de sua morte, ele tocava flauta no cortejo. Sacerdotes e quatro belas moças acompanhavam-no.
Curioso notar que nenhum sacrifício humano era oferecido a Quetzalcoatl, a principal divindade, considerado deus do vento. (HISTORIA da America I,

TRECHO II

Segundo informações baseadas em estudos arqueológicos é possível reconstituir algumas características e rituais das antigas crenças incas. Em um desses rituais os altos sacerdotes incas se reuniam anualmente em um templo de Huayna Picchu.
Nesse templo ofereciam a ayahuasca — bebida feita a partir de um cipó e das folhas de um arbusto da Amazônia — a uma jovem virgem. Ingeriam a bebida — que produz alterações no sistema nervoso — e evocavam os espíritos da natureza. A virgem era sacrificada e seu sangue derramado no altar. Esse era um ritual de devoção ao Deus Sol. As próprias virgens se sentiam honradas em serem escolhidas para o ritual.
Os deuses incas representavam forças da natureza, como Ynti, o Sol e Killa, a Lua. Sobre todos os deuses dos planetas brilhantes reinava Viracocha, o deus criador, ao mesmo tempo pai e mãe do sol e da lua. Havia também as divindades que representavam fenômenos naturais como o trovão ou o arco-íris. (HISTORIA da America I, Material de Apoio, UNIMES Virtual, p. 65.)

Cosndierando-se as ideias dos trechos destacados, devemos concluir que:
Escolha uma:
A despeito de todas as diferenças que podemos encontrar entre as duas civilizações, há traços comuns que se revelam, por exemplo, em alguns aspectos da religião.
A existência de sacrifícios humanos como parte dos rituais religiosos nas duas civilizações é revelador do seu atraso nas esferas culturais, políticas e econômicas.
Em ambas as civilizações os cultos eram dedicados aos deuses astrais, vistos como os guardiões do clima.
A religião entre astecas e incas era muito diferente, não podendo ser estabelecido nenhum traço comum a este respeito entre as duas civilizações.
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