1- Sobre os conflitos árabe – israelenses, leia o texto a seguir. "Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes. A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel. Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro". Disponível em: < http://www.historiadigital.org/2009/11/conflitos-arabe- israelenses-questao.html>. Acesso em: 10 ago. 2011. Considerando o que você leu no texto acima, assinale a alternativa INCORRETA, em relação aos conflitos árabe-israelenses: Escolha uma: a. Os palestinos, por sua vez, expulsos de suas terras, buscaram refúgio nos países árabes vizinhos, passando a reivindicar o direito de possuir uma pátria, fundando em 1964 a OLP- Organização para a Libertação da Palestina. b. Em 13 de setembro de 1993, mediado pelo presidente estadunidense Bill Clinton, foi assinado um acordo de paz pelos representantes de Israel – Yitzhak Rabin, e Palestina Yasser Arafat o qual instituiu os Estados de Israel com capital em Jerusalém e o Estado da Jordânia com capital em Amã. c. Após a criação de Israel, judeus de todas as partes do mundo migraram para a região gerando inúmeros conflitos com os povos árabes. d. Israel contava com o apoio dos norte-americanos e aproveitou-se dos conflitos para expandir seu território. 2-O fim da Guerra Fria foi marcado: Escolha uma: a. Pela derrubada do muro de Berlim, reunificação da Alemanha e formação da União Soviética. b. Pela crise e desmantelamento da União Soviética além da reunificação da Alemanha. c. Pela reunificação da Alemanha e a morte de Hitler. d. Na verdade, a Guerra Fria ainda não terminou, pois os conflitos bélicos no oriente comprovam isso.3- Ao concluir sua Introdução e sobre o final de seu livro, Hobsbawm escreveu: “Chega ao fim - como todo livro concluído no início da década de 1990 - com um olhar para a escuridão.”Interpretando tal afirmação  pode-se concluir que:Escolha uma:A O autor considera que a História da humanidade, no futuro,  será marcada por novos e terríveis tempos.B. A afirmação do autor remete à idéia de que não cabe à História e aos historiadores estabelecerem previsões para o futuro.C A  afirmação do autor remete ao pessimismo próprio do final do século XX.D. A História da humanidade chega ao fim com o término  do socialismo e a hegemonia do capitalismo e das formas liberais de governo.4- No texto    de autoria do historiador inglês Eric Hobsbawm, encontramos a seguinte afirmação: “A única generalização cem por cento segura sobre a história é aquela que diz que enquanto houver raça humana haverá história.” (HOBSBAWM, Eric.Introdução  Capítulo I- O século vista aérea. Olhar panorâmico, partes II e III. In: A Era dos Extremos: o breve século XX (1914 a 1918).Interpretando tal afirmação  podemos afirmar que:Escolha uma:A Se só há uma possibilidade de generalização sobre a história, significa que os processos históricos são sempre específicos, não tendo, portanto, caráter universal.B. A ausência de possibilidade de generalização da história a coloca em posição de inferioridade com relação a outras áreas de conhecimento, como a economia, capaz de produzir generalizações e previsões frequentemente  acertadas .C. Uma vez que só há uma única generalização possível sobre a história da humanidade, nenhuma afirmação sobre ela pode ser considerada  incontestável.D. Não há possibilidade de se estabelecer interpretação histórica sobre fenômenos recentes , uma vez que a história está sujeita a uma construção permanente.
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1- As imagens do negro e do índio estereotipados como escravo e selvagem, respectivamente: I - Foram veiculadas , durante muito tempo, pelos livros didáticos, o que não influenciou o cotidiano da sociedade. II- Limitam o conhecimento do cotidiano desses grupos étnicos e transmitem visões sobre eles. III- Devem ser repensadas, pois são incompatíveis com a proposta de inserção efetiva deles na sociedade e opõem-se ao que ensina a nova história cultural. IV- Representam associações que valorizam a nossa cultura, ao propor características verdadeiras . Estão corretas as alternativas: Escolha uma: a. II; III b. I;II;IV c. II; IV d. II;IV ___________________________________________________________________ 2- Etnocentrismo A maneira pela qual um grupo, identificado por sua particularidade cultural, constrói uma imagem do universo que favorece a si mesmo. Compõe-se de uma valorização positiva do próprio grupo, e uma referência aos grupos exteriores marcada pela aplicação de normas do seu próprio grupo, ignorando, portanto, a possibilidade do outro ser diferente. Mas não é só o fato de preferir a própria cultura que constitui o que se convencionou chamar de etnocentrismo, e sim o preconceito acrítico em favor do próprio grupo e uma visão distorcida e preconceituosa em relação aos demais. (...) é um fenômeno sutil, que se manifesta através de omissões, seleção de acontecimentos importantes, etc . (TELLES, Norma. A imagem do índio no livro didático: equivocada, enganadora”. In: SILVA, Aracy Lopes da. A questão indígena na sala de aula. São Paulo: Brasiliense, 1987,p. 75) Considerando o conceito de etnocentrismo e a postura adotada pelos colonizadores portugueses em relação aos povos indígenas brasileiros e suas diferentes culturas, assim como com relação ao tratamento dispensado aos africanos que foram escravizados em nosso país, podemos afirmar que prevaleceu: Escolha uma: a. Uma visão de respeito pela cultura do outro, pela alteridade. b. O teocentrismo. c. O antropocentrismo. d. O eurocentrismo.
