A partir da caracterização e da busca excessiva pela organização, estruturação e compreensão da linguagem como um sistema formal e fechado, pela corrente Estruturalista, a vertente Pós-Estruturalista vai no caminho contrário, à medida em que se utiliza da subversão linguística para disseminar a sua percepção do texto, já nos anos finais da primeira década da segunda metade do século XX (EAGLETON, 2019).



Fonte: EAGLETON. T. Teoria da Literatura: uma introdução. Tradução de Waltensir Dutra. 7. São Paulo: Martins Fontes, 2019.



Tomando como base essa reflexão e analisando o que se obtém dela, avalie as afirmativas a seguir no que diz respeito à subversão da linguagem:


I - Implica em renovar e amplificar o que se entende pela compreensão de um texto.

II - Representa uma contestação do sistema social, imprimindo aspectos mais libertários.

III - Permite maior abertura nas relações que, até então, compunham o sentido do texto.

IV - Funciona como um ato prazeroso na percepção do texto em suas camadas constituintes.



Está correto o que se afirma em:

a.
I, II, III e IV.

b.
I e II, apenas.

c.
I, II e III, apenas.

d.
I, e III, apenas.

e.
II, apenas.
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Tomando como base o texto de Parrine (s.d), é notável que os contos de Machado de Assis tornaram-se material de estudo e ponto central da análise da autora. Pensando nos conceitos que contextualizam o gênero narrativo conto, analise os excertos a seguir e correlacione adequadamente aos termos às quais se referem, a fim de identificar qual a relação que se desenvolvem entre seus pares. Fonte: PARRINE, R. Aspectos de Teoria do Conto em Machado de Assis. Revista Eutomia. Ano II, nº 01. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/view/1902/1489. Acesso em 21 jun 2022. 1- O tamanho não é o que faz mal a este gênero de histórias, é naturalmente a qualidade; mas há sempre uma qualidade nos contos que os torna superiores aos grandes romances, se uns e outros são medíocres: é serem curtos (ASSIS, Apud PARRINE, s.d., p. 476). Fonte: PARRINE, R. Aspectos de Teoria do Conto em Machado de Assis. Revista Eutomia. Ano II, nº 01. 2- Ainda que povoada pela ironia própria do seu autor, a afirmação não está completamente descontextualizada. A preocupação com o tamanho e com a forma do texto aproxima efetivamente sua obra aos contos fantásticos criados por Poe (PARRINE, s.d. p. 477). Fonte: PARRINE, R. Aspectos de Teoria do Conto em Machado de Assis. Revista Eutomia. Ano II, nº 01. 3- A tensão desenvolvida nos contos de Machado, a reviravolta no fim do relato, os personagens que se revelam somente no epílogo de fato não são de forma alguma alheios à sua produção ficcional (PARRINE, p. 477). Fonte: PARRINE, R. Aspectos de Teoria do Conto em Machado de Assis. Revista Eutomia. Ano II, nº 01. I - Parrine elogia a produção machadiana, por meio dos aspectos narrativos que o autor utiliza, explicando que tais recursos são utilizados de propósito por ele. II - É uma reflexão de Machado de Assis ironizando mas também contribuindo com a compreensão das características do gênero conto. III - Parrine indica certas semelhanças da produção machadiana com outras obras do mesmo gênero narrativo, dando relevância ainda maior à produção do autor brasileiro. Assinale a alternativa que correlaciona adequadamente os dois grupos de informação: a. 1-II; 2-III; 3-I. b. 1-III; 2-I; 3-II. c. 1-I; 2-II; 3-III. d. 1-III; 2-II; 3-I. e. 1-I; 2-III; 3-II.
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Comparando o conto e o romance e levando em consideração essa contraposição, bem como todas as suas especificidades, é certo dizer que ambos são gêneros que compartilham do mesmo princípio de narratividade, mas são compreendidos de formas distintas em suas naturezas, principalmente em relação à percepção do texto, feita pelo leitor. Assim, considere o excerto de Cortázar: o contista sabe que não pode proceder acumulativamente, que não tem o tempo por aliado; seu único recurso é trabalhar em profundidade, verticalmente (...) o tempo e o espaço do conto têm de estar como que condensados, submetidos a uma alta pressão espiritual e formal (...) um conto é ruim quando é escrito sem essa tensão que se deve manifestar desde as primeiras palavras (CORTÁZAR apud PARRINE, s.d. p. 479). Fonte: PARRINE, R. Aspectos de Teoria do Conto em Machado de Assis. Revista Eutomia. Ano II, nº 01. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/EUTOMIA/article/view/1902/1489. Acesso em 21 jun 2022. Assim, de acordo com as reflexões do autor, e analisando o que obtém delas, avalie as afirmativas a seguir: I - Enquanto o conto desenvolve-se em um plano vertical, o romance desenvolve-se em um plano horizontal. II - O conto precisa ser “explosivo” desde o início para que possa se revelar com profundidade ao leitor. III - Aspectos, como tempo e espaço, precisam ser bem definidos no conto para que o autor consiga desenvolver melhor outros aspectos. IV - O romance também precisa apresentar essa objetividade na descrição de tempo, espaço e ambientação para tratar melhor dos personagens. Está correto o que se afirma em: a. II, apenas. b. I, e III, apenas. c. I e II, apenas. d. I, III e IV, apenas. e. I, II e III, apenas.
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