Dentre os diversos tipos de contos, alguns se destacam em meio a outros e se assemelham muito a outros gêneros narrativos, tendo em vista a intencionalidade do autor e o efeito que ele pretende criar no leitor. Nesse sentido os contos de terror, suspense ou de mistérios são considerados dentro da tipologia História de efeitos emocionais, porque causam surpresa, espanto, medo e outras reações no leitor (GRABO apud MOISÉS, 2012).
Fonte: MOISÉS, M. O Conto. In: _____. A Criação Literária. São Paulo: Cultrix, 2012.
Tendo isso em vista, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
Os contos de efeitos emocionais não utilizam de outros recursos ou de outros aspectos narrativos para construir sua narrativa,
PORQUE
podem acabar abafando ou diminuindo os efeitos emotivos que o autor pretende criar no leitor.
Analisando as asserções anteriores, conclui-se que:
a. As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
b. A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
c. As duas asserções são falsas.
d. A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
e. As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
A caracterização de um conto depende em muito do estilo literário do seu autor, ou seja, se ele é um escritor surrealista ou não.
As histórias contistas do escritor J. J. Veiga são todas surreais, no entanto, aquele autor vale-se de diversas outros recursos sem perder sua autenticidade e sem deixar de prender o leitor na sua leitura.
Eu me considero um escritor surrealista!
Devo advertir que o SURREALISMO não é um artifício linguístico, mas sim um ESTILO LITERÁRIO.
No surrealismo os contos têm um início, um desenvolvimento, porém não têm um HAPPY-END (final feliz). Jamais espere encontrar em um conto surreal um final tipo "o lobo mal invadiu a casa e devorou a vovozinha" ou "foi então que apareceu o caçador, matou o lobo mal e salvou a vovozinha". Esses tipos de finais são esperados pelo leitor em outros tipos de leituras, todavia, não acontecem em histórias surrealistas, onde as narrativas são finalizadas sempre de forma abrupta e inesperada, totalmente diferentes do que espera o leitor.
Devo lembrar também que a narrativa estrutural de um CONTO será sempre bem diferente da de um ROMANCE. O conto é um tipo literário que se caracteriza por ser curto e não apresentar uma grande e completa caracterização e descrição de personagens e de paisagens, além de ser atemporal.
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ProfessorELEILÇON
Rafavizenzzotto, você sempre poderá contar com este seu amigo, Professor Eleilçon.
ProfessorELEILÇON
Disponham todos deste amigo de vocês, Professor Eleilçon.
Lista de comentários
Resposta:
Opção "C" > As duas asserções são falsas.
Explicação:
A caracterização de um conto depende em muito do estilo literário do seu autor, ou seja, se ele é um escritor surrealista ou não.
As histórias contistas do escritor J. J. Veiga são todas surreais, no entanto, aquele autor vale-se de diversas outros recursos sem perder sua autenticidade e sem deixar de prender o leitor na sua leitura.
Eu me considero um escritor surrealista!
Devo advertir que o SURREALISMO não é um artifício linguístico, mas sim um ESTILO LITERÁRIO.
No surrealismo os contos têm um início, um desenvolvimento, porém não têm um HAPPY-END (final feliz). Jamais espere encontrar em um conto surreal um final tipo "o lobo mal invadiu a casa e devorou a vovozinha" ou "foi então que apareceu o caçador, matou o lobo mal e salvou a vovozinha". Esses tipos de finais são esperados pelo leitor em outros tipos de leituras, todavia, não acontecem em histórias surrealistas, onde as narrativas são finalizadas sempre de forma abrupta e inesperada, totalmente diferentes do que espera o leitor.
Devo lembrar também que a narrativa estrutural de um CONTO será sempre bem diferente da de um ROMANCE. O conto é um tipo literário que se caracteriza por ser curto e não apresentar uma grande e completa caracterização e descrição de personagens e de paisagens, além de ser atemporal.