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4- “O ouro e a prata e outras coisas de valor não eram tributo, mas presentes[...]. O ouro, a prata e as pedras preciosas que os reis incas tiveram em tanta quantidade, como é notório, não era tributo obrigatório que fossem os indígenas obrigados a lhes entregar[...] tudo isso não avaliavam como fazenda nem tesouro, porque, como se sabe, não vendiam nem compravam coisa alguma por prata nem por ouro, nem por ele pegava a gente de guerra, nem o gastavam em socorro de alguma necessidade que lhes oferecessem e por isso, o tinham como supérfluo, porque não era de comer; somente o estimavam pela sua formosura e resplendor, para ornamento e serviço das casas reais, templo do sol e casa das virgens”. (LA VEGA, Garcilaso de. Comentários reales) Depreende-se da leitura do texto que: Escolha uma: os incas não davam valor ao ouro e a prata, metais tão cobiçados pelos europeus. os incas atribuíam valor simbólico aos metais preciosos, o que confrontava com o valor a eles atribuído pelos europeus. o ouro e a prata eram utilizados como moeda de troca e valorizados pelos incas os espanhóis pouco interesse tinham no ouro e na prata existentes no continente americano, só lhes interessava dominar os ameríndios. 5- Leia os trechos abaixo, extraídos do Material de Apoio da disciplina História da América I, TRECHO I Entre os povos do México os Astecas foram os que mais cultuaram seus deuses. À época da chegada dos Espanhóis, a religião Asteca era uma síntese de crenças e cultos. Os deuses agrários dos povos da região central fundiram-se aos deuses astrais dos povos guerreiros bárbaros. Todavia, o aspecto que mais tem chamado a atenção dos estudiosos ou interessados na história religiosa dos astecas é a existência dos sacrifícios humanos. Entre as cerimônias de sacrifício humano havia a morte annual de um prisioneiro de guerra, escolhido entre os mais bravos. No dia de sua morte, ele tocava flauta no cortejo. Sacerdotes e quatro belas moças acompanhavam-no. Curioso notar que nenhum sacrifício humano era oferecido a Quetzalcoatl, a principal divindade, considerado deus do vento. (HISTORIA da America I, TRECHO II Segundo informações baseadas em estudos arqueológicos é possível reconstituir algumas características e rituais das antigas crenças incas. Em um desses rituais os altos sacerdotes incas se reuniam anualmente em um templo de Huayna Picchu. Nesse templo ofereciam a ayahuasca — bebida feita a partir de um cipó e das folhas de um arbusto da Amazônia — a uma jovem virgem. Ingeriam a bebida — que produz alterações no sistema nervoso — e evocavam os espíritos da natureza. A virgem era sacrificada e seu sangue derramado no altar. Esse era um ritual de devoção ao Deus Sol. As próprias virgens se sentiam honradas em serem escolhidas para o ritual. Os deuses incas representavam forças da natureza, como Ynti, o Sol e Killa, a Lua. Sobre todos os deuses dos planetas brilhantes reinava Viracocha, o deus criador, ao mesmo tempo pai e mãe do sol e da lua. Havia também as divindades que representavam fenômenos naturais como o trovão ou o arco-íris. (HISTORIA da America I, Material de Apoio, UNIMES Virtual, p. 65.) Cosndierando-se as ideias dos trechos destacados, devemos concluir que: Escolha uma: A despeito de todas as diferenças que podemos encontrar entre as duas civilizações, há traços comuns que se revelam, por exemplo, em alguns aspectos da religião. A existência de sacrifícios humanos como parte dos rituais religiosos nas duas civilizações é revelador do seu atraso nas esferas culturais, políticas e econômicas. Em ambas as civilizações os cultos eram dedicados aos deuses astrais, vistos como os guardiões do clima. A religião entre astecas e incas era muito diferente, não podendo ser estabelecido nenhum traço comum a este respeito entre as duas civilizações.
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Leia o trecho abaixo extraído de artigo do cientista político francês Patrick Weil, publicado no jornal Folha de São Paulo e depois responda ao que se pede: Me parece que há quatro “pilares” que constituem um código sociopolítico da França para os franceses e aos olhos do mundo. Produtos de nossa história, eles resistiram a numerosas contestações, a mudanças de governos, de Constituições, de regimes políticos. São ao mesmo tempo uma referência e um programa de ação que sempre precisa ser posto em prática. Para começar, o princípio da igualdade, que permitia que os habitantes das Províncias conquistadas se identificassem com a França. Transformado e reforçado durante a Revolução, ele está inscrito nos dispositivos importantes do código civil, convertido, por sua perenidade, na Constituição concreta da França. (WEIL, Patrick. França é capaz de converter os povos que conquista. Folha de São Paulo, 07/09/10. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/794906-franca-e-capaz-de-converter-os-povos-que-conquista-diz-cientista-politico.shtml. Acesso em: 12/3/14. Interpretando e analisando as afirmações acima à luz do que foi estudado podemos concluir: Escolha uma: A igualdade garantida na Declaração de Direitos permitiu o surgimento na França de uma sociedade sem diferenças sociais . A Revolução Francesa e seus avanços institucionais foram importantes e limitados apenas para e à França . A Revolução Francesa e os avanços institucionais que ela produziu constituem-se em elementos importantes da identidade nacional da França até os dias de hoje. O princípio da Igualdade é uma garantia jurídica, por isso mesmo, distante e deslocado da realidade. 2- Atenção na leitura do texto abaixo. (...) Depois da Primeira Guerra Mundial, uma onda antidemocrática e pró-ditatorial de movimentos totalitários e semi - totalitários varreu a Europa: da Itália disseminaram-se movimentos fascistas para quase todos os países da Europa central e oriental (os tchecos - mas não os eslovacos - foram uma das raras exceções); contudo, nem mesmo Mussolini, embora useiro da expressão "Estado totalitário”, tentou estabelecer um regime inteiramente totalitário, contentando-se com a ditadura unipartidária. (...) Os movimentos totalitários são possíveis onde quer que existam massas que, por um motivo ou outro, desenvolveram certo gosto pelaorganizaçãopolítica.As massas não se unem pelaconsciênciadeum interesse comum efalta-lhes aquela específica articulação de classes que se expressa em objetivos determinados,limitadoseatingíveis. O termo massa só seaplicaquandolidamoscompessoasque, simplesmentedevidoaoseunúmero,ouàsuaindiferença,ouauma misturadeambos,nãosepodem integrar numa organização baseada nointeressecomum,seja partido político, organização profissional ou sindicato de trabalhadores. Potencialmente, as massas existem em qualquer país e constituem a maioria das pessoas neutras e politicamente indiferentes, que nunca se filiam a um partido e raramente exercem o poder de voto. ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo - Anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. Tradução Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p. 393 – 396. Com base na leitura do texto acima em relação aos Regimes Totalitários, podemos afirmar: Escolha uma: Com a Primeira Guerra os governos de diversos países passaram por um processo de centralização do poder do Executivo, para o fortalecimento dos poderes: Legislativo e Judiciário fomentando a efetiva democracia. O governo passa a ser dirigido por um líder que é sustentado pelas elites. Com a Primeira Guerra os governos de diversos países passaram por um processo de descentralização do poder do Executivo, para o fortalecimento dos poderes: Legislativo e Judiciário fomentando a efetiva democracia. O governo passa a ser dirigido por um líder que é sustentado pelas massas, trazendo o centro do poder do exército para a política visando assim à conquista de mais áreas para sua manutenção. Com a Primeira Guerra os governos de diversos países passaram por um processo de centralização do poder no Executivo, acompanhado de um enfraquecimento do Legislativo e Judiciário fomentando a ausência de democracia. O governo passa a ser dirigido por um líder que é sustentado pelas massas, trazendo o centro do poder do exército para a política visando assim à conquista de mais áreas para sua manutenção. Com a Primeira Guerra os governos de diversos países passaram por um processo de centralização do poder do Executivo, para o fortalecimento dos poderes: Legislativo e Judiciário fomentando a efetiva democracia. O governo passa a ser dirigido por um líder que é sustentado pelas corporações multinacionais.
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1- Leia o trecho abaixo extraído do jornal Folha de São Paulo e depois responda ao que se pede: O direito internacional tem o caminho para formalizar a solução. Nosso país tem afirmado a importância do ideal da integração econômica, política, social e cultural dos povos (sim, dos povos) da América Latina na comunhão de seus interesses. O Brasil quer a formação de uma comunidade latino-americana de nações. Qual o caminho? A resposta cabe a todos e a cada brasileiro para consolidar a capacidade de contribuir para o nascimento de uma Terra nova, ou de uma nova Terra, a partir do hemisfério Sul. (CENEVIVA, Walter. Brasil nos hemisférios. In: Folha de São Paulo, 14/04/12.) Historicamente, a questão da vontade de integração e do fato de existirem “povos” da América Latina deve ser interpretado como: Escolha uma: A- Consequência da existência de sistemas e processos diversos na colonização e na integração global do continente. B- Consequência de diversidade provocada pela ausência na colonização de um sistema politico-administrativo capaz de garantir a ordem e evitar as divisões internas. C- Consequência do isolamento imposto pela administração inglesa a todas as suas colônias na América. D- Consequência de um processo histórico marcado pela colonização baseada nos mesmos princípios e formas de controle para todo o continente. ****************************************************************************************** “O território de três países sul-americanos – Equador, Peru e Bolívia – constitui o coração geográfico da antiqüíssima civilização andina. Mas outros países, como a Colômbia e o Chile, também participam, ainda que de forma mais discreta, dessa civilização, cuja influência se faz sentir até no extremo norte da República Argentina. Assim, numa extensão de quase 3 500 000 quilômetros quadrados, milhões de pessoas vivem se ajustando – às vezes sem saber – a modelos de conduta elaborados há milhões de anos. Quando falamos em civilização andina não estamos apenas nos referindo aos famosos incas, imperadores de Cuzco. Os incas foram para a civilização andina o que os romanos foram para a civilização mediterrânea clássica ou os persas para a mesopotâmia: mais um ponto final que um começo. Um simples dado cronológico porá este fato em evidência. Os incas iniciaram suas conquistas em meados do século XV e seu império tinha apenas 80 anos quando foi destruído pelos invasores espanhóis. A civilização andina, ao contrário, havia começado a formar-se milhares de anos antes. Os mais antigos povoadores do Peru ou do Equador de hoje foram contemporâneos, há 20 000 anos, do Gigante Preguiçoso e do tigre de dentes-de-sabre”. (MACERA, Pablo. As civilizações andinas. In: O Correio da Unesco. Ano 5, n. 10-11, 1977). Conforme você leu no texto: Escolha uma: A- O império inca tinha sede nos territórios que, atualmente, integram o Equador, o Peru e a Bolívia. B- As civilizações andinas, que sofreram profundo impacto com a colonização de exploração empreendida pela Espanha no século XVI, desenvolveram-se a partir do império inca. C- Os incas representaram o ponto máximo no processo de desenvolvimento das denominadas civilizações andinas. D- Os incas constituíram o ponto de referência inicial no desenvolvimento das civilizações andinas.**************************************************************************************Durante a Baixa Idade Média (séculos XII-XV), desenvolveu-se o processo de transição do feudalismo para o capitalismo. A Europa Central e Ocidental, que nos séculos anteriores vivera a estagnação econômica do sistema feudal, despertou para o Renascimento Comercial e Urbano. Assinale a alternativa que comprove essa afirmação:A- Expandiram-se as atividades agrícolas, as rotas de comércio se fecharam, surgiram as feiras e foram fundados inúmeros burgos, os quais dariam origem a novas cidades.B- Expandiram-se as atividades agrícolas, as rotas de comércio se multiplicaram, extinguiram-se as barreiras protecionistas, surgiram as feiras e foram fundadas inúmeras vilas, as quais dariam origem a novas cidades.C- Expandiram-se as atividades mercantis, as rotas de comércio se multiplicaram, surgiram às feiras e foram fundados inúmeros burgos, os quais dariam origem a novas cidades.D- Expandiram-se as atividades manufatureiras, as rotas de comércio diminuíram, surgiram as feiras e foram fundadas inúmeras vilas, as quais dariam origem a novas cidades
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Leia o texto a seguir. Que é o Terceiro Estado? Que é o Terceiro Estado? Tudo. Que tem sido até agora na ordem política? Nada. Que deseja? Vir a ser alguma coisa... O Terceiro Estado forma em todos os setores os dezenove/vinte avos, com a diferença de que ele é encarregado de tudo o que existe de verdadeiramente penoso, de todos os trabalhos que a ordem privilegiada se recusa a cumprir. Os lugares lucrativos e honoríficos são ocupados pelos membros da ordem privilegiada... Quem, portanto, ousaria dizer que o Terceiro Estado não tem em si tudo o que é necessário para formar uma nação completa? Ele é o homem forte e robusto que tem um dos braços ainda acorrentado. Se suprimíssemos a ordem privilegiada, a nação não seria algo de menos e sim alguma coisa mais. Assim, que é o Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e florescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo iria infinitamente melhor sem os outros... Uma espécie de confraternidade faz com que os nobres deem preferência a si mesmos para tudo, em relação ao resto da nação. A usurpação é completa, eles verdadeiramente reinam... É a Corte que tem reinado e não o monarca. É a Corte que faz e desfaz, convoca e demite os ministros, cria e distribui lugares etc. Também o povo acostumou-se a separar nos seus murmúrios o monarca dos impulsionadores do poder. Ele sempre encarou o rei como um homem tão enganado e de tal maneira indefeso em meio a uma Corte ativa e todo-poderosa, que jamais pensou em culpá-lo de todo o mal que se faz em seu nome. (sic) SIEYÈS, E. J. Que é o Terceiro Estado? 1789 Este texto foi extraído de um panfleto escrito pelo Abade de Sieyès, alguns dias antes da Revolução Francesa, em 1789. Baseando-se na leitura deste documento podemos afirmar: A- O Antigo Regime foi marcado, sobretudo, pela existência dos “privilégios”, ou seja, direitos adquiridos ou herdados de algumas poucas centenas de famílias nobres e membros clericais em detrimento dos burgueses e camponeses. B- O Antigo Regime foi marcado, sobretudo, pela existência dos “direitos humanos”, ou seja, direitos adquiridos ou herdados por todos os cidadãos franceses, não importando sua classe social. C- O Antigo Regime foi marcado, sobretudo, pela existência dos “privilégios”, ou seja, direitos adquiridos ou herdados de algumas poucas centenas de famílias Burguesas e membros clericais em detrimento dos camponeses. D- O Antigo Regime foi marcado, sobretudo, pela existência dos “privilégios”, ou seja, direitos adquiridos ou herdados de algumas poucas centenas de famílias Clericais em detrimento dos Nobres e Camponeses. ****************************************************************** 2- Leia o trecho abaixo aos trabalhos de Newton e sua influência no século XVIII e depois responda ao que se pede: Além disso, foi ele que com maior sucesso utilizou a Matemática para o estudo e análise dos fenômenos naturais. Razão e experimentação se aliavam no que, então, se acreditava ser o verdadeiro caminho para o estabelecimento do conhecimento científico, por tanto tempo almejado. O fato, a análise e a indução passavam a ser parceiros fundamentais da razão, (...). É ainda no século XVIII que o homem começa a tomar consciência de sua situação na história. A consciência histórica que vai se formando não será exclusiva do intelectual, mas também da classe ascendente, a burguesia, que percebe sua importância nas transformações sociopolíticas, econômicas e mesmo culturais que estão sucedendo. (ODALIA, Nilo. A liberdade como meta coletiva. In: PINSKI, Jaime; PINSKY,Carla (organizadores). História da cidadania. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2010.) Interpretando o trecho destacado à luz do que foi estudado, é correto afirmar que: Escolha uma: A- As mudanças provocadas pelo Iluminismo disseram respeito às questões relativas à produção do conhecimento científico, não chegando a influencias as reivindicações que surgiriam depois a respeito da cidadania. B- As mudanças a respeito da consciência de si e do mundo permaneceram restritas às classes mais altas, portanto, pouco importando como causa dos movimentos revolucionários que contaram com ampla participação popular. C- Os trabalhos de Newton não produziram nenhuma influência sobre o contexto histórico do século XVIII, uma vez que tais trabalhos referiam-se às ciências exatas e não tinham, portanto, nenhum conteúdo ideológico. D- Os trabalhos de Newton, associados a outros fatores, produziram o surgimento de uma outra consciência que foi determinante para os processos revolucionários do século XVIII.
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1- Leia o texto abaixo a respeito da Itália quinhentista e depois responda ao que se pede: O motivo central do humanismo renascentista talvez seja, […], a proposição de que a virtú vence a fortuna – de que a virtú serve para vencer o poder que tem a fortuna para controlar nossos negócios.[…]. Os humanistas sempre reconheceram a importância do jugo da fortuna, mas ao mesmo tempo insistiram em que um homem de virtú sempre encontrará meios de limitar e superar sua tirania. Ainda encontramos algo dessa confiança em Maquiavel e seus contemporâneos. […]. Contudo, à medida que se desenvolve a terrível história da Itália quinhentista, os humanistas do ultimo período sentiram com dor crescente viver numa era em que a virtú e a ragione não tinham mais condições de conter os golpes da fortuna. As tentativas dos republicanos no sentido de restabelecer um governo popular em Roma acabaram esmagadas quando, em 1527, os exércitos de Carlos V, amotinados e descontrolados, saquearam a cidade e deixaram seus destino à discrição das potências invasoras. … Três anos se passaram, e a última República florentina era destroçada pelos mesmos exércitos imperiais, conseguindo os Medici, finalmente, reduzir a silêncio o tradicional clamor pela liberade republicana. Diante dessas assustadoras provas de má vontade da Fortuna, a característica confiança dos humanistas começou a desfalecer e a converter-se numa sensação de crescente desamparo. E, com a perda na força da virtú, a grande tradição do republicanismo italiano foi chegando ao fim. Os começos desse declínio já se podem notar em Maquiavel, ao aceitar a idéia – fatalista, em última análise – de que, apesar dos melhores esforços do estadistas, existe um ciclo inexorável de crescimento e decadência pelo qual todos os Estados têm de passar. (SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: cia das Letras, 1998, p. 56-57.) Considerando-se o texto acima é possível afirmar a respeito da obra de Maquiavel que: Escolha uma: A- De acordo com o que foi apresentado no texto, é possível notar que o humanismo nem sempre se pautou pela absoluta confiança nas possibilidades da razão humana, denotando certo pessimismo percebido em Maquiavel. B- A obra de Maquiavel se encaixa perfeitamente na tradição humanista que considera, por princípio, a necessidade do estabelecimento de um poder central forte, absoluto, como única alternativa ao “ciclo inexorável de crescimento e decadência pelo qual todos os Estados têm que passar”. C- O pensamento de Maquiavel se inscreve na tradição humanista de absoluta confiança na razão humana para vencer as situações colocadas pela fortuna. D- O pensamento de Maquiavel não se inscreve na tradição humanista que se desenvolveu na região da Itália, uma vez seus escritos não contemplaram a importância da virtú para contornar os efeitos da fortuna. ****************************************************************** 2- Leia a notícia abaixo relativa ao governo de Hugo Chávez na Venezuela e depois responda ao que se pede: No mesmo dia em que o dono da emissora de TV Globovísion, crítica ao governo da Venezuela, foi preso por criticar o presidente Hugo Chávez, um deputado federal dissidente foi detido sob acusação de agressão a uma policial, em mais um assédio chavista à oposição no país. [...] O deputado foi algemado e detido anteontem após discussão no departamento de veículos da polícia judicial. Tramitava um documento para recuperar um carro de sua mãe, quando, alega a polícia, se exaltou pela demora e agrediu funcionários do setor, o que ele nega. (FOLHA DE SÃO PAULO. Deputado que denunciou parentes de Chávez é detido, Mundo, 27/03/2010, p. A13.) Analisando-se a situação acima à luz do liberalismo político, deve-se considerar a respeito do governo chavista que: Escolha uma: A- É um governo que não deve ser considerado liberal e democrático no sentido de que não há respeito a liberdades civis fundamentais. B- É um governo que deve ser considerado legítimo e democrático uma vez que o presidente foi eleito pelo voto popular. C- É um governo que deve ser considerado liberal e democrático porque há meios de comunicação controlados por grupos privados. D- É um governo que não deve ser considerado liberal e democrático em função da existência de corporação policial. *********************************************************************** 3- A respeito do anarquismo pode-se afirmar que: Escolha uma: A- Alguns anarquistas defendiam a forma pacífica de conquista do poder, enquanto outros defendiam abertamente a violência. B- Ao contrário do socialismo revolucionário de base marxista, o anarquismo não defende a eliminação da propriedade, mas sim sua limitação. C- A ideologia anarquista, tanto quanto o socialismo científico e marxista, defende a revolução e a ditadura do proletariado. D- Para os anarquistas apenas o Estado deve ser considerado o responsável pela opressão. **************************************************************************
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Leia o texto abaixo a respeito da Itália quinhentista e depois responda ao que se pede: O motivo central do humanismo renascentista talvez seja, […], a proposição de que a virtú vence a fortuna – de que a virtú serve para vencer o poder que tem a fortuna para controlar nossos negócios.[…]. Os humanistas sempre reconheceram a importância do jugo da fortuna, mas ao mesmo tempo insistiram em que um homem de virtú sempre encontrará meios de limitar e superar sua tirania. Ainda encontramos algo dessa confiança em Maquiavel e seus contemporâneos. […]. Contudo, à medida que se desenvolve a terrível história da Itália quinhentista, os humanistas do ultimo período sentiram com dor crescente viver numa era em que a virtú e a ragione não tinham mais condições de conter os golpes da fortuna. As tentativas dos republicanos no sentido de restabelecer um governo popular em Roma acabaram esmagadas quando, em 1527, os exércitos de Carlos V, amotinados e descontrolados, saquearam a cidade e deixaram seus destino à discrição das potências invasoras. … Três anos se passaram, e a última República florentina era destroçada pelos mesmos exércitos imperiais, conseguindo os Medici, finalmente, reduzir a silêncio o tradicional clamor pela liberade republicana. Diante dessas assustadoras provas de má vontade da Fortuna, a característica confiança dos humanistas começou a desfalecer e a converter-se numa sensação de crescente desamparo. E, com a perda na força da virtú, a grande tradição do republicanismo italiano foi chegando ao fim. Os começos desse declínio já se podem notar em Maquiavel, ao aceitar a idéia – fatalista, em última análise – de que, apesar dos melhores esforços do estadistas, existe um ciclo inexorável de crescimento e decadência pelo qual todos os Estados têm de passar. (SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: cia das Letras, 1998, p. 56-57.) Considerando-se o texto acima é possível afirmar a respeito da obra de Maquiavel que: Escolha uma: A- De acordo com o que foi apresentado no texto, é possível notar que o humanismo nem sempre se pautou pela absoluta confiança nas possibilidades da razão humana, denotando certo pessimismo percebido em Maquiavel. B- A obra de Maquiavel se encaixa perfeitamente na tradição humanista que considera, por princípio, a necessidade do estabelecimento de um poder central forte, absoluto, como única alternativa ao “ciclo inexorável de crescimento e decadência pelo qual todos os Estados têm que passar”. C- O pensamento de Maquiavel se inscreve na tradição humanista de absoluta confiança na razão humana para vencer as situações colocadas pela fortuna. D- O pensamento de Maquiavel não se inscreve na tradição humanista que se desenvolveu na região da Itália, uma vez seus escritos não contemplaram a importância da virtú para contornar os efeitos da fortuna.
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A respeito da Teoria do Direito Divino dos Reis em Bossuet, leia o texto abaixo: TEXTO I Portanto, a autoridade real (o uno) instala-se no sagrado, dotada igualmente das características da paternidade: não se constata que os homens já estão acostumados a obedecer e a não ter senão um chefe (o pai, o dono da casa etc.)? As consequências práticas do exposto são múltiplas: não há outro meio legítimo para agir contra um tirano senão a prece; aos fiéis, oprimidos pela potência pública, não resta senão sofrer, segundo o exemplo do Filho de Deus, sem resistência e sem queixas; a política vinda do Céu autoriza proclamar que os últimos na sociedade atual serao os primeiros no Céu. Entretanto, […], a autoridade real contribui para bem quando não negligencia a razão, termo que convém identificar aqui como “ser razoáel”. (RUBY, Christian. Introdução à filosofia política. São Paulo: UNESP, 1998, p. 56.) A partir da leitura do trecho acima pode-se afirmar que: Escolha uma: A- A Teoria do Direito Divino dos Reis, em seus princípios, nega toda a concepção de mundo medieval ao considerar que, neste mundo, cabe aos homens o sofrimento em busca da redenção. B- Pelo trecho acima nota-se que a Teoria do Direito Divino dos Reis defendia a tirania, ou seja, o exercício do poder em nome de interesses próprios, exclusivos. C- A Teoria do Direito Divino dos Reis concentra a autoridade no poder do soberano, considerando os súditos como incapazes de agir com autonomia. D- Na Teoria do Direito Divino dos Reis, o governante assume o papel da entidade divina, ou seja, ele será o Deus na terra. *********************************************************************************** 2- A respeito do socialismo cristão é correto afirmar que: Escolha uma: A- Foi ideologia surgida dentro da Igreja, no século XIX, em razão do crescimento das desigualdades e conflitos sociais provocados pelo avanço da forma de produção capitalista. B- Foi ideologia surgida no século XIX, entre grupos de trabalhadores cristãos, protestantes e católicos, contrária ao capitalismo e, portanto, favorável à coletivização das formas de produção. C- Foi ideologia surgida nos movimentos de trabalhadores do século XIX, com o apoio do Igreja e contrária a toda forma de autoridade e propriedade. D- Foi ideologia surgida dentro da Igreja para aproximar esta instituição dos movimentos socialistas revolucionários.
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1- Analise os argumentos abaixo sobre a relação entre museus e educação: I - A relação existente entre museus e educação vem de longa data. A concepção de museu, adotada no final do século XVIII, converteu-o em elemento essencial para os esforços governamentais em educar os indivíduos. Vistos como instituições educacionais, os museus eram postos a serviço da formação da população, revestindo-se de um caráter filantrópico e muitas vezes disciplinador. II - A mudança de paradigma na Museologia - o foco de atenção dos museus é transferido do ser humano para objeto (artefato museológico) - favoreceu o aumento de reflexões relacionadas ao caráter educativo dos museus e dos patrimônios, ampliando as ações e discussões voltadas a esta temática e conquistando espaço dentre as áreas de interesse e atuação da Museologia. III - Atividades, iniciativas, programas e projetos de cunho educativo ocupam cada vez mais espaço nas programações e agendas dos museus, de maneira freqüente e regular, e passam a constituir uma espécie de serviço ofertado ao público. IV - Os profissionais que trabalham nas instituições museológicas devem manter-se neutros. Suas convicções pessoais não devem direcionam o desenvolvimento de um campo de atuação. Estão corretas: Escolha uma: a. Estão corretas apenas I e III b. Estão corretas apenas II e IV c. Estão corretas apenas I, II e III d. Estão corretas apenas I, II e IV ___________________________________________ 2- Sobre os museus, a educação não formal e seus objetivos assinale a alternativa que NÃO corresponde aos argumentos da autora: Escolha uma: a. A aprendizagem deve ocorrer prioritariamente nas escolas e universidades, sendo estes espaços privilegiados para criar a disposição para aprender. O museu enquanto um espaço que congrega dados, informações, saberes, teorias, discursos, testemunhos, opiniões, histórias e memórias, não tem capacidade para se afirmar como espaço educativo. b. A noção de educação nos museus tem alargado-se com o passar dos anos, como um reflexo da ampliação do foco de interesse das discussões na área da Museologia, que expandiu-se das coleções ao fator humano nas instituições museológicas. c. A função educativa de um museu é pautada pelas relações que estabelece com os públicos e pelos meios que utiliza para implementar estas interações. Por conseguinte, o museu precisa estar comprometido com a formação autônoma do indivíduo para que, através dessas interações possa privilegiar a perspectiva do desenvolvimento do ser humano, cooperando para a melhoria na qualidade de vida das pessoas. d. A concepção do museu enquanto instituição educadora, tendo ou não um setor específico encarregado da ação educativa, ganha evidência sobretudo entre os profissionais do meio. Se no princípio via-se apenas o setor educativo como espaço destinado às ações educativas, hoje, cada vez mais os outros setores do museu são instigados a demonstrar o viés educacional em suas atividades. ____________________________________- 3 Analise as ações adotadas pelos museus para implementação de seu potencial educativo: I - Um museu comprometido com sua sociedade priorizará ações que direcionem seu público, contribuindo para o seu processo de transmissão das ideologias e dos discursos que pautam o pensamento dominante, privilegiando os discursos sociais estabelecidos. II - Entre as ações educativas podemos destacar que: estimulem o público a olhar criticamente, a ler os objetos e os espaços, a identificar as mensagens subentendidas, a perceber o discurso oculto na expografia, a criar novos significados, relações, narrativas. III - Muito além da visita guiada à exposição, a ação educativa precisa privilegiar a preparação para as ‘leituras da exposição’, direcionando suas iniciativas para a formação integral do ser humano. IV - A ação educativa em museus, utilizando-se de textos, atividades, visitas, palestras, etc., deve ser capaz de potencializar a construção de conhecimentos do público em sua multiplicidade, desenvolvendo um olhar curioso e investigativo no contato com a instituição e os objetos ali resguardados, visando ampliar sua capacidade crítica. Estão corretas as frases: Escolha uma: a. Estão corretas apenas II, III e IV b. Estão corretas apenas I, II e III c. Estão corretas apenas I e III d. Estão corretas apenas II e IV ______________________________________
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